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28.1.15

BB tenta esvaziar governança e eleitos propõem sacrifícios para fortalecer Cassi




*(Conselheiros retificaram informação e matéria foi atualizada na Contraf no dia 30, às 12:30h - ler AQUI)

Os Conselheiros Deliberativos eleitos foram pressionados pelo Banco do Brasil na reunião de janeiro a impedir a convocação dos conselheiros suplentes nas reuniões ordinárias, em razão da contingência orçamentária. Para os eleitos, a medida não contribui para a busca de soluções porque esvazia a governança da entidade.

Diante dessa postura e com o propósito de viabilizar a participação de todas as representações do funcionalismo, em um momento crucial para a Cassi, os Conselheiros eleitos decidiram abrir mão de parcela dos honorários e de custos com deslocamento com a finalidade de não onerar a Cassi com a participação dos suplentes.

O fato interessante foi que, após tomar conhecimento da decisão dos eleitos, os Conselheiros Deliberativos indicados pelo patrocinador decidiram também abdicar dos honorários a que teriam direito. Apesar do evidente oportunismo, o importante é que todos, eleitos e indicados, entidades associativas e conjunto de associados, participem das discussões e que a solução seja encontrada em mesa de negociação com o Banco do Brasil.



Conselheiros eleitos votam para fortalecer a governança e a Cassi

O Banco do Brasil precisa demonstrar maior interesse para encontrar as soluções necessárias para alcançar a sustentabilidade do Plano de Associados e consequentemente o fortalecimento da Cassi, entidade de saúde no modelo de autogestão compartilhada entre Corpo Social e BB.

Primeiro o BB, de forma unilateral, propõe aumento das contribuições em 50% para os funcionários da ativa e aposentados. O Banco sabe que o Estatuto da Cassi não permite alterações dessa natureza, a não ser que o Corpo Social aprove o aumento.

Propõe também um conjunto de medidas internas que aumentam as coparticipações, reduzem abonos de medicamentos e pretende criar franquia sob internação de R$ 1.500, o que prejudicaria os participantes que têm remuneração menor e também aqueles que estão adoecidos e necessitam mais da Cassi, quebrando um dos princípios basilares da entidade - a solidariedade. Os dirigentes e conselheiros eleitos votaram contra essas propostas que prejudicam os bancários e seus familiares.

Essas propostas do Banco do Brasil faziam parte da peça orçamentária da Cassi para o exercício de 2015, apresentada em dezembro pelos indicados do Banco na gestão da entidade. Como não houve acordo com os eleitos, a Caixa de Assistência iniciou o ano com orçamento contingenciado.

Durante o mês de janeiro, o BB e seus indicados foram responsáveis pela descontinuidade de um importante programa de cuidados a doentes crônicos, o PAC, que afetou mais de 10 mil participantes. A medida foi desleal porque o programa havia sido aprovado em outubro com o voto dos indicados para vigorar até abril de 2015.

Toda a discussão das divergências de propostas para a gestão da Cassi entre os representantes eleitos pelo Corpo Social e o Banco e seus indicados foram levadas para as entidades sindicais pela Comissão de Empresa da Contraf-CUT no mês de dezembro (veja aqui). Também está sendo levada ao conhecimento das entidades associativas, como ocorreu no último dia 22 na sede da Anabb (veja aqui). 



Unidade e mobilização

Os eleitos estão propondo unidade e mobilização do funcionalismo para que o Banco abra negociações para resolver a questão do aporte necessário neste momento, até que a Cassi aprofunde o modelo de Atenção Integral à Saúde, que estende para o conjunto dos associados as equipes de família (ESF), com a promoção de saúde e prevenção de doenças ao longo da vida do bancário e seus familiares. 


Fonte: Contraf-CUT

26.1.15

No dia 26 de janeiro, Contraf-CUT completa 9 anos de lutas e conquistas


História: 1º Congresso da Contraf-CUT foi realizado em 2006.

Fundada na histórica assembleia realizada em 26 de janeiro de 2006, em Curitiba, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está completando nove anos de muitas lutas e conquistas. Com ousadia, unidade e mobilização, ela ampliou o espaço de atuação da extinta Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), construída em 1992, assumindo a representação dos trabalhadores do ramo financeiro. Houve muitos avanços nesse período, mas ainda há muito por fazer.

O primeiro presidente da Contraf-CUT foi o funcionário do Itaú, Luiz Cláudio Marcolino, que também presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo e hoje é deputado estadual do PT de São Paulo. O 1º Congresso da Contraf-CUT aconteceu no dia 25 de abril de 2006, em Nazaré Paulista (SP). Vagner Freitas, empregado do Bradesco e hoje presidente nacional da CUT, foi eleito presidente.

O 2º Congresso da Contraf-CUT aconteceu nos dias 14 e 15 de abril de 2009, em São Paulo, que elegeu o bancário do Itaú e ex-secretário-geral Carlos Cordeiro para presidente. E o 3º Congresso da Contraf-CUT ocorreu nos dias 30 e 31 de março e 1º de abril de 2012, em Guarulhos (SP), onde Carlos Cordeiro foi reeleito presidente. 


