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15.12.06

Sexta, 15 de dezembro (Planejamento da Contraf-CUT)


Acabamos hoje o planejamento estratégico da Contraf-CUT para o ano de 2007. Estou um prego.

Mas não tem moleza. Neste sábado, temos o planejamento do coletivo do BB para o ano de luta do Sindicato em 2007.

12.12.06

Terça, 12 de dezembro (Planejamento da Contraf-CUT)


Reunião de planejamento da Contraf-CUT para o ano de 2007. 

(hoje me reúno com minha corrente política. Entre quarta e sexta-feira, reunião de toda a diretoria executiva da confederação)

11.12.06

Segunda, 11 de dezembro (Reuniões políticas no Sindicato)


Dia de trabalho no Sindicato em São Paulo.

Tenho reunião pela manhã de minha corrente sindical Articulação.

Pela tarde, temos reunião do Sistema Diretivo do Sindicato.

Depois terei reunião do Coletivo do BB.

7.12.06

Quinta, 7 de dezembro (Reunião com BB e 3ª Marcha do Salário Mínimo)





Tivemos negociação hoje entre a Contraf-CUT e o BB aqui em Brasília.

Ontem, fizemos o dia todo de atividades na 3ª Marcha do Salário Mínimo. 


Como sempre, é muito empolgante reunir cerca de 20 mil pessoas lutando por objetivos tão importantes como o aumento do salário básico do brasileiro e pela correção da tabela do IR.

5.12.06

Terça, 5 de dezembro (3ª Marcha do Salário Mínimo e negociações com BB)


Vamos para Brasília agora à tarde, em caravanas de ônibus, para a marcha do Salário Mínimo e pela correção do IR.

A previsão é de chegarmos pela manhã, participarmos dos atos o dia todo.

Ficarei em Brasília, pois tenho negociação com o BB na quinta-feira.

30.11.06

Quinta, 30 de novembro (Jornada de 6h e assembleia sobre CCP)


Dia de trabalho na Contraf-CUT em São Paulo.

Estamos organizando atividades conjuntas entre alguns sindicatos cujas bases tenham impacto direto do não cumprimento da CCT pelo BB, no que diz respeito à gratificação de função de 55% (como SP e PR).

E hoje à noite tem assembleia do BB para instalação de CCP (Comissão de Conciliação Prévia) na base do Sind. Bancários de São Paulo, Osasco e região. Ela é fruto de 3 anos de negociação entre nós e Banco para tentar resolver de forma negociada e voluntária passivos trabalhistas.

24.11.06

Sexta, 24 de novembro (Congresso da Fetec SP)


Nesta sexta e sábado, 24 e 25, estarei no Congresso da Fetec CUT SP em Nazaré Paulista, interior de São Paulo.

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Post Scriptum:


(reprodução de matéria da Fetec e Contraf)


Congresso da Fetec SP faz balanço positivo da gestão

(São Paulo) Com 212 delegados inscritos, o 7º Congresso da Fetec SP debateu, nesta manhã, o balanço da gestão 2003/2006. A avaliação geral foi de que o trabalho realizado no último período surtiu efeitos positivos, como uma melhor organização da categoria.


A Fetec/CUT-SP teve papel decisivo na condução da campanha nacional unificada no estado de SP, com participação integrada de 14 de seus sindicatos filiados. “Essa aglutinação possibilitou avanços nessa campanha, como a manutenção da política de aumento real, melhorias na PLR e a assinatura de uma Convenção Coletiva de Trabalho válida para todos os bancários do país”, frisou a diretora da Fetec SP, Maria Rita Serrano.

Para o presidente da entidade, Sebastião Geraldo Cardozo, o trabalho dos últimos três anos foi bastante positivo. “Nessa gestão, construímos uma outra lógica de compreensão de uma nova conjuntura, com o governo Lula e inflação baixa. E é justamente essa compreensão que fará a diferença para os próximos quatros anos”.

Além da organização da campanha unificada, a Fetec SP marcou presença nas comissões de bancos e nas mesas temáticas da Fenaban, cujo resultado foi a constituição de um GT para debater formas de combater a violência nos locais de trabalho.

Por outro lado, a Fetec SP teve influência decisiva contra a privatização da Nossa Caixa. “Nossa luta até aqui foi vitoriosa, pois impediu a venda de subsidiárias do banco paulista. Acredito que nossas ações contra o uso político da instituição frente a uma série de denúncias foram determinantes. Mas temos que ter a ciência de que a questão não está resolvida, frente à reeleição do governo tucano. Isso exigirá manutenção do enfrentamento para garantir a Nossa Caixa como banco público”, destacou o diretor de Bancos Estaduais da Fetec SP, Elias Maalouf.

Os participantes do congresso também apontaram a colaboração da federação cutista na implementação de um importante instrumento de comunicação da classe trabalhadora, a Revista do Brasil, cujo mérito é contar o outro lado da história.

É certo que para esses avanços, a entidade enfrentou dificuldades, como falta de compreensão de algumas lideranças em alguns momentos e até mesmo falta de pessoas com dedicação integral. Esses fatos, no entanto, não se tornaram impedimento para a Fetec SP prosseguir em seu caminho. Muito pelo contrário, reforçaram o aprendizado para atuações futuras, cujos maiores desafios são a manutenção da campanha nacional unificada, a defesa da saúde e a construção do ramo financeiro.

Fonte: Lucimar Cruz Beraldo - Fetec SP

23.11.06

Quinta, 23 de novembro (Destaque: Jornada 6h)


Nosso dia de luta começou de madrugada.

Os diretores e funcionários do Sindicato estiveram em atividade no Complexo Verbo Divino, na região sul de São Paulo, e também no Paraná, exigindo que o BB cumpra a cláusula de gratificação de função da CCT (comissão deve ser pelo menos de 55% do piso do escriturário)

Debates com os bancários ao longo do dia foram muito bons.

Esclarecemos dúvidas sobre diversos temas.

22.11.06

Cassi: avanços só com pressão


COMENTÁRIO DO BLOG:

Esta postagem foi atualizada em 07/09/15, ao pesquisar a Cassi no site da Contraf-CUT. Eu também utilizo meu blog para guardar textos importantes ou históricos. Neste momento de novos debates sobre  a Caixa de Assistência, toda informação é relevante.


Após a matéria da Contraf sobre a Cassi, está a postagem original com a agenda e observações da época.

William Mendes
Diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)



(Matéria Contraf-CUT de 22/11/2006)




Cassi: avanços só com pressão


(São Paulo) A Campanha Nacional deste ano terminou, mas os bancários do BB precisam continuar mobilizados para que o Banco resolva os problemas da Cassi e da Previ, entre outros pontos. As negociações permanentes seguem em curso, mas sem pressão a diretoria do Bando do Brasil vai continuar empurrando a solução para as reivindicações dos trabalhadores.

“Faz mais de um ano que o BB se comprometeu a apresentar um projeto de reestruturação da Cassi. O Banco atrasou por meses e só nos apresentou sua proposta no final do semestre passado. Ela tem muitos problemas e até agora não conseguimos desatar os nós para avançarmos e fecharmos um projeto em consenso”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

De acordo com o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa, William Mendes, houve um momento, após a terceira rodada de negociações, em que a discussão sobre a Cassi travou. “Aceitamos debater vários pontos do projeto do Banco, numa demonstração de boa fé da Contraf-CUT e interesse em resolver os problemas da Cassi. Mas, numa postura incompreensível, o BB quer impor vários itens e volta a emperrar o processo negocial. Não nos resta alternativa que não seja mobilizar todo o funcionalismo e protestar para pressionar o Banco”, disse William.

“A Cassi é um patrimônio muito importante para os funcionários do Banco e sua situação financeira preocupa a todos nós. Precisamos de soluções urgentes e por isso os sindicatos devem organizar atividades e ampliar as mobilizações”, afirmou Milton Rezende, vice-presidente da Contraf-CUT.


Previ

Outro ponto importante na pauta de reivindicações dos funcionários do BB é a melhora de benefícios para os associados da Previ. Os bancários querem que o Banco utilize a reserva especial de revisão de plano, composta por parte do superávit, para aumentar os benefícios dos participantes.

“A Comissão de Empresa já reivindicou ao BB a abertura das negociações sobre esta melhoria de benefícios. Os bancários precisam ficar atentos e acompanhar de perto o desenrolar dos debates. Afinal, é o nosso futuro que está em jogo”, finalizou José Paulo Staub, representante do Paraná na Comissão de Empresa.


Fonte: Contraf-CUT


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AGENDA SINDICAL (em 22/11/06)

Dia começa com movimentação.

Contatos com companheiros dos sindicatos de São Paulo e Paraná, para exigir do Banco do Brasil o cumprimento de promessa de negociação.

Primeiro, Banco diz que cumpre a cláusula de gratificação de função da Fenaban de 55%. Agora diz que só vai aplicá-la para quem trabalha em jornada de 8 horas, deixando de fora os comissionados de 6 horas, como os colegas da CABB de São Paulo e Paraná.

A resposta da Contraf-CUT, dos sindicatos e dos bancários deve ser imediata. É o que faremos.

William Mendes
Membro da Comissão de Empresa pela Fetec CUT SP

16.11.06

Quinta, 16 de novembro (Conselho de Usuários e assembleia)


Agenda de trabalho:

Pela manhã, reunião na Contraf-CUT;

À tarde, participação na reunião do Conselho de Usuários da Cassi de SP.

À noite, assembleia dos bancários da base de São Paulo, Osasco e região - na quadra da Tabatinguera - para eleição de delegados ao 7º Congresso da Fetec CUT SP.

14.11.06

Terça, 14 de novembro


Dia de trabalho na secretaria de imprensa da Contraf-CUT.

Na reunião nacional de ontem, definimos que seguiremos com agenda de luta por banco durante todo o primeiro semestre de 2007.

13.11.06

Segunda, 13 de novembro (Artigo: Campanha Nacional 2007)


Hoje estarei o dia todo em reunião nacional de dirigentes bancários em São Paulo avaliando a Campanha Nacional deste ano e discutindo perspectivas de luta para 2007.

Apresentarei proposta de luta que já venho debatendo em alguns fóruns.


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Post Scriptum:

Segue abaixo o texto de contribuição que apresentei para os debates de construção da luta nacional dos bancários brasileiros para o ano de 2007. Na digitação para o blog, adaptei tempos verbais e sintaxe, porque não sei ao certo o dia que o apresentei. O conteúdo está intacto:


Contribuição para a Campanha Nacional dos Bancários

William Mendes (*)

Já estamos nos preparatórios da Campanha Nacional dos Bancários de 2007. Como em todos os anos, alguns temas serão de grande importância para maior ou menor sucesso no embate entre patrões e empregados.

Qual o modelo de campanha que devemos adotar? Mesa única para bancos públicos federais e bancos privados? Ou cada um por si (e o diabo contra todos)?

Quais devem ser os eixos econômicos e sociais da campanha?

Deve-se exigir perdas ("percas") de outras eras, de outros governos?

Estes são alguns dos debates que os bancários da CUT (90% da categoria) e os seus representantes sindicais irão fazer nos encontros e congressos estaduais e regionais para culminar na Conferência Nacional dos Bancários no final de julho de 2007.

Como penso que dirigente sindical deve apresentar sua opinião para fomentar o bom debate, direi aqui o que penso a respeito da Campanha Nacional de 2007 e as possibilidades que vislumbro.


PASSADO RECENTE: BANCÁRIOS LUTARAM PELA UNIDADE. OBJETIVOS DOS BANCÁRIOS

Em um passado recene, do ano 2.000 para cá, os bancários de bancos públicos e privados tinham alguns objetivos em comum e outros em particular:

- Sair da armadilha dos banqueiros de não repor ao menos a inflação em toda campanha salarial nos privados e públicos estaduais. Sair do congelamento salarial nos públicos federais.

- Não aceitar que os eventuais abonos, oferecidos pelos banqueiros, substituíssem o reajuste, causando assim perda de massa salarial real a cada ano.

- Melhorar a distribuição da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) nos privados e ter direito a ela nos públicos federais.

- Conseguir isonomia de direitos entre os ACTs (Acordos Coletivos de Trabalho, específicos por banco ou federação) e a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários), assinada com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) desde 1992 e maior conquista dos trabalhadores bancários, pois unificou direitos sociais e econômicos e proibiu salários menores por regiões como era nos anos 80.

- Conseguir isonomia de direitos entre os funcionários dos bancos públicos federais e estaduais admitidos antes e depois das resoluções 9 e 10 da então chamada CCE (Comissão de Controle das Estatais, de 1996 e 1997, do governo do PSDB/PFL), que criou um apartheid com funcionários admitidos com menos direitos sociais e menores salários.

- Junto a questões econômicas de todos os bancários, também haviam questões sociais fundamentais como lutar pelo fim da terceirização que já começava a ganhar fôlego, igualdade de oportunidade dentro dos bancos, luta contra o assédio moral e adoecimento no sistema financeiro (como Lesões por Esforço Repetitivo - LER - e doenças psicossomáticas), dentre outras reivindicações que exigiam mais direitos e condições de trabalho para a categoria.


O PRESENTE: UNIDADE SEGUE EM CONSTRUÇÃO. OBJETIVOS ALCANÇADOS

- Os bancários passaram a conseguir a manutenção do poder de compra dos salários a partir de 2004 e obtiveram ganhos reais, ou seja, índices nas campanhas maiores que a inflação dos períodos.

- Os bancários dos bancos públicos federais passaram a ter reajustes salariais anualmente, muitos direitos da CCT dos bancários foram estendidos aos trabalhadores dos públicos como ausências legais, menor desconto do vale-transporte, cestas alimentação e refeição - que eram menores ou não existiam etc.