O 4º Congresso será realizada este ano, em data a ser definida pela Direção Nacional da Contraf-CUT na reunião marcada para o dia 5 de fevereiro.

A Contraf-CUT coordena o Comando Nacional dos Bancários e possui atualmente 8 federações e 115 sindicatos filiados em todo o Brasil, representando mais de 90% de todos os funcionários de bancos públicos e privados do Brasil. 

A entidade é também referência internacional para os trabalhadores de todo mundo. É filiada à UNI Global Union, o sindicato mundial que representa cerca de 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços. Carlos Cordeiro é também o atual vice-presidente da UNI Américas Finanças, que organiza os bancários do continente americano.


Uma longa tradição de luta

Olhando para a história, a Contraf-CUT é a herdeira institucional de uma longa tradição de luta dos bancários brasileiros, que remonta ao início do século 20, quando os trabalhadores das casas bancárias fundaram suas primeiras associações.

Todas as conquistas da categoria foram obtidas com organização e unidade, em um século de lutas - desde a jornada de 6 horas em 1933 até os aumentos reais de salário, a valorização do piso e o avanço no combate ao assédio moral e à igualdade de oportunidades dos últimos anos.

Essa trajetória foi brutalmente interrompida pelo golpe militar de 1964 e retomada em meados da década de 1970, quando bancários, metalúrgicos, químicos, professores e outras categorias profissionais criaram o que ficou conhecido como o "novo sindicalismo", convergindo para a criação da CUT em 1983.

Com a ascensão das lutas sindicais na década de 1980, os bancários sentiram a necessidade de reorganizar suas entidades nacionais, a fim de articular a organização e as mobilizações em todo o país. Assim nasceu o Departamento Nacional dos Bancários da CUT (DNB-CUT), em 1985, sucedido de 1992 a 2006 pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT).


Muitas conquistas

Ao longo desses oito anos de muitas batalhas, a Contraf-CUT fortaleceu a unidade nacional dos bancários e esteve à frente de todas as campanhas salariais, coordenando o Comando Nacional e consolidando a convenção coletiva nacional de trabalho, que completou 22 anos em 2014, válida para funcionários de bancos públicos e privados de todo país.

Com a força da unidade nacional e da mobilização, os bancários concretizaram sonhos e ampliaram conquistas. Em 2014, os trabalhadores arrancaram aumento real pelo 11º ano consecutivo, elevação ainda maior dos pisos, melhoria na participação dos lucros, além de importantes avanços no combate às metas abusivas e ao assédio moral e na busca da igualdade de oportunidades, com a realização do II Censo da Diversidade. 

Além disso, depois de em 2013 terem desempenhado papel de destaque na árdua luta que garantiu o adiamento da votação do Projeto de Lei (PL) 4330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), que libera a terceirização para todas as áreas das empresas, em 2014 os bancários entenderam a conjuntura política que o país atravessa e, na campanha eleitoral, defenderam a importância de manter um projeto que dialoga com os trabalhadores. Com os bancos apoiando abertamente primeiro Marina Silva e depois Aécio Neves, no segundo turno, os bancários fizeram uma grande mobilização em todo o país, na qual debateram o papel dos bancos e do BC, mostrando que o que é bom para os banqueiros não é bom para a sociedade

Desafios

"Apesar de todas essas vitórias, os desafios ainda são numerosos, como o emprego decente, condições dignas de saúde, segurança e trabalho, igualdade de oportunidades, a regulamentação do sistema financeiro, uma inclusão bancária sem precarização e sem exclusões, e a proteção à vida dos trabalhadores e clientes, dentre outras demandas", destaca Cordeiro.

"Também é fundamental atuar cada vez mais na discussão de temas que mexem com os trabalhadores, como a reforma política, a democratização dos meios de comunicação e a reforma tributária. Nós, do movimento sindical, precisamos ser a referência dos trabalhadores e disputar os rumos da sociedade, buscando construir um país mais justo e solidário", aponta o presidente da Contraf-CUT.

Para ele, mesmo com os avanços conquistados, as condições de trabalho são cada vez mais precárias nos bancos. "Sabemos que os bancários estão sofrendo muito porque os bancos privados e também os públicos, seus acionistas, presidentes e executivos, se preocupam apenas com a gestão do lucro, enxergam os clientes como máquinas de fazer dinheiro e os trabalhadores como números, custos que se contrapõem a lucro". 

"Enquanto houver demissões, corte de postos de trabalho, rotatividade, baixos salários, desigualdades, assédio moral, adoecimentos, insegurança, mortes, estaremos desafiados a acabar com essas violências. O maior desafio é sermos esperança para os trabalhadores e convencê-los que lutando juntos somos fortes", conclui Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT

23.1.15

Cassi em debate: leiam matéria sobre reunião promovida na Anabb nesta quinta 22/01


Agora é oficial: BB e eleitos falam sobre a Cassi


No dia 16 de janeiro, a ANABB publicou matéria a respeito da urgência do debate sobre a Cassi. No referido texto, a Associação registrou que circulavam informações desencontradas sobre o que estava acontecendo na Caixa de Assistência. Falava-se no iminente aumento das contribuições dos associados de 3% para 4,5%, além de cortes nos direitos dos participantes, prejudicando o atendimento à saúde dos trabalhadores.

Na mesma matéria, a ANABB divulgou a realização de uma reunião no dia 22 de janeiro, em que seriam convidados todos os dirigentes eleitos da Cassi para que fossem compartilhadas informações fidedignas, de preferência a serem obtidas de fontes oficiais do BB e da Caixa de Assistência. Também foram convidados para esse evento dirigentes das entidades nacionais de representação do funcionalismo, de forma a possibilitar que, de posse das informações, fossem definidos os próximos passos na luta pelos direitos dos associados e pela sobrevivência da própria Cassi.

Assim, nesta quinta-feira, 22/01, estiveram reunidos na ANABB, dentre os eleitos da Cassi, o diretor William Mendes, a conselheira deliberativa Loreni Senger e os conselheiros fiscais João Maia e Carmelina Santos; também participaram do encontro Isa Musa (presidente da FAABB – Federação das Associações de Aposentados do Banco do Brasil), Célia Larichia (presidente da AAFBB – Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil), Sandra Miranda (presidente da APABB - Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, do Banco do Brasil e da Comunidade), Eduardo Araújo (representante da Contraf) e Gilberto Vieira (diretor da Contec).

Pela ANABB participaram o presidente da Diretoria Executiva, Sergio Riede, os vice-presidentes Fernando Amaral, Reinaldo Fujimoto e Tereza Godoy, o presidente do Conselho Deliberativo, João Botelho, e os integrantes do GAT – Grupo de Assessoramento Temático de Saúde e Qualidade de Vida, João Maia, Cláudio Lahorgue, Denise Vianna, Graça Machado, Romildo Gouveia, Aníbal Borges e Fábio Gian.

No início do encontro, o presidente da ANABB comunicou sobre a audiência realizada no dia anterior com o diretor do BB, Carlos Neri, responsável pelas relações do Banco com a governança da Cassi, para a qual compareceram ele e as dirigentes da FAABB e AAFBB, Isa Musa e Célia Larichia, respectivamente. Sergio Riede fez um relato sobre as informações e as percepções do diretor do BB a respeito da situação atual e futura da Cassi.


O que diz o BB

As principais declarações feitas pelo diretor Carlos Neri sobre o atual momento da Cassi e sobre os fatos em debate foram as seguintes:
1. “O BB pode sair da Cassi no momento que quiser, porque a legislação assim o permite, mas não o faz. Esta afirmação não é uma ameaça à Cassi, ao contrário, é mais uma prova de que o BB valoriza e quer a perenidade da Caixa de Assistência. Tudo que existe na Cassi (incluindo os programas de saúde e as CliniCassi) foi aprovado com o voto favorável dos indicados pelo Banco. Pesquisas feitas pelo BB demonstram que a Cassi é uma das principais fontes de atratividade e retenção de funcionários; por isso, seria absurda a hipótese de o BB querer sair da Cassi”;

2. “O Banco valoriza o conceito, presente na Estratégia Saúde da Família, de se investir na prevenção da saúde e não na resolução da doença, e não deseja o fim de nenhum programa da Cassi. O que o BB quer é qualidade na gestão, bom gerenciamento dos serviços e projetos, indicadores de resultado das ações da Caixa e o monitoramento/avaliação desses resultados”;

3. “Hoje, a Cassi tem cerca de R$ 1,6 bilhão em reservas, sendo R$ 800 milhões no Plano de Associados e R$ 800 milhões do Plano Cassi Família, não sendo possível o compartilhamento dessas reservas entre os dois planos. Da reserva do Plano de Associados, apenas R$ 400 milhões são reservas livres para utilização onde a direção da Cassi determinar. Os outros R$ 400 milhões são de reservas legais obrigatórias controladas pela ANS, como a PEONA – Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados”;

4. “Quando esgotadas as reservas livres, caso a Cassi utilize parte da reserva obrigatória para cobrir déficit operacional, estará utilizando recursos comprometidos e a ANS poderá concluir que a Cassi estaria entrando na condição de insolvência, podendo gerar inclusive a intervenção da ANS na Caixa de Assistência”;

5. “A Cassi vem apresentando déficits operacionais há três exercícios, os quais vêm sendo cobertos com a utilização de recursos das reservas livres. Consequentemente, as reservas livres da Cassi, mantidas as atuais previsões de receitas e despesas, devem acabar entre abril e junho de 2015, segundo os estudos atuariais e financeiros utilizados pela entidade”;

6. “A proposta orçamentária para 2015, reunidas as previsões de despesas de todas as áreas da Cassi, projetava um novo déficit anual de quase R$ 200 milhões. Para não permitir a caracterização de insolvência da Cassi, o Banco do Brasil recomendou aos conselheiros e diretores indicados que exigissem uma proposta orçamentária equilibrada”; 