- Os bancários da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil passaram a receber a PLR a partir de 2003, sendo ao menos igual à da categoria ou maior, com negociações banco a banco foi possível aumentar direitos a partir da PLR da Fenaban.

- Mesmo com campanha unificadas, muitos direitos específicos foram alcançados nas mesas permanentes nos bancos públicos e privados como, por exemplo, soluções para a Previ, negociação sobre a Cassi e conquistas de direitos como abonos e outros no BB, acordo aditivo do Santander Banespa com direitos acima da CCT, soluções para o PCR e plano de saúde no Itaú, volta e ampliação de direitos e readmissão de empregados demitidos ilegalmente pelo normativo RH008 na Caixa Federal, dentre outros bancos.

- Contratação de cerca de 30 mil bancários a mais no BB e na Caixa Econômica Federal.

- BB e Caixa passaram a integrar a Convenção da categoria, deixando para um aditivo os direitos maiores e/ou diferentes.


E 2007? DEVEMOS SEGUIR NA UNIDADE DA CATEGORIA

Pelo que já vivenciei como bancário do Unibanco até 1990 e como funcionário do Banco do Brasil nos últimos 15 anos, tenho a convicção de que a melhor opção para os bancários dos segmentos público e privado é continuarem unidos na luta de classe, como categoria forte e organizada e buscando suas conquistas contra um setor cada vez mais oligárquico e padronizado: os bancos.

Penso que devemos defender a todo custo a Convenção Coletiva de Trabalho com direitos econômicos e sociais para todos os bancários em nível nacional.

Não podemos cair no equívoco defendido por alguns segmentos, que querem separar os bancários por banco ou por regiões do país. A história da categoria já nos mostrou onde isso leva: enfraquecimento, perda de direitos e isolamento diante dos banqueiros e da sociedade (no caso dos bancos públicos).


EIXOS COMUNS AOS BANCÁRIOS

Nesse sistema financeiro cada vez mais automatizado e desregulamentado, os bancários de bancos públicos e privados devem lutar contra o assédio moral, o fim das metas abusivas, barrar a terceirização ilegal que pode, inclusive, inviabilizar a categoria bancária.

Em um regime de estabilidade econômica, é importante que os bancários consigam implantar e/ou melhorar Planos de Cargos e Salários na CCT e nos aditivos por banco, conjugados com aumento nos pisos por níveis de responsabilidade, ou seja, escriturários, caixas, primeiras comissões de assistentes, analistas, gerentes de contas, gerentes administrativos e primeiros gestores.

A estas bandeiras comuns devemos lutar por aumento real e melhor distribuição da PLR com distribuição de porcentagem linear além da regra já conquistada.

*William Mendes é secretário de Imprensa da Contraf-CUT

11.11.06

Fim de semana com a família


Uma fala que gosto muito de Riobaldo, personagem de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa:


"O senhor... Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso que me alegra, montão."

Também penso assim.

William Mendes

10.11.06

Sexta, 10 de novembro (BB assina CCT dos bancários da CUT)


Assinamos o Aditivo do BB à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).

É um momento histórico para os bancários do BB, por mais que alguns ainda não tenham a compreensão desta conquista.

A responsabilidade de explicar e trazer a significação histórica destes avanços na linha do tempo para aqueles que estão chegando ao BB é nossa.

Deve ser nossa tarefa no cotidiano, onde todo dia é dia de luta.

William Mendes

Representante da Fetec CUT SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil


Post Scriptum:

Esse sempre foi um dos objetivos da organização dos bancários, unificar todos numa única Convenção Coletiva de Trabalho, desde que passamos a nos organizar na Central Única dos Trabalhadores como Departamento Nacional dos Bancários (CNB) em 1985. 

É importante registrar também que além das lutas e da estratégia vitoriosa da categoria e suas lideranças e entidades sindicais, devemos reconhecer o papel facilitador a partir da eleição do Presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores, pois se por um lado ele não deu de mão beijada nenhum direito novo aos trabalhadores, por outro, aceitou negociar, e isso já faz diferença quando comparamos um governo democrático-popular com um governo que trata a questão social como caso de polícia.

9.11.06

Cassi - Negociação entre Contraf-CUT e BB


Terminou há pouco as negociações com o Banco sobre a Cassi, e outras questões específicas. A Comissão de Empresa se reunirá para avaliação e confecção do informe.

Veja a matéria:


BB diz que Cassi preocupa, mas não melhora proposta


(São Paulo) Terminou em impasse a primeira rodada de negociações com o Banco do Brasil após a Campanha Nacional. Em reunião realizada nesta quinta-feira, dia 9, não houve qualquer avanço nas discussões sobre a Cassi. 

A Contraf-CUT também cobrou respostas sobre as reivindicações da Previ, mas o BB também não trouxe nenhuma novidade. “Saímos das negociações da mesma forma que entramos, sem nada de novo. O Banco do Brasil disse que o equilíbrio financeiro da Cassi é importante e preocupa a direção. Mas na prática não faz nada para avançarmos nessa questão. Só o fato de o BB não aceitar o cumprimento do Estatuto mostra o seu descompromisso com a Caixa de Assistência e com a saúde do trabalhador”, comentou Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários. 

A Contraf-CUT apresentou ao BB um documento no qual concorda em debater o Fator Moderador, mas exige do Banco o cumprimento do Estatuto da Cassi, o aporte de recursos para recompor as reservas e a implantação do plano odontológico, entre outros pontos.

Os debates destas questões estão condicionados entre si. “Apesar da nossa disposição em negociar, o BB não quis avançar e se manteve intransigente. Não assumiu nem o compromisso de cumprir o estatuto e manteve a sua proposta anterior, que previa o investimento de R$ 200 milhões em serviços próprios, muito menos do que o Banco deve à Cassi”, detalhou Olivan Faustino, representante da Feeb Bahia e Sergipe na Comissão de Empresa. 

O Banco também propôs incluir o Plano Odontológico no Estatuto, sem implementá-lo, e não concordou em assumir as despesas referentes às doenças do trabalho, causadas pela própria empresa. 

Em relação ao fator moderador, o BB insiste que haja uma coparticipação de 15% em exames e 10% nos casos de doenças crônicas. "Primeiro, o Banco diz que a coparticipação é fator moderador, e não receita, e que só voltaria à mesa de Cassi se debatêssemos o tema. Aceitamos discutir e, é lógico, apresentamos as exceções que devem ser feitas para não prejudicar sobremaneira aos associados. Hoje a postura do Banco mudou. Já não aceita as exceções e nem diz que cumpre o estatuto. É muita incoerência para quem quer resolver os problemas da Cassi. Diante do impasse, encerramos as negociações sem avanços. Nova data deve ser marcada em breve”, afirmou William Mendes, secretário de imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa. 

Previ 

A Comissão de Empresa também cobrou respostas para as propostas apresentadas pelos dirigentes eleitos da Previ no final de 2005, como aumento do teto de benefício para 90% do salário, aumento das pensões de 60% para 80%, revisão do critério de proporcionalidade dos benefícios, revisão do teto de benefício para quem contribuiu por mais de 30 anos, melhora do benefício mínimo e aposentadoria antecipada para mulheres aos 45 anos. 

“Passado quase um ano do início dos debates, o BB até agora não nos deu respostas. Não queremos repetir a negociação da Parcela Previ, que se arrastou por mais de dois anos. Temos pressa e queremos discutir o superávit construído na Previ para que ele seja revertido em benefícios para os funcionários”, finalizou José Paulo Staub, do Sindicato dos Bancários de Curitiba. 

Fonte: Contraf-CUT

Quinta, 9/11 no DF (Sesmt do BB)


Reunião da Comissão de Empresa dos funcionários do BB na sede da Contraf-DF para organizar a negociação à tarde com o Banco.

A CEBB é formada por um representante de cada federação de bancários mais a Contraf-CUT. São 10 federações ao todo.




Post Scriptum:


Uma matéria do Seeb SP, de onde eu era dirigente sindical representante, alertava os funcionários do BB sobre a terceirização do SESMT.



BB tenta terceirização ilegal do Sesmt

Decisão do Conselho Diretor é para 14 estados


São Paulo - No dia 17 de outubro, o Conselho Diretor do Banco do Brasil anunciou decisão de terceirizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) em 14 estados. A medida contraria a Norma Regulamentar 4 (NR 4) que trata de segurança e medicina do trabalho. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) quer mobilizar todos os sindicatos para lutar contra a terceirização e defender a segurança dos trabalhadores.

A Delegacia Regional do Trabalho (DRT) do Distrito Federal já havia alertado o Banco sobre a ilegalidade, mas nada foi feito. Todas as DRT do país foram avisadas e devem autuar o Banco. Isso já ocorreu no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.

Segundo levantamento do diretor do Sindicato dos Bancários de Florianópolis, Julionir Andrightti, o Sesmt do BB encontra-se irregular desde 1995, quando a NR 4 passou por alterações. A avaliação do grau de risco das empresas de intermediação financeira, na qual estão inseridas todas do ramo financeiro, passou do nível de risco 1 para 2, o que exigiria mais funcionários alocados nos Sesmt, entre outras medidas.

“Pior do que não realizar a adequação é a decisão de aprofundar a irregularidade, ao terceirizar o setor”, denuncia William Mendes, secretário de imprensa da Contraf-CUT e representante na Comissão de Empresa pela Fetec-CUT-SP.

Segundo José Pacheco Filho, diretor do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, o BB será autuado porque não adequou seu quadro de funcionários. “Em outros bancos a prática também vem ocorrendo, e vamos lutar para que se cumpra a lei e não se terceirize. É a segurança do trabalhador que está em jogo”, ressalta Pacheco.

A Contraf alerta os sindicatos para a questão. Confira os estados em que o Conselho quer terceirizar o Sesmt:


Sul – Paraná, Santa Catarina
Sudeste – Espírito Santo
Centro-Oeste – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás
Norte – Amazonas
Nordeste – Alagoas, Ceará, Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Fonte: Seeb SP com Contraf-CUT - 08/11/2006

8.11.06

Quarta, 8 de novembro 2006 (Destaque: entrevista sobre saúde da família)


Estou em Brasília - DF.

Trabalhando na Contraf-CUT.


Providenciando um Espelho Fax (informativo eletrônico para os funcionários do BB) para os sindicatos e bancários de todo o país receberem informações sobre as negociações entre nós e o Banco no dia de amanhã, quinta 9 de novembro.


Queremos debater Cassi e Previ.


Também estamos revisando o aditivo do BB que assinaremos com o Banco na sexta-feira, 10 de novembro.



Post Scriptum:


Eu era dirigente do Sindicato e secretário de imprensa da Contraf-CUT. Neste dia, nós publicamos no site do Sindicato uma entrevista que fizemos com o sr. Aluísio Gomes para a revista Espelho Nacional outubro/2006, que nós produzíamos na Confederação cutista. 


Aluísio Gomes estava na ANS e havia trabalhado na Cassi anteriormente. Ele nos fala da Estratégia Saúde da Família (ESF) e que atuar preventivamente é a melhor forma de lidar com a saúde. 


Vejam a entrevista que completa (dez) anos! Passado todo esse tempo, os planos de saúde do mercado estão mal das pernas por causa da crise no setor e até eles pensam hoje em adotar médico de família e atenção primária.


A Cassi, no entanto, não fez o dever de casa, e praticamente parou de avançar no modelo desde essa época da entrevista. Não completou a extensão da cobertura da ESF para o conjunto da população assistida pela Caixa de Assistência e não implantou também os outros fatores fundamentais como Rede Referenciada e contrarreferência. Nós ainda não temos sequer os 415 mil participantes do Plano de Associados cadastrados, mapeados e acompanhados pela ESF em todo o país. 


Mas estamos trabalhando para isso desde que chegamos eleitos à Diretoria de Saúde da Cassi em junho de 2014, porque mais que nunca, a promoção de saúde e prevenção de doenças, monitorando quem já tem problemas de saúde, é a melhor forma de manter populações cuidadas e com controle melhor no uso dos recursos dos associados.





BB: Contraf-CUT espera avanços para a Cassi nas negociações


Veja abaixo entrevista com o secretário-geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)


São Paulo - Nesta quinta-feira, dia 9, a Contraf-CUT e o Banco do Brasil retomam o processo de negociações permanentes para debater, entre outros assuntos, os problemas da Cassi. Depois de três anos de negociações, os trabalhadores e o Banco ainda não chegaram a um acordo.

“A Cassi é muito importante para os funcionários do BB e seus familiares. Por isso precisamos construir uma proposta que atenda às necessidades da Caixa de Assistência para que ela saia desta situação problemática em que se encontra. A Contraf-CUT já apresentou uma proposta para o BB, que, por sua vez, também nos apresentou uma, mas que não atende nossas reivindicações. Precisamos urgentemente chegar a um consenso e sair deste impasse”, afirmou William Mendes, secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Estratégia Saúde da Família 

Para subsidiar os debates, O Espelho Nacional de outubro trouxe uma entrevista com Aluísio Gomes, secretário-geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e que já trabalhou na Cassi. Ele falou da estratégia de saúde da família e de outros desafios da Caixa de Assistência. Confira abaixo a íntegra da entrevista.

Saúde é atuar preventivamente 

Aluísio Gomes da Silva Júnior, secretário-geral da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, trabalhou na implantação do serviço de saúde da família no município de Niterói (RJ) e na Cassi. Nesta entrevista, ele fala das diferenças de concepção entre os planos de saúde tradicionais e a Cassi e da importância da implantação do serviço próprio.

O Espelho – Queria que o senhor conceituasse a saúde da família, explicando a diferença dela para a medicina tradicional. 