7. “Por força das disposições estatutárias e regulamentares da Cassi, os diretores indicados pelo BB na Diretoria Executiva apresentaram proposta orçamentária, onde elencaram um conjunto de medidas emergenciais e temporárias (cada uma com seus respectivos custos) que, com diversas combinações, poderiam reduzir as despesas previstas no orçamento, até eliminar a previsão de déficit para 2015. Assim, evitar-se-ia a caracterização de insolvência e o consequente risco de uma intervenção do Órgão regulador, além de permitir um ambiente favorável para a discussão, durante o exercício de 2015, de medidas estruturantes capazes de perenizar o equilíbrio das contas da Cassi”;

8. “Os diretores eleitos não concordaram com nenhuma das medidas emergenciais sugeridas de cortes nas despesas e registraram voto propondo que o Banco fizesse aportes extraordinários para a Cassi de R$ 300 milhões em 2015 e mais R$ 300 milhões em 2016”;

9. “O BB está sujeito à Resolução CVM 695, que obriga o registro em balanço do compromisso com as contribuições pós-laborais, ou seja, para os aposentados. Estas contribuições estão previstas em R$ 6 bilhões no balanço do BB. E cada 1% de aumento hipotético de contribuição do BB representaria um impacto de R$ 1,3 bilhão no balanço do Banco, em função da Resolução CVM 695. Por isto, o BB descarta qualquer aumento de contribuição patronal ou aportes eventuais à Cassi, ainda mais porque o Banco já contribui com R$ 800 milhões anualmente para a Caixa de Assistência”;

10. “A proposta dos diretores indicados e o voto contrário dos eleitos subiram para apreciação do Conselho Deliberativo da Cassi, onde o impasse permaneceu e o orçamento para 2015 não foi aprovado. Neste cenário, o Conselho Deliberativo, por unanimidade (portanto com o voto dos eleitos), decidiu que só seriam mantidos gastos já contratados e os previstos no regulamento ou na legislação. Assim, todos os demais gastos da Cassi em 2015 só poderão ser efetuados se aprovados pelo Conselho Deliberativo”;

11. “Por conta dessa decisão, como o contrato com uma das empresas responsáveis por executar o Programa de Atenção aos Crônicos venceu em 31.12.2014, os indicados pelo BB no Conselho Deliberativo da Cassi não autorizaram a sua renovação, por entender ser coerente com a decisão de contingenciamento do orçamento aprovada por todos. Ademais, o Programa de Atenção aos Crônicos é utilizado por cerca de 10.000 beneficiários, ou 2,5% do universo de 400.000 vidas do Plano de Associados”.

Segundo o diretor Carlos Neri, o Banco tem propostas estruturantes para a Cassi, que visam resolver a questão do desequilíbrio constante entre receitas e despesas. Entretanto, não as pode revelar porque as mesmas ainda estão sendo discutidas internamente. Assim que autorizado, serão apresentadas a toda a governança da Cassi e a todos os associados para apreciação. Ressaltou ainda “acreditar na viabilidade e na sustentabilidade da Cassi se esse debate for permeado pela consistência técnica das propostas  e afastar-se de quaisquer interesses político-eleitorais."


O que diz o diretor eleito William Mendes 

O diretor eleito da Cassi, William Mendes, no evento realizado na sede da ANABB, confirmou a situação de contingenciamento do orçamento para 2015. Entretanto esclareceu o seguinte:
1.  “É verdade que a reserva geral da Cassi é de R$ 1,6 bilhão. Também é verdade que são cerca de R$ 800 milhões para cada plano, e que esses se dividem entre reservas livres e reservas obrigatórias. O Plano Cassi Família está equilibrado porque é possível corrigir as contribuições anualmente pela inflação da saúde ou por previsões atuariais”;

2. ”A Cassi vem convivendo com déficits no Plano de Associados durante toda a última década (2005 a 2014). Por conta desses déficits é que houve a alteração estatutária de 2007, em troca de aportes extraordinários e da assunção pelo Banco do cumprimento do Estatuto também para os funcionários pós-97. Depois disso, vários outros aportes fizeram com que os déficits não fossem percebidos, tais como a contribuição sobre o 13º salário, a contribuição de dependentes indiretos e o BET. Ao longo dos últimos dez anos, aproximadamente, R$ 1 bilhão de déficit foi coberto por receitas extraordinárias”;

3. “Na realidade, o grande gerador de déficits é o modelo chamado ‘fragmentado’, que permite um acesso aos serviços de saúde de forma desorganizada, e por isso o sistema não se sustenta. A Cassi cuida de 750 mil vidas (Plano Associados e Cassi Família) e o modelo só tem cadastradas na Estratégia Saúde da Família 160 mil pessoas. Por isso, a proposta que foi apresentada na Cassi pelos dirigentes eleitos aos dirigentes indicados pelo BB é pelo aprofundamento da implantação do modelo de Atenção Integral à Saúde com acesso prioritário ao Sistema de Serviços de Saúde pelas CliniCassi ou pela Rede Referenciada. O BB aprovou a implantação do modelo desde 2001, mas até hoje o sistema não foi ampliado para todos os usuários da Cassi. A proposta dos dirigentes eleitos é que o BB faça aportes extraordinários para a Cassi até que se complete a implantação do modelo em todo o país”;

4. “A proposta dos diretores eleitos para a manutenção do equilíbrio financeiro da Cassi não se limita aos aportes financeiros extraordinários por parte do BB como alega o Banco. Ao contrário, a proposta dos diretores eleitos é a extensão do direito ao modelo de Atenção Integral à Saúde para o conjunto dos associados, modelo que traz melhores resultados em saúde e sustentabilidade em países como Canadá, Inglaterra e Holanda”; 

5.  “A proposta de elevação da contribuição dos associados de 3% para 4,5%, como medida estruturante, foi apresentada formalmente na Diretoria Executiva da Cassi pelos dirigentes indicados pelo BB. Tendo em vista o impasse na Diretoria, a proposta foi encaminhada para apreciação pelo Conselho Deliberativo. No Conselho, os indicados pelo BB decidiram propor primeiramente a discussão e aprovação de medidas temporárias, deixando as medidas estruturantes para serem debatidas posteriormente. Entretanto, a redação proposta para cada sugestão de medida temporária afirmava que a medida teria validade até que fosse aprovada a proposta de aumento da contribuição dos associados de 3% para 4,5%, o que, do ponto de vista dos eleitos, impediu suas apreciações. Não se pode aceitar que o ônus do ajuste recaia apenas sobre os associados, quando a Cassi é administrada de forma compartilhada”;

6. “A alternativa proposta pelos indicados pelo BB de criar franquia de R$ 1.500,00 para internações, por exemplo, seria mais cruel para as pessoas que ganham menos, porque comprometeria um percentual maior de seus salários. Aprovar isso seria quebrar, na prática, o princípio da solidariedade entre os associados”;

7. “Com relação ao contingenciamento provocado pela não aprovação do orçamento, vale registrar que as propostas de aplicação temporária para equilíbrio do plano, sugeridas pelo Banco, suspendendo recursos para alguns programas, trariam um equilíbrio imaginário. Isto porque a suspensão de programas como o PAC - Programa de Atenção aos Crônicos - pode levar a que as pessoas atendidas pelo programa venham a ser internadas com custos para a Cassi muito superiores aos do programa”;

8. “Ainda com relação ao PAC, o Banco não foi leal ao orientar seus indicados a não renovar o contrato a partir de 1º de janeiro de 2015, sob a alegação do contingenciamento orçamentário. Em 2014, o programa havia sido prorrogado para até abril de 2015, pelo Conselho Deliberativo. Para pressionar os eleitos, os indicados rejeitaram a proposta de renovar o contrato dos prestadores desse serviço a partir de 1º de janeiro de 2015”;

9. “Os dirigentes eleitos não podem aceitar a implantação de propostas emergenciais sem que sejam examinadas as suas naturezas. Toda medida emergencial para garantir o equilíbrio da Cassi é passível de ser discutida, desde que tenha como referência a proposta estruturante que garanta o equilíbrio mais perene da Cassi, sem prejuízo da saúde dos funcionários do BB”;

10. “Na Cassi existem, atualmente, duas propostas antagônicas para o equacionamento estrutural do Plano de Associados. Uma que se propõe a resolver o problema apenas onerando os associados, e outra que busca aprofundar o modelo de Atenção Integral à Saúde, com promoção da saúde e prevenção de doenças novas ou de agravamento de doenças existentes”.

Durante o evento na ANABB, os participantes da reunião fizeram diversos questionamentos ao Diretor William Mendes, especialmente em relação ao modelo de atendimento defendido pelos eleitos. William respondeu que a proposta não está totalmente fechada e que há espaço para discussão com as entidades do funcionalismo para aprimoramento.


A posição das entidades presentes 

Os representantes das entidades presentes ao encontro na ANABB, coerentemente com o disposto no convite recebido, decidiram socializar todas as informações obtidas com todas as entidades representativas dos funcionários do BB, e promover, conjuntamente, uma nova reunião para a primeira quinzena de fevereiro, convidando todas as entidades representativas de funcionários do BB, para debate de propostas a serem definidas e apresentadas ao BB e à governança da Cassi.

Todos os presentes comprometeram-se a divulgar para seus associados ou representados as informações, sem prejuízo de seus respectivos comentários e opiniões.


Posicionamento da ANABB 

A ANABB entende que, neste primeiro momento, era imprescindível colher informações diretas das fontes que têm poder decisório na vida da Cassi. Antes de mais nada, o conjunto de associados precisa saber exatamente o que pensam os dirigentes da Caixa de Assistência e do BB. Com estas informações, é possível agora avançar no debate sobre as propostas para superar, em primeiro lugar, o momento de orçamento contingenciado e, posteriormente, discutir e decidir, com rapidez e segurança, sobre o futuro da Caixa de Assistência e de seus associados. Vale ressaltar mais uma vez que nenhuma proposta de aumento de contribuição dos associados pode ser feita sem consulta ao corpo social.

Muitas ideias diferentes surgirão. Algumas talvez sejam antagônicas. Por isso, vai ser necessária muita disposição para o diálogo e persistência para conquistarmos um futuro sustentável para a Cassi.

Só conseguiremos êxito se, mesmo diante de divergências, tivermos a maturidade de tratarmos as pessoas e as entidades com respeito. Não podemos tratar os nossos potenciais aliados como inimigos. Precisamos focar naquilo que nos une para construir, coletivamente, o futuro que desejamos.