Aluísio Gomes da Silva Jr. – É uma estratégia de organização dos serviços de saúde em que os focos são as famílias em seus contextos e suas coletividades, o que é diferente do que se faz geralmente, em que o foco são os indivíduos isolados dos seus contextos. Ela é melhor sob alguns aspectos: primeiro do ponto de vista de entender o fenômeno de adoecimento e sofrimentos dos seres humanos como uma interação com o meio ambiente, em que existe uma questão social, uma questão conjuntural. O enfoque tradicional aborda só os aspectos biológicos, isolando os seres humanos. A saúde da família possibilita ver o ser humano mais amplo, como pessoa e dentro da sua família, da sua comunidade, da sua sociedade, com todos os reflexos que isso tem. A segunda questão é a possibilidade de você atuar preventivamente, acompanhando a saúde das pessoas, investindo em saúde em vez de intervir só em caso de doença. Ou seja, pressupõe que a equipe tenha um vínculo com as famílias que permita acompanhar a evolução de saúde dessas pessoas, a atuar em prevenção, intervindo na promoção de saúde, agindo precocemente em caso de aparecimento de doenças.

O Espelho – Um dos grandes problemas dos planos de saúde hoje é que existem muitas rotinas complexas ou exames pedidos até desnecessariamente, por isso muitos planos cobram muito ou têm problemas de déficit... 

Silva Jr – Na realidade os planos de saúde hoje são muito focados em cima de doenças e procedimentos, não em cima de pessoas que podem não adoecer. Então, na maioria das vezes, você pega situações que vão se agravando e que exigem muitos investimentos de cura, isso é, de diagnóstico, de intervenção, o que torna o custo insuportável. No momento em que você adota uma estratégia de acompanhamento, investimento em prevenção e promoção consegue desviar um pouco esse foco, além de possibilitar o investimento na saúde das pessoas e um possível controle melhor dos custos, uma certa previsibilidade. Por exemplo, um diabético não acompanhado pode ser surpreendido por um coma, uma situação grave que fique hospitalizado, perca um pé, fique cego. Ou seja, uma complicação não só econômica, mas principalmente social. Com a atuação você pode diagnosticar precocemente e acompanhar esse paciente, investir na saúde dele para que a diabete possa ser uma doença de convívio, não de flagelo.

O Espelho – Pois é uma doença de fácil controle... 

Silva Jr – Exato e que pode se tornar muito séria quando isso não é feito. Há também a discussão das questões emocionais. Hoje quase 70% do que se procura nos serviços médicos são queixas indefinidas, que têm muito a ver com o estresse urbano, com as preocupações das pessoas, certa angústia urbana. Os praticantes profissionais que atuam na abordagem da saúde da família têm a possibilidade de discutir esse contexto, entender esse contexto, traçar projetos de intervenção que levem em conta o estresse do trabalho, da vida da família, de todas as coisas, não só curar determinadas doenças estabelecidas.

O Espelho – Gostaria que o senhor contasse um pouco da experiência de quando trabalhou na Cassi e também na Prefeitura de Niterói. 

Silva Jr – Em Niterói, a construção do SUS vem de muito tempo, da década de 70 e com uma série de iniciativas inovadoras no campo da política pública.

Foi um dos primeiros municípios do Brasil a unificar serviços, a municipalizar determinados procedimentos e implantar uma lógica de vigilância em saúde, não de sair correndo atrás de doença. Distritalizou para conhecer melhor a cidade e, num contínuo, a estratégia de saúde da família, que foi de alguma forma dialogado com Cuba, incorporando novos procedimentos, um modo de agir da equipe diferenciado, que aumentou a cobertura das equipes e a interface com a comunidade, aumentando a possibilidade de intervenção na saúde das pessoas. Um resultado muito interessante, e isso foi implantado em 1992 e, hoje, quase 40% da população de Niterói é coberta por médicos de família com bastante sucesso, uma satisfação muito grande. A Cassi estava antenada com os movimentos que estavam acontecendo não só em Niterói, mas no mundo inteiro, com a implantação da estratégia da saúde da família.

Desde a década de 1970 trabalha-se com essa lógica na Inglaterra, no Canadá, em Cuba, ou seja, em alguns países que tiveram um salto de qualidade. Consolidada no mundo, quando a Cassi traz para dentro da sua política de saúde ela está com duas preocupações: a primeira de tentar promover saúde, de não ficar correndo atrás da doença. A segunda, a possibilidade de conhecer melhor sua clientela e oferecer serviços mais adequados, intervir mais preventivamente e, em última análise, controlar custos, tornar o sistema mais efetivo e mais eficiente.

O Espelho – Esses objetivos em relação à política de saúde da família foram atingidos? 

Silva Jr – Eu acho que vêm sendo. Estou afastado da Cassi nos últimos dois anos e meio, depois que entrei na Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, mas, pelo que tenho acompanhado, a Cassi tem sido usada como exemplo para as outras operadoras. Algumas que estão se formando agora praticamente se inspiraram na Cassi, com todas as suas políticas, lembrando que a estratégia da saúde da família não é isolada, é articulada com uma série de outras estratégias para garantir um sistema de saúde que atenda a integralidade dos problemas.

O Espelho – Uma discussão que vem dos tempos que o senhor estava lá é a necessidade ou não de rede própria para poder implantar o modelo. Há necessidade de instalá-la? 

Silva Jr – É estratégico, porque a rede própria no modelo da Cassi tem um papel muito interessante. Quando instala uma unidade dela, a Cassi passa a ter também controle sobre os prestadores, o que é um divisor de águas em situação de conflito e negociação. Por outro lado, existem poucos serviços no Brasil voltados para esse tipo de procedimento, ou seja, o sistema de saúde privado brasileiro é muito voltado para a venda de procedimentos, não é tão fácil assim encontrar equipes no setor privado disponíveis para desenvolver a estratégia da saúde da família. Isso é uma característica muito mais do sistema público que do privado. Ao tomar a atitude de montar serviços próprios, a Cassi não só garante um diferencial em relação aos concorrentes nos lugares que atua, mas também garante a assistência diferenciada para sua clientela, como criou um exemplo para o próprio mercado, que começa a correr atrás.

Contraf-CUT - 08/11/2006

7.11.06

Terça, 7 de novembro (Destaque: Sesmt do BB)


Agenda de trabalho na Contraf-CUT.

Pesquisando o tema terceirizações no BB. Em pauta o Sesmt (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) regulamentado pela NR 4.

Tem matéria disponível hoje sobre o tema:

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BB TENTA TERCEIRIZAÇÃO ILEGAL DO SESMT

No dia 17 de outubro, o Conselho Diretor do Banco do Brasil anunciou decisão de terceirizar os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) em 14 estados. 
A medida contraria a Norma Regulamentar 4 (NR 4) que trata de segurança e medicina do trabalho. 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) quer mobilizar todos os sindicatos para lutar contra a terceirização e defender a segurança dos trabalhadores. 

A Delegacia Regional do Trabalho (DRT) do Distrito Federal já havia alertado o Banco sobre a ilegalidade, mas nada foi feito. Todas as DRT do país foram avisadas e devem autuar o Banco. Isso já ocorreu no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. 

Segundo levantamento do diretor do Sindicato dos Bancários de Florianópolis, Julionir Andrightti, o Sesmt do BB encontra-se irregular desde 1995, quando a NR 4 passou por alterações. 

A avaliação do grau de risco das empresas de intermediação financeira, na qual estão inseridas todas do ramo financeiro, passou do nível de risco 1 para 2, o que exigiria mais funcionários alocados nos Sesmt, entre outras medidas. 

“Pior do que não realizar a adequação é a decisão de aprofundar a irregularidade, ao terceirizar o setor”, denuncia William Mendes, secretário de imprensa da Contraf-CUT e representante na Comissão de Empresa pela Fetec-CUT-SP. 

Segundo José Pacheco Filho, diretor do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, o BB será autuado porque não adequou seu quadro de funcionários. “Em outros bancos a prática também vem ocorrendo, e vamos lutar para que se cumpra a lei e não se terceirize. É a segurança do trabalhador que está em jogo”, ressalta Pacheco. 

A Contraf alerta os sindicatos para a questão. Confira os estados em que o Conselho quer terceirizar o Sesmt: Sul – Paraná, Santa Catarina; Sudeste – Espírito Santo; Centro-Oeste – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás; Norte – Amazonas; Nordeste – Alagoas, Ceará, Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. 

Fonte: Contraf-CUT

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COMENTÁRIO DO BLOG:

Em junho, o Sindicato de Brasília já havia forçado o BB a se posicionar sobre o Sesmt. Veja matéria reproduzida na Contraf-CUT em julho de 2006:

Bancários de Brasília forçam BB a reestruturar o Sesmt

19 de julho de 2006 - 16:16 - Banco do Brasil


(Brasília) Auditoria realizada pelo Ministério do Trabalho após denúncia do Sindicato de Brasília constatou que o Banco do Brasil descumpre a NR4, norma que determina a dotação e funcionamento de serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho (Sesmt). Desde fevereiro de 2005 o Sindicato vem reivindicando do BB o cumprimento da NR4.

Diante do descaso do banco, o Sindicato de Brasília fez a denúncia ao Ministério do Trabalho no dia 19 de dezembro último. A auditoria efetuada em maio comprovou a irregularidade e notificou a empresa a cumprir a norma, sob pena de multa.

Em audiência solicitada pela DRT no dia 12 de julho, o BB se comprometeu apresentar em 60 dias projeto completo de reestruturação nacional do Sesmt. A luta do Sindicato vale para todo o território nacional.


Fonte: Seeb Brasília

6.11.06

Segunda, 6 de novembro (Reunião Coletivo BB)


Reunião do Coletivo do BB (diretores do BB do Sind. São Paulo, Osasco e região) pela manhã.

Discutimos o planejamento de luta desta semana e vindoura para os temas inerentes tanto à base de São Paulo quanto nacionais.

À tarde: trabalho na Sec. Imprensa da Contraf-CUT.

3.11.06

Sexta, 3 de novembro (Trabalho de base)


Dia de visita à base.

Após fazer artigo sobre lutarmos contra a terceirização no BB, fui com Leonardo - diretor da Regional Osasco e colega do BB - às agências Osasco e Empresarial Osasco.

Distribuímos a Folha Bancária e o Espelho Fax alertando aos bancários para que denunciem ao Sindicato qualquer pressão ou "escala de compensação da greve" que os gestores venham a impor. O colega poderá compensar eventualmente horas de greve caso tenha disponibilidade. Não haverá desconto nem perda para as horas não compensadas.

Fizemos bons debates sobre a Cassi e problemas que dizem respeito ao PCS (Plano de Cargos e Salários). Os colegas não conseguem fazer os cursos necessários para concorrer a determinados cargos porque o próprio sistema rejeita. Levaremos os problemas para discussão com o Banco.

William Mendes

2.11.06

Quinta, 2 de novembro, feriado de Finados


Momento de relembrar nossos entes queridos, que já não estão entre nós.

Momento de lembrar que milhões de pessoas continuam morrendo pela ganância institucionalizada no sistema capitalista.

E momento de lembrar que Outro mundo é possível.

Unamo-nos para lutar por nossas causas socialistas.

William Mendes

1.11.06

Quarta, 1º de novembro (Trabalho de base)


Fizemos diversos contatos com delegados sindicais do BB para colhermos dados sobre a pressão ilegal de gestores para que os bancários compensem as horas da greve de 2006.

Usei o próprio argumento do BB (no LIC) para dizer que a hora-extra é eventual e bancário faz se quiser e puder.

Publicamos um Espelho Fax da Contraf-CUT com as orientações para os colegas não aceitarem pressão para compensar.

31.10.06

Terça, 31 de outubro de 2006




Meu dia de trabalho foi na secretaria de imprensa da Contraf-CUT.

Preparei propostas de luta para o ano de 2007. Por enquanto é para debate nos fóruns internos. O certo é que teremos que organizar os bancários e os trabalhadores do ramo financeiro, em geral, para avançar muito mais nos próximos 4 anos e termos de fato 1 milhão de representados pela Contraf.


William Mendes

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Post Scriptum:

Abaixo, temos uma foto do 1º Encontro de Comunicação da Contraf-CUT. Eu fui o secretário de imprensa da entidade na gestão entre 2006/09. Estou na mesa com Daniel Reis e Rosane Bertotti.


Com Daniel Reis e Rosane Bertotti, da CUT Nacional.

30.10.06

Segunda, 30 de outubro, pós-reeleição de Lula




Após o embate eleitoral entre o povo e os donos do poder, começamos o trabalho na segunda pela manhã na sede do Sindicato, já pensando na organização dos trabalhadores do ramo financeiro do Estado de São Paulo.

Os bancários têm em sua agenda neste mês o Congresso da Fetec-CUT SP, que debaterá a agenda de luta e objetivos a serem alcançados pelos trabalhadores do Estado pelos próximos 3 anos.


A luta de classes continua.


William Mendes

26.10.06

Eleições 2006 - Por que voto em Lula (e informes da assinatura da CCT)





Já li mensagens emocionantes de pessoas dizendo por que votam em Lula. Também já li algumas escabrosas dizendo por que não votam nele.

Para mim é uma questão bastante clara: voto em Lula porque tenho lado.


Esta eleição, principalmente o 2º turno, trouxe à tona algo que andava meio disfarçado: a sociedade está em disputa. Não existe uma suposta harmonia de classes.


Voto em Lula, pois:


Ao invés do privado, sou o público;

Ao invés do neoliberal, sou o progressista;
Ao invés da elite, sou o povo;
Ao invés do desemprego, sou o emprego formal;
Ao invés de criminalizar os movimentos sociais, sou o diálogo;

Em vez da "competência" em esconder a corrupção (e a midiaelite nem ligar);

Sou mais a competência de enfrentar o desafio da inclusão social, mesmo com a má vontade dos conservadores.

Enfim, chega dessa hipocrisia de se dizer imparcial, isento, neutro, apolítico etc.


Tudo e todos têm lado. O meu lado é o do trabalhador e do povo brasileiro.

William Mendes (bancário do BB, sindicalista, Secretário de Imprensa da Contraf-CUT e estudante de letras)


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Post Scriptum:


Dias antes, em 18 de outubro, era assinado o ACT do BB, aditivo à CCT dos bancários. Eu era dirigente tanto do Seeb SP, quanto da Contraf-CUT. Veja matéria abaixo do site do Seeb SP.



BB assina a Convenção Coletiva e PLR

PLR será paga nesta sexta, dia 20. Dias parados na greve não serão descontados


São Paulo – Os representantes dos bancários assinaram nesta quarta-feira, dia 18, o acordo coletivo e de PLR com a direção do Banco do Brasil. O Banco vai cumprir todas as cláusulas acordadas com a Fenaban, que garantem, entre outros pontos, melhoras no auxílio-creche ou babá, a ajuda de deslocamento noturno, desconto do vale-transporte, gratificação de função, gratificação de compensador de cheques e ausências legais.

Os bancários do BB receberão em até 48 horas, PLR semestral de 95% do salário, parte fixa de R$ 412, mais R$ 1.819,49 (equivalente a 4% do lucro líquido linear dividido por todos os funcionários), além do módulo-bônus que varia de acordo com a referência salarial da função. O valor total do módulo será pago para as agências que atingirem os 400 pontos do ATB e proporcional para as agências que garantirem no mínimo 325,5 pontos.

“A PLR deste ano teve um avanço no Banco do Brasil e pode servir de parâmetro para os trabalhadores de outras instituições. Agora, no BB, temos pela frente mais desafios nas negociações específicas, como o PCS, a Cassi e a questão de isonomia”, disse o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Greve – “Os bancários do BB de São Paulo, Osasco e Região, tiveram a garantia de que não haveria desconto dos dias parados nas assembleias realizadas na campanha salarial”, destaca o funcionário do BB e diretor do Sindicato William Mendes.

“Também temos garantido o acordo da Fenaban na compensação dos dias de greve, cujo prazo termina em 31/12/2006. Até que as negociações sobre o tema se encerrem, os funcionários devem aguardar, pois é nossa intenção melhorar o acordo”, acrescentou o diretor.

Para os bancários de outras praças que estenderam a greve além do dia 11, foi necessária a intervenção da Contraf-CUT para evitar que o Banco descontasse os dias parados. Além disso, a entidade garantiu para todos os funcionários um crédito extra-folha no próximo dia 20, para anular o débito dos dias parados de setembro, que será cobrado na folha de pagamento de outubro.

Fonte: Redação do Seeb SP - 18/10/2006

19.10.06

Comentário sobre a carta do "tal" trabalhador ao presidente




Eu já conhecia este texto do tal trabalhador que propõe ficar com 27,5% do salário dele e o governo ficar com os 72,5% restante, que confesso ser interessante, mas queria fazer alguns comentários. Um dos maiores problemas tributários do país tem a ver com o tipo de tributação que predomina em nossa legislação.

Do total da arrecadação tributária brasileira, ou seja, 37,37% do PIB em 2005 (PIB é toda a riqueza produzida pelo país), cerca de 60% correspondem a impostos indiretos, que incidem sobre o comércio de bens e serviços e que, portanto, quem paga a conta é o consumidor, pobre ou rico.


O governo Lula bem que tentou no início do mandato fazer uma reforma tributária, porém, com o congresso que tivemos (e que teremos novamente) é muito difícil, pois nenhum Estado ou grupamento ali representado quer ceder suas receitas e nem ser tributado.


Vale lembrar que quando nós sugerimos para as pessoas votarem em candidatos de esquerda ou partidos de esquerda para os parlamentos federal, estadual e municipal é para que haja correlação de forças nas votações dos projetos que beneficiam o povo versus os projetos que beneficiam os ricos, os empresários etc. Em 2007 teremos novamente uma Câmara e um Senado onde a grande maioria dos eleitos representa a elite.


O governo Lula tentou votar o imposto sobre grandes fortunas (citado na Constituição desde 1988) e não foi possível.


Agora convenhamos: o tal cidadão que ganha acima de R$ 2.512,08 (faixa de tributação da tabela do IR para 27,5% com redutor de R$ 502,58) está fazendo um belo exercício de retórica.


Pergunte se ele topa inverter a tributação brasileira? Pergunte se aceita diminuir a tributação sobre o consumo e aumentar a tributação sobre a renda e os bens de capital? Porque do jeito que está o Brasil hoje, cidadãos que ganham na faixa acima de 10 salários mínimos, normalmente têm plano de saúde pago pela empresa (ou subsidiado por ela), seus filhos estão nas poucas vagas das universidades públicas e ainda conseguem fazer um belo malabarismo na declaração anual do IR onde fazem a mágica de pagar alguns reais mesmo tendo vários imóveis, carros importados, aplicações financeiras etc.


Aqui é importante lembrar que a imensa maioria do povo brasileiro – cerca de 80% - tem renda inferior aos R$ 2.512,08 tributado a 27,5% pelo imposto de renda.


Para finalizar o comentário, penso ser importante lembrar que o aumento da carga tributária brasileira tem o seguinte histórico recente:


2 governos FHC: aumentou de cerca de 23% para 35,5%

1 governo LULA: aumentou de 35,5 para 37,37%

Ou seja: a carga tributária subiu 54,3% no (des)governo do PSDB/PFL, enquanto no governo LULA (PT/PCdoB) aumentou 5,26%.


A grande diferença entre os governos foi com relação ao bom uso da arrecadação pública, pois no governo atual a pobreza caiu em quase 20%, as empresas públicas que sobraram do desmonte do Estado feito pela tucanagem são rentáveis e o lucro é reinvestido no Brasil e mesmo priorizando as políticas sociais, as empresas brasileiras públicas e privadas tiveram os melhores resultados dos últimos 20 anos, ou seja, o governo LULA foi bom tanto para o povo, quanto para a chamada classe média alta (apesar do preconceito desta para com o metalúrgico-presidente).


É isto,


Abraços a todo(a)s,


William Mendes (bancário, aluno de letras da USP, sindicalista)



Post Scriptum:


Quando fiz essa postagem, havia acabado poucos dias antes a greve nacional dos bancários (no dia 11 de outubro), com as assembleias do BB e da Caixa. Vejam abaixo, matéria do Seeb SP.



Bancários do BB e da CEF aceitam propostas e encerram greve


Trabalhadores de instituições privadas já haviam aceitado a proposta da Fenaban


São Paulo – Os bancários dos bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Federal, decidiram aprovar as propostas apresentadas pelas direções das instituições e, em assembleias específicas nesta quarta-feira, dia 11, encerrar a greve em São Paulo, Osasco e Região. Os trabalhadores de bancos privados aceitaram a proposta da Fenaban na terça-feira.


Cerca de 80% dos 1.485 trabalhadores da CEF que compareceram à Quadra dos Bancários votaram pelo fim da paralisação e pela reapresentação da proposta que havia sido rejeitada na assembleia desta terça-feira. Como o banco não havia retirado a proposta, ela foi levada novamente a plenário e aprovada.

O mesmo aconteceu no Banco do Brasil: 80% dos 1.290 trabalhadores presentes à assembleia que aconteceu no Clube Trasmontano votaram pelo fim da greve e pela reapresentação da proposta que, nesta quarta-feira, foi aprovada.

Na avaliação do presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, os bancários que compareceram à assembleia não tinham tomado conhecimento da proposta em sua totalidade e por isso não estiveram na assembleia da terça-feira. “As propostas têm importantes avanços, que foram reconhecidos pela maioria dos trabalhadores. A minoria que não queria a aprovação saiu descontente, mas a assembleia é democrática e soberana e sua decisão deve ser sempre respeitada”, diz Marcolino.

Greve desta quarta - Em levantamento realizado pelo Sindicato, havia no sétimo dia de greve 243 locais de trabalho parados – 56 do BB e 187 da CEF entre agências, concentrações e departamentos –, e em torno de 10 mil bancários em greve.

Em São Paulo, Osasco e nos 15 municípios da região de Osasco há 106 mil bancários – 16 mil em bancos públicos – e cerca de 3 mil locais de trabalho – 218 do BB e 469 da CEF, contando agências, concentrações e departamentos.

As propostas - No BB, além das questões específicas, a proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é, semestralmente, de 95% do salário, mais um valor fixo de R$ 412, mais R$ 1.814 a título de distribuição linear de 4% do lucro líquido do banco apurado neste semestre, além do módulo bônus, que varia de acordo com a referência salarial da função e com o desempenho da dependência em que o funcionário trabalha.

Na CEF, além de uma série de alterações em questões específicas, a PLR prevê o pagamento de 80% do salário mais parcela de R$ 3.167.

Os trabalhadores dos bancos federais, CEF e Banco do Brasil também terão reajustes nos salários e demais verbas de 3,5% (aumento real de 0,63%).

Os funcionários de bancos privados e da Nossa Caixa voltaram ao trabalho nesta quarta-feira. Eles aceitaram, em assembleia realizada na noite desta terça, proposta de 3,5% de reajuste para todas as verbas salariais e participação nos lucros e resultados (PLR) de 80% do salário mais R$ 828 com adicional variável entre R$ 1.000 e R$ 1.500 de acordo com o lucro do banco.

Os trabalhadores de bancos privados e da Nossa Caixa representam 80% dos 106 mil bancários de São Paulo, Osasco e dos 15 municípios da região de Osasco.


Fonte: Seeb SP - Ricardo Negrão - 11/10/2006


5.10.06

Por que um blog para falar da categoria bancária?



Começo aqui a refletir acerca da categoria bancária. Refletir sobre os 16 anos que já vivi nela. Fazer um panorama das mudanças que presenciei tanto como bancário do Unibanco (de 1988 a 1990) como do Banco do Brasil (de 1992 até hoje).



Aqui será possível escrever um pouco mais sobre o que penso e que, não necessariamente, equivale ao resultado final das deliberações dos fóruns aos quais pertenço como um ser social.


Post Scriptum:


(Matéria do Seeb SP, de 5/10/06, onde eu era diretor eleito pelos bancários)




Cerca de 40% participam da greve no primeiro dia



Cerca de 39 mil bancários aderiram. Em assembleia no fim de tarde, os bancários decidiram manter a greve por tempo indeterminado


São Paulo – Os bancários fizeram nesta quinta-feira, dia 5, o primeiro dia de greve por tempo indeterminado. E cerca de 40% dos bancários de São Paulo, Osasco e Região aderiram ao movimento.



No quarto balanço feito pelo Sindicato, às 16h30, foi apurado que mais de 39 mil bancários permaneceram parados em 517 locais de trabalho entre agências e centros administrativos. Foram 91 locais parados no Centro, 45 na região da Paulista, 145 na Zona Leste, 74 na Zona Oeste, 43 na Zona Sul, 50 na Zona Norte e 69 na região de Osasco. 


No final da tarde, os trabalhadores saíram em passeata pelas ruas do Centro. Antes, na avenida São João, os bancários votaram a favor da continuidade da greve. Nesta sexta-feira, dia 6, eles fazem nova assembleia, às 17h, desta vez na Quadra dos Bancários.

A greve foi aprovada por unanimidade por mais de 1.300 trabalhadores que foram à Quadra nesta quarta-feira, dia 4.

Em São Paulo, Osasco e nos 15 municípios da região de Osasco que estão na base territorial do Sindicato, há cerca de 3 mil locais de trabalho e 106 mil bancários. As cenas de violência, que infelizmente já se tornaram tradição durante a greve dos bancários, já começam a acontecer. 

No Centro, em frente ao ABN Real da rua 15 de Novembro e no Unibanco da Praça do Patriarca a Polícia Militar ameaça os manifestantes. O Sindicato já manteve contato com o Comando da PM solicitando que os policiais se limitem a garantir a segurança dos cidadãos.

E de acordo com a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), cerca de 190 mil aderiram à greve em todo o país. A entidade representa 108 sindicatos em 24 Estados e no Distrito Federal e, juntos, representam mais de 95% dos bancários.

Vaias - Em vários locais, os bancários mostraram seu descontentamento, vaiando os banqueiros. O gesto se repetiu no Centro, e nas concentrações do Bradesco, em Alphaville, e do Unibanco, no CAU.

Apoios - Os bancários de todas as instituições também ajudaram no primeiro dia de greve por tempo indeterminado. Trabalhadores da Nossa Caixa, Caixa Federal, Banco do Brasil e bancos privados se deslocaram para outras agências a fim de convencer outros bancários a aderirem ao movimento. Vários exemplos similares foram registrados pela reportagem do Sindicato. A greve também recebeu apoio da CUT-SP.

Proposta - Os trabalhadores rejeitaram a proposta da Fenaban de 2,85% de reajuste salarial (e sobre as demais verbas) e a PLR de 80% do salário, mais R$ 823 de parte fixa, além de um adicional de R$ 750 para os bancários de instituições que tiverem crescimento de 20% do lucro líquido, ou mais, em relação ao ano passado.

"A parcela adicional da PLR é muita baixa e como seu pagamento está condicionado ao crescimento do lucro é discriminatório, pois muitos bancários deixarão de receber", acrescenta Marcolino.

Reunião - O Comando de Greve, composto por todos os diretores do Sindicato, Contraf-CUT, Fetec-CUT/SP (da base de São Paulo, Osasco e região) e delegados sindicais do Banco do Brasil e da Caixa se reuniram nesta quinta, e repetem o encontro nesta sexta-feira, dia 6, na sede do Sindicato.

Fonte: Seeb SP