Fonte: Anabb

20.1.15

TV Bancários: Cassi em debate com William Mendes (23/12/14)


Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Estou em férias neste mês de janeiro. No entanto, vou interromper minhas férias nesta semana para atender ao convite da Anabb para participar de uma reunião na sede da entidade em Brasília sobre a nossa Caixa de Assistência - Cassi.

Aproveito para disponibilizar o vídeo da TV Bancários com uma entrevista a mim (na véspera do Natal) falando justamente sobre a nossa Cassi. Mais uma vez, agradeço na figura do companheiro Eduardo Araújo o convite feito e a oportunidade que o Sindicato dos Bancários de Brasília me concedeu para falar de nossa querida Caixa de Assistência.

Nós temos objetivos muito claros na gestão da Cassi e estou há sete meses explicando Brasil afora sobre nossos projetos, os problemas que encontramos e as propostas que temos para avançar no modelo de sistema de saúde que acreditamos e a consequente sustentabilidade tanto financeira como em melhores resultados em saúde para o conjunto dos associados.

Abraços e peço que as lideranças compartilhem a entrevista.

William Mendes


16.1.15

Metalúrgicos obtêm vitória com readmissão e encerram greve no ABC


COMENTÁRIO DO BLOG

Essa vitória da luta unitária e solidária dos metalúrgicos do ABC contra a demissão de seus companheiros de trabalho é um belo exemplo a ser seguido por nós bancários do BB da ativa e aposentados neste momento em que o Banco ataca nossos direitos em saúde na Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi). Peço unidade e mobilização para exigir que o Banco do Brasil faça as contribuições extraordinárias necessárias para aprofundar o modelo de sistema de saúde que já era para ter sido implantado e não o foi e o Banco está lá na gestão de forma ininterrupta desde 1996. NÃO aceitamos redução de direitos ou aumento de mensalidade sem negociação e sem o banco fazer a sua contribuição à Cassi.



Mobilização garante que 800 metalúrgicos 
na Volks voltem ao trabalho

A luta dos metalúrgicos e metalúrgicas do ABC e da CUT garantiu nesta sexta-feira (16) a reintegração dos 800 trabalhadores demitidos arbitrariamente no final de 2014 pela Volkswagen, além de abono salarial e Participação dos Trabalhadores nos Lucros e Resultados (PLR).

"Nós garantimos que R$16.576 sejam pagos aos trabalhadores a título de PLR e abono ainda no mês de janeiro, que os 800 trabalhadores fossem reintegrados e também a abertura de um Programa de Demissão Voluntária, que não é para todos os trabalhadores da fábrica", afirma Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. O Programa de Demissão Voluntária (PDV) será aberto a um grupo de cerca de 2.500 trabalhadores.

"Essa luta foi feita com base nos direitos e para garantir os direitos. Exercemos o direito de greve, à luta e ao direito de manifestação. Tivemos todas as premissas do que é fazer a boa luta. A assembleia de trabalhadores vibrou em dois momentos: no anúncio da readmissão dos companheiros e no anúncio do pagamento dos abonos em 20 de janeiro", complementa.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a remuneração salarial terá reajuste pela inflação mais aumento real a partir de 2017 com garantia de emprego até 2019, como havia na proposta anterior. Em 2016, o valor terá reajuste pelo INPC integral.

Para Carmen Foro, presidenta da CUT em exercício, a reintegração dos metalúrgicos e metalúrgicas dispensados é simbólica. "O sucesso da luta dos trabalhadores do ABC representa também a vitória contra outras possíveis demissões que se desenhavam em outras partes do Brasil".

Carmen ressalta, ainda, a necessidade de união e trabalho conjunto para os trabalhadores terem suas pautas atendidas. "É incomparável a força dos trabalhadores quando são solidários, quando lutam, quando se organizam. A greve, a mobilização, atuação do sindicato, a solidariedade dos trabalhadores foi decisiva para essa readmissão". 


Fonte: CUT

14.1.15

Contraf contesta em jornal intenção do BB de aumentar mensalidade da Cassi





A Contraf-CUT elaborou um Espelho especial Cassi com o posicionamento dos representantes dos trabalhadores e com informações completas sobre a intenção da direção do Banco do Brasil de obrigar a Caixa de Assistência a aumentar a mensalidade dos associados em 50%, passando a cobrar 4,5% dos salários dos ativos ou dos benefícios dos aposentados. Aquilo que havia sido divulgado como boato foi apresentado à Cassi pelos diretores indicados pelo Banco, que além disso levaram proposta de suspender programas de saúde, tal como o PAC, plano que visa a dar tratamento adequado a cerca de 10 mil pacientes crônicos e reduzir o número de dias de internação. 

Veja aqui O Espelho Especial Cassi, que também está disponibilizado na seção downloads do site www.contrafcut.org.br. A Contraf-CUT orienta os sindicatos a imprimirem o jornal e divulgarem nas agências do BB nesta sexta-feira 16.

O banco quer equilibrar a situação da Cassi onerando somente os associados e não aceita fazer qualquer desembolso. Esta é a informação extraoficial obtida pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.


Mobilizar para impedir retrocesso

Os sindicatos e dirigentes eleitos da Cassi não aceitam solução que onere somente os associados. Defendem o aprofundamento da Estratégia de Saúde da Família, fortalecendo as Clinicassi, investindo na medicina preventiva, melhorando o atendimento aos associados e reduzindo despesas. Este é o modelo de saúde mais avançado existente no mundo hoje.

"O banco sabe muito bem que qualquer aumento de mensalidade depende de alteração estatutária, que só pode ser feita pelo voto dos associados. Em vez de dialogar e negociar com os representantes dos associados, quer apelar para corte de direitos. O movimento sindical não vai aceitar as pressões do Banco e vai organizar a luta pelo fortalecimento e preservação da Cassi", adverte Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. 


Fonte: Contraf-CUT

Centrais Sindicais emitem nota conjunta criticando Governo Dilma (PT) por ataque a direitos sociais



Nota das Centrais Sindicais - Em defesa dos direitos e do emprego

Reunidas na sede nacional da CUT em São Paulo, as centrais sindicais brasileiras - CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB - vêm à público manifestar sua posição contrária às duas Medidas Provisórias do Governo Federal (MP 664 e MP 665) editadas na virada do ano, sem qualquer consulta ou discussão prévia com a representação sindical dos trabalhadores e trabalhadoras que, em nome de "corrigir distorções e fraudes", atacam e reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e, ainda, estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas.

As medidas incluídas nas duas MPs mencionadas prejudicam os trabalhadores ao dificultar o acesso ao seguro-desemprego com a exigência de 18 meses de trabalho nos 24 meses anteriores à dispensa, num país em que a rotatividade da mão de obra é intensa, bloqueando em particular o acesso de trabalhadores jovens a este benefício social. As novas exigências para a pensão por morte penalizam igualmente os trabalhadores: enquanto não se mexe nas pensões de alguns "privilegiados", restringem o valor do benefício em até 50% para trabalhadores de baixa renda.

As Centrais Sindicais condenam não só o método utilizado pelo Governo Federal, que antes havia se comprometido a dialogar previamente eventuais medidas que afetassem a classe trabalhadora, de anunciar de forma unilateral as MPs 664 e 665, bem como o conteúdo dessas medidas, que vão na contramão do compromisso com a manutenção dos direitos trabalhistas.

De forma unânime as Centrais Sindicais reivindicam a revogação/retirada dessas MPs, de modo a que se abra uma verdadeira discussão sobre a correção de distorções e eventuais fraudes, discussão para a qual as Centrais sempre estiveram abertas, reafirmando sua defesa intransigente dos direitos trabalhistas, os quais não aceitamos que sejam reduzidos ou tenham seu acesso dificultado.

As medidas, além de atingirem os trabalhadores e trabalhadoras, vão na direção contrária da estruturação do sistema de seguridade social, com redução de direitos e sem combate efetivo às irregularidades que teriam sido a motivação do governo para adotá-las. Desta maneira, as Centrais Sindicais entendem que as alterações propostas pelas MPs terão efeito negativo na política de redução das desigualdades sociais, bandeira histórica da classe trabalhadora.

As Centrais Sindicais farão uma reunião com o Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República no dia 19 de janeiro, em São Paulo, na qual solicitarão formalmente a retirada das referidas medidas pelo Poder Executivo e apresentarão suas propostas.


As Centrais Sindicais também expressam sua total solidariedade à luta contra as demissões de trabalhadores e trabalhadoras da Volkswagen e Mercedes Benz ocorridas também na virada do ano e consideram que a sua reversão é uma questão de honra para o conjunto do movimento sindical brasileiro. As Centrais Sindicais consideram inaceitável que as montadoras, empresas multinacionais que receberam enormes benefícios fiscais do governo e remeteram bilhões de lucros às suas matrizes no exterior, ao primeiro sinal de dificuldade, demitam em massa.

As Centrais Sindicais também exigem uma solução imediata para a situação dos trabalhadores e trabalhadoras das empreiteiras contratadas pela Petrobrás; defendem o combate à corrupção e que os desvios dos recursos da empresa sejam apurados e os criminosos julgados e punidos exemplarmente. No entanto, não podemos aceitar que o fato seja usado para enfraquecer a Petrobras, patrimônio do povo brasileiro, contestar sua exploração do petróleo baseada no regime de partilha, nem sua política industrial fundamentada no conteúdo nacional, e, muito menos, para inviabilizar a exploração do Pré-Sal. As Centrais também não aceitam que os trabalhadores da cadeia produtiva da empresa sejam prejudicados em seus direitos ou percam seus empregos em função desse processo.

Por fim, as Centrais Sindicais convocam toda sua militância para mobilizarem suas bases e irem para as ruas de todo país no próximo dia 28 de Janeiro para o Dia Nacional de Lutas por emprego e direitos. Conclamam, da mesma forma, todas as suas entidades orgânicas e filiadas, de todas as categorias e ramos que compõem as seis centrais, a participarem ativamente da 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, prevista para 26 de Fevereiro, em São Paulo, para darmos visibilidades às nossas principais reivindicações e propostas.

São Paulo, 13 de Janeiro de 2014.

Assinam as centrais

7.1.15

7º Boletim - Eleitos da Cassi defendem Sistema Integrado para combater fraudes




Os diretores e conselheiros eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil divulgaram nesta quarta-feira (7) a edição número 7 do boletim Prestando Contas Cassi, abordando as perspectivas e os desafios para o ano de 2015.

Entre os desafios, está a implantação de um Programa de Excelência do Relacionamento, cuja base é o Sistema Integrado de Serviços de Saúde da Cassi, que foi apresentado ao Banco e às suas representações na gestão compartilhada no segundo semestre de 2014. 

Clique aqui para ler a íntegra do boletim.

Os diretores eleitos da Cassi também alertam para a questão da sustentabilidade do sistema e da necessidade de que o Banco faça contribuições extraordinárias no exercício 2015-2016, para que o novo modelo seja implantado e para que o sistema fique menos à mercê de imposições externas, o que tem sido responsável por graves crises nos sistemas público e privado de saúde no Brasil e no mundo.

O Boletim ainda traz análise da reportagem sobre a máfia das próteses, exibida pelo programa Fantástico no último domingo (4), que denunciou a ação de fabricantes, vendedores e profissionais de saúde que atuam para ganhar milhões de reais, com a prática de cirurgias desnecessárias que colocam em risco a vida dos pacientes, além de trazer sérios prejuízos aos planos de saúde e ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

"É fundamental que avancemos no Sistema Integrado de Serviços de Saúde da Cassi porque o modelo expõe menos os associados e familiares a essas máfias e maus profissionais, que só querem auferir lucro às custas da saúde das pessoas", afirma o diretor eleito William Mendes. 


Fonte: Eleitos da Cassi


2.1.15

Agenda Cassi 2015 - Fortalecer a Cultura do Pertencimento e avançar na Atenção Primária



(atualizado às 10:20h de sábado 3/01) 


Olá companheir@s, amig@s e colegas do Banco do Brasil,

Estou saindo em férias neste mês de janeiro a partir de segunda-feira 5. 

Apesar de estar cansado porque trabalhei muito servindo à nossa Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil e também ao movimento social e de representação dos trabalhadores, de onde sou oriundo, estou com uma energia imensa em minhas veias, coração e mente por causa da certeza que tenho em congregar pessoas e entidades representativas do funcionalismo do BB no intuito de fortalecer a nossa entidade e, juntos, superarmos dificuldades comuns de um plano de saúde de autogestão, comuns inclusive ao longo de sua história de setenta anos e comuns aos sistemas de saúde em geral.

Nós vamos repetir o intenso trabalho interno de buscar e construir consensos na gestão, sempre defendendo a manutenção e a ampliação dos direitos dos associados da Cassi, vamos continuar melhorando como pessoa diariamente para agregar pessoas e opiniões também no intuito de fortalecer a nossa Caixa de Assistência, uma das principais conquistas do funcionalismo do Banco do Brasil.

Estarei preparado o ano inteiro para falar com milhares de participantes e associados, estarei à disposição para apresentar nossos projetos e defendê-los em qualquer instância de poder representativa e que queira somar esforços para fortalecer nosso sistema de saúde de autogestão. Não medirei esforços para cumprir nossos objetivos no mandato de Diretor de Saúde da Cassi.

Peço o apoio de tod@s aquel@s que querem bem à Cassi e que acreditam que nossa Caixa de Assistência deve avançar no modelo de promoção de saúde e prevenção de doenças, que deve disponibilizar o modelo de Atenção Integral à Saúde com unidades de atendimento CliniCassi e Redes Referenciadas em todas as bases para atender bem ao conjunto dos participantes da nossa entidade.

Conclamo sindicatos, entidades representativas, Conselhos de Usuários, lideranças do Banco do Brasil, governança da entidade e todos os maravilhosos e abnegados funcionários da Cassi a nos unirmos para fortalecer nossa entidade de saúde e ao final do ano de 2015 termos dado passos importantes para que tod@s se sintam "participantes" e "Associados" da Caixa de Assistência, sejamos nós da ativa ou aposentados, dependentes ou dos Planos Cassi Família e funcionários da Cassi.

A Cassi é de todos nós. Ela está à disposição de mais de 900 mil pessoas e se precisar de informações sobre qualquer questão, fale conosco porque estamos fazendo um trabalho de dar transparência à gestão, de abrir as portas da Cassi para os participantes e o conjunto de entidades associativas que os representam.

Acredito muito no fortalecimento da Cassi enquanto Caixa de Assistência que atende a seus participantes solidariamente e que também conta com esse mesmo conjunto de participantes para protegê-la por ser ela uma entidade de saúde dos trabalhadores inserida em um "mercado" de saúde.

É isso.

Temos muitos projetos em andamento para atender melhor aos participantes e para dar mais sustentabilidade à nossa Caixa de Assistência. Contamos com o apoio do conjunto de envolvidos da comunidade Banco do Brasil.

Vou descansar um pouco e recarregar as baterias.

Eu sou um militante e dirigente que acredito nas causas que defendo e não meço esforços para cumprir as tarefas que me designaram.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi