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30.10.14

Agenda de luta - Cada um tem a sua tarefa no front da guerra (de Classes)


Lá vou eu fazer uma postagem para meia dúzia de leitores. O mais sinistro é que sei que a ampla maioria de meus companheir@s e amig@s não lê o que eu escrevo, mas aqueles que podemos chamar "adversários" ou opositores políticos leem. Mas eu tenho insistido em manter esse blog de minhas representações (sindical e agora de gestor de saúde) porque eu não poderia mudar minha tentativa de ser transparente nos meus mandatos concedidos pelos trabalhadores só porque o público principal para o qual eu presto contas desde 2006 não lê ou acompanha. (o blog tem contador e muitas vezes escrevo para umas dez pessoas)

Por outro lado, pode ser que eu decida por parar de publicar minha prestação de contas via blog ou rede social porque dá muito trabalho e, ao longo de tantos anos, muitas vezes optei por dormir menos que o necessário para alimentar meu blog. Cada dia está mais difícil fazer isso porque juro que estou trabalhando quase 24 horas por dia para achar formas de implantar as mudanças e melhorias que nos propusemos para os participantes da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, que votaram em nós em abril deste ano.

Vou pensar seriamente em só fazer o boletim mensal Prestando Contas Cassi daqui adiante. É uma questão de custo benefício. Estou no meu limite físico e psicológico e não tem escala alguma o esforço de comunicação que fiz nestes anos aqui no blog.


CONTEXTO POLÍTICO PÓS-ELEIÇÃO DE DILMA (PT) E DO CONGRESSO É DE PERSPECTIVA RUIM PARA A ESQUERDA PROGRESSISTA DESARTICULADA (E POR CONSEQUÊNCIA, PARA A CLASSE TRABALHADORA). AVALIO QUE HÁ UM RISCO GRANDE DO POVO TER ELEITO O PROJETO DO PT NO VOTO, MAS DE NÃO LEVARMOS AS PROPOSTAS ADIANTE POR GOLPES JURÍDICOS-MIDIÁTICOS-LEGISLATIVOS.

O contexto político e sindical que estamos vivendo no Brasil me deixa muito triste e me sinto impotente porque meu papel na luta do movimento social de esquerda está definido pelos próximos quatro anos. É na "burocracia" como diriam, é na gestão de plano de saúde e, é claro, que a totalidade de meu tempo estará lá.

Estou e vou continuar doando minha energia, minha inteligência e até minha saúde para ser gestor eleito da Cassi. 

Acredito que muita gente não conseguiria ter a noção real do quanto é dura, desgastante e difícil a vida diária de alguém que chegou para mudar, para superar a mesmice, que chegou para não se acomodar e deixar o tempo passar até o final do mandato recebendo um salário razoável, enfim, muita gente não conseguiria mensurar o quanto é trabalhoso melhorar uma entidade de autogestão em saúde, num modelo que defende promoção de saúde - o oposto do "mercado" de saúde -, que tem recursos limitados, que enfrenta problemas criados diariamente pelo próprio mercado que visa lucro, boicotes diversos, legislação contrária ou que engessa mudanças etc.

Mas os poucos que me conhecem, sabem que eu sou insistente, que tenho resiliência e resistência, que tenho foco e que sei quem sou e atuo com gana para cumprir o que me determinaram.


O movimento social de esquerda e mais progressista que se uniu para derrotar o retrocesso e a onda fascista capitaneada pelo PSDB, Imprensa Golpista e elite rentista sofreu, está sofrendo e sofrerá um ataque ininterrupto pelo impeachment da presidenta eleita; pela aprovação de leis no congresso contra a classe trabalhadora; bem como sofrerá tentativas de golpes com cunho fascista apoiados por quase metade da população, pouco preparada com formação política na educação formal brasileira.

As forças conservadoras e fascistas, que detêm poder econômico e a estrutura secular de poder do Estado, conseguiram cooptar e direcionar uma massa de gente "alienada" (no sentido clássico da palavra) contra as forças progressistas. 

Mesmo após as eleições presidenciais vencidas por Dilma Rousseff do PT, uma massa gigante de brasileiros segue sendo alimentada pelos detentores do poder econômico e midiático para terem ódio ao PT, ódio aos movimentos sindicais mais combativos, e ódio às minorias mais organizadas de negros, LGBT e gente que era pobre e miserável e que hoje melhorou devido ao modelo de governo do PT. Para piorar, acho que estamos com dificuldades em organizar o movimento social progressista - com unidade combativa. Acho que faltam lideranças. 

Eu não estou mais na lide diária de organização da classe trabalhadora. Meu papel agora é outro. Quem decidiu isso foi o meu sindicato e a companheirada com a qual estivemos na luta desde 2002, quando fui eleito dirigente sindical.

Falei para algumas lideranças que logo após a apuração dos votos no domingo 26, seria preciso chamar e organizar toda a militância progressista que fortaleceu e ajudou a eleger o projeto de um Brasil de todos e focado na inclusão social, representado por Dilma Rousseff na disputa de 2º turno PT x PSDB. 

Sugeri que o movimento sindical voltasse para as bases já nesta semana para prepará-las para defender seus direitos sociais e a vontade popular. Eu aprendi isso como dirigente: logo após uma assembleia decisiva, o papel das lideranças não era descansar, MAS O CONTRÁRIO - IR PARA AS BASES NO DIA SEGUINTE, PARA DISPUTAR A VERSÃO DE FINAL DE EMBATE POLÍTICO.

O que estamos vendo é o ataque e a organização fantástica da direita cooptando partidos da "base aliada" (ex: PMDB), que em tese estariam alinhados ao projeto de governo eleito do PT. Há um golpe em construção por parte da direita contra a vontade e soberania populares demonstradas nas urnas na eleição presidencial 2014.

Na minha opinião, o movimento sindical, o movimento partidário de esquerda, os movimentos sociais e aqueles que defendem os avanços propostos pelo projeto de Dilma Rousseff estão dormindo, estão dando sopa. Estão lassos.

Mas como eu disse, minha tarefa é outra agora. Estou com muito trabalho pela frente na gestão da Cassi e muitos, muitos desafios. Chega de falar por hoje. Estou com sono, estou esgotado e não posso estar cansado porque minha luta também não terá fim até maio de 2018.

Se fosse eu que estivesse na obrigação de dirigente sindical, partidário, ou de grupos sociais, EU ESTARIA NAS BASES TODOS OS DIAS conversando, formando politicamente os trabalhadores e preparando a mobilização de rua, porque os próximos anos no Brasil serão próximos à guerra civil, se não chegarmos a ela. Mas já disse e confesso, o meu papel central é na gestão da Cassi e isso não é pouca coisa. Todos nós definimos assim.

William Mendes
Diretor Eleito de Saúde da Cassi
Ex-diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

24.10.14

Diretores eleitos da Cassi: perspectivas com projetos em disputa nas eleições


William Mendes e Mirian Fochi afirmam:
projetos são antagônicos.

Neste domingo, dia 26 de outubro, o povo brasileiro vai às urnas para escolher quem será presidente da República para o mandato de 2015-2018. Os projetos apresentados por Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) para a classe trabalhadora de nosso país são antagônicos e sinalizam perspectivas futuras distintas para todos os que vendem a sua força de trabalho aos capitalistas e detentores dos meios de produção.

De uma coisa nós, dirigentes eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), temos certeza por sermos bancários de empresa pública e representantes da classe trabalhadora: a luta de classes seguirá após o resultado da eleição e as conquistas dos trabalhadores e do povo brasileiro continuarão a vir através da organização nos locais de trabalho e da mobilização e lutas dos segmentos sociais organizados, como sempre foi - a exceção é para aqueles 5% de pessoas que vivem de rendas, heranças e propriedades (esses ganham em qualquer governo).

Não vamos aqui repetir uma enxurrada de números e gráficos para mostrar o quanto os governos do PSDB e do PT foram diferentes em relação aos efeitos para os bancários do Banco do Brasil. As redes sociais e nossos sindicatos já demonstraram isso para os trabalhadores.

Citamos apenas alguns fatos entre 1995-2002 (PSDB) e entre 2003 e 2014 (PT) porque eles têm impacto direto na gestão da nossa Caixa de Assistência e nas perspectivas de perenidade do maior plano de autogestão do país.

Entre 1995 e 1999, o PSDB sucateou e destruiu as bases do maior banco público do país (BB) para privatizá-lo a preço de banana. Reduziu 50 mil postos de trabalho de um segmento social que tinha bons salários e direitos adicionais maiores que os previstos na legislação. Congelou o salário daqueles que sobreviveram ao massacre (69 mil bancários) e, após uma luta heroica dos sindicatos em 1997/98 diante da falta de funcionários, o BB abriu novos concursos sem direito trabalhista algum além da CLT e da Constituição Federal de 1988. O PSDB originou uma geração de bancários pós-1998 pejorativamente chamados de "genéricos".

A Cassi tem modelo de custeio baseado na folha de pagamento do patrocinador, o Banco do Brasil, e com a redução de 50 mil funcionários e o congelamento salarial por praticamente 8 anos de PSDB, imaginem vocês o caos que foi para a Caixa de Assistência sobreviver àquela década! Sobrevivemos, mas foram anos difíceis.

Entre 2003 e 2014, o PT recontratou milhares de postos de trabalho (115 mil). Os Governos Lula e Dilma não deram direito algum de mão-beijada. Mas há uma diferença fundamental entre governos tucanos e governos petistas: os tucanos tratam movimento social como caso de polícia. Não adianta somente a luta organizada por direitos sociais e trabalhistas. O PSDB não negocia, não recebe os trabalhadores. Vejam os exemplos dos trabalhadores de categorias estaduais nas últimas décadas: é demissão e polícia contra metroviários, professores, policiais, movimentos estudantis, movimentos por moradia etc.

Entre 2003 e 2014, os bancários se reorganizaram e fizeram lutas e greves fortes e unificadas com negociações concomitantes com os governos do PT e a Fenaban. Os bancários avançaram nos direitos e nos reajustes salariais nestes 12 anos porque o tratamento do PT com os movimentos sociais é de mais diálogo

Nós estamos falando de perspectivas de lutas e não que tudo seja uma maravilha. Com as lutas sob os governos do PT, o Banco do Brasil recontratou 50 mil bancários, os salários tiveram aumentos reais entre 25% e 40% (pisos e demais verbas). Os direitos retirados dos pós-1998 tucano foram reconquistados e a Cassi teve mais perspectivas de avanços.

Se, por um lado, a gestão e a busca de sustentabilidade de um plano de saúde são difíceis por diversos fatores como inflação médica, novas tecnologias, aumento das demandas de saúde, modelo fragmentado de gestão ao invés de modelo centralizado com equipes de família e uso otimizado de rede, e envelhecimento da população; por outro lado, a perspectiva de negociação com BB e governo após mobilização e luta dos bancários é maior. Já fizemos negociações com avanços nos anos 2000 por novas receitas para a Cassi e estamos novamente buscando diálogo com o banco para avançar na gestão da Caixa de Assistência. Os debates não estão sendo fáceis, mas estão acontecendo.

Enfim, nós não temos dúvidas em afirmar que o projeto de Dilma, que propõe seguir avançando na criação de empregos, na política de valorização dos salários, que firmou compromisso de seguir fortalecendo os bancos públicos, que afirma categoricamente que a prioridade do governo são as questões da classe trabalhadora é o melhor projeto para termos perspectivas de lutas e conquistas.

É evidente que os representantes dos trabalhadores estão sempre dispostos a negociar com os capitalistas, independente do partido do governo de plantão, mas, como dissemos acima, os governos dos tucanos sempre mostraram que não nos respeitam e que movimento de trabalhadores é caso de polícia.

Colegas do BB e familiares: neste domingo, nós votamos e pedimos votos para Dilma e depois é continuar lutando muito porque só a luta unitária e organizada é que traz avanços. E, para dificultar os avanços, teremos ainda o Congresso Nacional mais conservador e contrário aos trabalhadores das últimas décadas.

Abraços

William Mendes
Diretor eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi

Mirian Fochi
Diretora eleita de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi


Fonte: Diretores eleitos da Cassi, publicado originalmente na Contraf-CUT

23.10.14

Artigo: O que Aécio Neves quer dizer com sanear e profissionalizar?


Maria Rita Serrano, Fernando Neiva e Rafael Matos.

No primeiro debate após o primeiro turno das eleições presidenciais, realizado pela Band no último 14 de outubro, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) apresentaram suas propostas para os bancos públicos. Enquanto a presidenta manteve o discurso da prioridade aos programas sociais, o tucano saiu-se com a frase: 'É claro que nós não vamos privatizar os bancos públicos, nós vamos sanear, dar transparência'.

E o que, exatamente, seria esse saneamento, essa 'limpeza' - para usar um dos sinônimos da palavra - proposta por Aécio Neves? 

Necessariamente, dizer que não vai privatizar não significa menos riscos para o trabalho desenvolvido pela Caixa e pelo Banco do Brasil hoje e para os direitos de seus trabalhadores. Esse 'sanear' pode representar muito bem uma palavrinha muito usada pela cartilha neoliberal: as famosas 'reestruturações', que tantas demissões causaram nos anos 1990, sob governo de Fernando Henrique Cardoso. 

Talvez esse sanear não seja mesmo privatizar, mas sim fechar a Caixa e o BB, já que o ministro da Economia num eventual governo Aécio, Armínio Fraga, já deixou claro que não sabe o que vai "sobrar" dos bancos públicos. 

Outra palavra usada pelo candidato tucano, e que causa não só estranheza como muita desconfiança, é profissionalizar. Ora, 99,9% dos empregados da Caixa Federal são concursados. Apenas na presidência e nas 12 vice-presidências estão pessoas indicadas para ocupar os cargos. Os concursos da Caixa Federal estão entre os mais concorridos. O mesmo ocorre no Banco do Brasil, cujos trabalhadores igualmente enfrentam concursos disputadíssimos - ali, além do presidente, são nove as vice-presidências. Qual é, então, a profissionalização a que Aécio Neves se refere?

Nós, empregados da Caixa Federal e do BB, conhecemos o dia a dia da empresa e as ações desenvolvidas pelos governos Lula e Dilma. Muitos viveram os anos neoliberais de FHC e sabem das consequências daquele período para os brasileiros e os trabalhadores. É hora de refletir e, principalmente, ter clareza do que nos espera como cidadãos e funcionários de um banco público. Você tem? 

Fernando Neiva e Maria Rita Serrano são representantes eleitos dos empregados no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal. 

Rafael Matos é representante eleito dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil.


Fonte: Contraf-CUT

20.10.14

Agenda de luta na Gestão da Cassi



Olá companheir@s, colegas do BB e amig@s,

Começamos a semana de luta e gestão na Caixa de Assistência. A semana será cheia.

Já nesta segunda-feira 20 temos leitura de toda a pauta da reunião da Diretoria Executiva da terça. Saí de madrugada de Osasco SP para ir para Brasília e já fui lendo as questões da Cassi para a semana.

ATO EM DEFESA DO BB E DEMAIS EMPRESAS PÚBLICAS

Na hora do almoço, estive aqui em Brasília em importante ato na praça do cebolão, em defesa do Banco do Brasil e demais bancos e empresas públicas devido à reta final das eleições presidenciais, que apresenta para os eleitores dois projetos antagônicos para o Brasil e o povo brasileiro.

Um projeto representa a continuidade dos avanços conquistados pelo povo trabalhador com os governos de Lula e Dilma. E a valorização e fortalecimento das empresas públicas como o nosso BB. O movimento social organizado e os trabalhadores do BB, através de seu 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, decidiram apoiar a candidatura de Dilma Rousseff do Partido dos Trabalhadores, por entender que nesta há perspectivas de avanços.

O outro projeto é o da volta ao passado, o do retrocesso, o dos governos elitistas e contra o povo trabalhador. É o projeto representado pelo tucano Aécio. Não aceitamos retrocesso e volta aos trágicos tempos de PSDB no governo do país.

SEGUINDO AGENDA CASSI

Na terça 21, além da reunião da Diretoria Executiva, teremos a reunião prévia dos eleitos do Conselho Deliberativo da Cassi. O BB também tem prévia com os seus indicados no CD e na Diretoria.

Na quarta 22 teremos a reunião do Conselho Deliberativo da Cassi. Os diretores ficam à disposição dos conselheiros e conselheiras.

Na quinta 23 teremos agenda interna de trabalho.

É isso. Boa semana a tod@s nós da classe trabalhadora.



É DILMA DE NOVO COM A FORÇA DO POVO!

18.10.14

Agenda Cassi - Planejamento Estratégico na Sede e ida ao RS



Fiquei encantado com a organização e a militância 
de nossos participantes do RS. Abraços a tod@s.

Olá companheir@s, colegas do BB e amig@s,

Estamos finalizando mais uma semana de gestão na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

Nesta semana, realizamos entre os dias 14, 15 e 16 a etapa final do Planejamento Estratégico das diretorias dos eleitos. Começamos em setembro este trabalho de definir as prioridades da gestão sob a ótica dos eleitos pelo corpo social da Cassi. 

Agradeço ao Banco do Brasil pela cessão do espaço da Gepes para nosso planejamento no modelo de imersão de grupo que tanto utilizei nos últimos anos na área de formação da Contraf-CUT.

Neste planejamento, fizemos um processo de ouvir os funcionários da Cassi porque acreditamos muito em fazer uma gestão participativa e dar pertencimento a tod@s que estão envolvidos no funcionamento da Caixa de Assistência, sejam os funcionários, sejam os participantes e suas entidades representativas.

No início de setembro, já havíamos reunido todos os gestores das Unidades Cassi dos Estados e do Distrito Federal, bem como os gestores da Central Cassi (Leia aqui). Foram três dias apresentando as propostas dos eleitos para a Cassi e ouvindo dos gestores as demandas e sugestões de melhorias na Rede de Atendimento aos participantes (as unidades e as 65 CliniCassi).

Desta vez, reunimos todas as gerências de nossas áreas da Sede da Cassi para também revisitar o planejamento da Cassi para os próximos quatro anos. Ouvir e envolver nossos gerentes e funcionários tanto nos faz aprender mais sobre a Caixa de Assistência - porque o corpo funcional detém o conhecimento técnico da entidade -, como dá pertencimento a eles sobre o projeto que defendemos para a Cassi. Foram mais três dias de imersão profunda pensando a Cassi que queremos para os participantes.

Agradecemos o apoio que nos prestou os professores Samuca e Evilásio da UNB. E a todos os funcionários das nossas diretorias.


"A prática como critério da verdade"


É isso, nossa gestão é baseada na prática daquilo que sempre defendemos. Acreditamos em uma gestão participativa. 

O retorno que tivemos dos funcionários nos deixou felizes porque o caminho é árduo quando falamos em gestão em saúde, pois os recursos sempre são limitados. Porém, são melhores as possibilidades de encontrar soluções quando há envolvimento do corpo funcional e dos participantes e suas entidades representativas (como estamos fazendo nos Estados).



Pré-Conferência de Saúde de Santa Maria - RS


Fiquei feliz de poder cumprir meu compromisso com os participantes da Caixa de Assistência no Rio Grande do Sul. Quando estive na reunião do Conselho de Usuários do RS em julho (Leia aqui), ao ser convidado para conhecer a experiência deles nas pré-conferências no interior do Estado, disse que faria o possível para participar de pelo menos uma delas.

O pessoal organizador do Conselho de Usuários e da Cassi percorre as quatro cidades do interior onde estão as CliniCassi em uma van. Uma cidade por dia. Pelotas, Santa Maria, Caxias do Sul e Passo Fundo. Nelas, reúne dezenas de associados e elegem os representantes voluntários.


Vejam a grande participação de nossos associados da
Caixa de Assistência no RS.

Saí de Brasília na quarta 15 bem cedo, peguei um voo para POA. Depois fui de carro até Santa Maria (290 km) com o companheiro Tremarin, Conselheiro Deliberativo eleito. Participei do evento e fiquei encantado com a energia dos colegas e com o exemplo de democracia participativa e exercício de voluntariado de todos. 

Agradeço em nome da Cassi o belo trabalho realizado pelo Conselho de Usuários do RS, liderado e coordenado pelo companheiro Maeda. Peguei um ônibus para voltar a POA, dormi algumas horas na cidade e voei para Brasília na madrugada de quinta 16 para finalizar o planejamento.


Ainda na terça 14, à tarde, tivemos uma longa reunião da Diretoria Executiva porque a pauta estava bem extensa. Tivemos que construir consensos, mas ao final conseguimos avançar em prol da Cassi.

Bom, é isso. Foi uma semana de muito trabalho.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)



ELEIÇÕES 2014


PRESIDÊNCIA - VOTO DILMA ROUSSEFF PT

O Partido dos Trabalhadores tem os melhores projetos para a classe trabalhadora e o povo brasileiro.

16.10.14

Contraf-CUT assinou acordo e BB creditou a PLR do primeiro semestre


Cerimônia de assinatura foi no hotel Maksoud Plaza, em SP.
Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT.

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta segunda-feira 13, em São Paulo, o acordo coletivo do Banco do Brasil, aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que inclui reajuste de 8,5% no salário (2,02% de aumento real), reajuste de 9% no piso (2,49% de ganho real) refletindo na tabela de antiguidade do PCR e também na carreira de mérito, além de avanços nas substituições. O ato ocorreu depois da assinatura da CCT entre as entidades sindicais e a Fenaban, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, destacou a importância do Banco do Brasil participar da mesa conjunta de negociação com a Fenaban, o que vem ocorrendo desde 2004, ao mesmo tempo em que negocia e assina acordos para as demandas específicas. Ele destacou a importância da participação dos bancários do BB na campanha.

"Queremos parabenizar a forte greve do funcionalismo do BB em todo o país, que arrancou a nova proposta do banco, com destaque para o aumento real pelo 11º ano consecutivo, o reflexo do reajuste de 9% do piso na curva do PCS e o fim do banco de horas", salientou. 

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o conjunto de propostas do banco, juntamente com a proposta global da mesa da Fenaban, traz avanços significativos para os trabalhadores, depois de um longo período de negociações. 
O reajuste maior no piso dialoga com todos os segmentos do funcionalismo e terá impacto imediato para mais de 40 mil funcionários. 

"Consideramos também um grande avanço a volta da substituição dos gerentes de módulo nas PSO e nas agências que têm somente uma gerência média. É uma forma de acabar com o desvio de função dos caixas e, ainda, melhorar a pontuação e a qualificação para processos seletivos dos funcionários", acrescenta o dirigente sindical.

Segundo Wagner, para o grupamento de comissionados, algumas propostas contemplam reivindicações antigas, como o bloqueio das estações de trabalho dentro da jornada e, ainda, em relação à gerência média, uma cláusula que trata da forma de cobrança nas unidades, vinculada ao protocolo de resolução de conflitos, que trata principalmente das metas abusivas e suas consequências nas condições de trabalho dos funcionários.

"Os cursos sobre assédio moral e sexual, clima organizacional e mediação são também avanços, que futuramente avaliaremos os seus resultados, mas a mesa temática sobre Gestão de Disciplina e Penas (Gedip) será muito importante para discutirmos e alterarmos a responsabilidade pecuniária dos funcionários em várias situações de risco de negócio que estejam sendo feitas indevidamente" afirmou.

Pagamento da PLR

Durante a assinatura do acordo, o BB comunicou que o crédito da PLR do primeiro semestre seria realizado nesta segunda-feira. Já as diferenças salariais serão pagas na folha deste mês de outubro, enquanto o acerto dos vales refeição e alimentação ocorrerá em novembro.

Confira os valores da PLR do primeiro semestre:

Escriturário: R$ 3.254,27
Caixas: R$ 3.685,42
Comissionados - quantidades VR
. Primeiros Gestores: 1,33
. Demais Gestores: 1,13
. Primeiro Nível Assessoramento UE: 1,13
. Gerência Média: 1,11
. Demais analistas e assessores: 1,11
. Comissionados FG e FC (plenos): 1,06

Para efeitos de comparação, o balanço deve utilizar o valor recebido de PLR no segundo semestre de 2013 e reduzir 1,5% devido a redução do lucro do banco nos primeiros seis meses deste ano.

Principais cláusulas do acordo específico com o BB

- Reajuste de 8,5% (2,02% de aumento real) nos salários e benefícios, como negociado com a Fenaban.

- Reajuste de 9% (2,49% acima da inflação) do piso em toda a carreira do PCR.

- Substituição de Gerente de Módulo nas PSO - Módulo Suporte Operacional (SOP) por caixas, conforme instruções internas.

- Substituição de funções gerenciais nas Unidades de Negócios com somente uma Gerência Média, conforme instruções internas.

- O BB contratará dois mil funcionários, sendo mil até 31 de dezembro de 2014 e mil até 31/12/2015.

- O banco retroagirá a 1º de setembro de 2005 a pontuação de mérito dos caixas. Os efeitos financeiros e o pagamento serão retroativos a 1º de setembro deste ano. 

- Elevação do valor da Unidade de Saúde de R$0,36 para R$0,55 (52%).

- O BB pagará Vantagem em Caráter Pessoal (VCP) por 120 dias para descomissionamentos de funcionários que tenham mais de 5 anos na comissão; excluídos os descomissionamentos por sanção disciplinar e por desempenho (3 ciclos avaliatórios).

- Instalação de mesa temática sobre Gestão de Disciplina e Perdas (Gedip).

- Pagamento em dinheiro de todas as horas extras prestadas (fim do banco de horas).

- O banco bloqueará, até dezembro de 2014, o acesso às estações de trabalho para todos os funcionários que estiverem com a jornada de trabalho encerrada no ponto eletrônico. 

- O BB disponibilizará aos funcionários o pagamento do vale-transporte em dinheiro, observadas as regras do programa.

- O novo curso "Conciliação: Mediação para Gestores" passará a ser pontuado nas oportunidades do sistema TAO para concorrências às funções de Gerente Geral em Unidades de Negócios.

- O banco desenvolverá curso sobre Assédio Moral e Sexual, incentivando a participação de todos os funcionários, com pontuação para as concorrências a funções gerenciais.

- O BB disponibilizará no mínimo 30 turmas da Oficina Gestão do Clima Organizacional, a fim de capacitar gestores a aprimorar o clima de suas unidades.

- O banco permitirá, de outubro a dezembro de 2014, a realização de jornada extraordinária, vinculada ao Plano de Funções, na forma das instruções normativas que tratam do assunto. 

- Na questão da igualdade de oportunidades, além de uma correção em relação à pontuação de mérito dos delegados sindicais, o banco também corrigirá a PLR dos dirigentes sindicais que recebem menos que seus pares com o mesmo cargo. São contemplados os dirigentes cedidos para as entidades que detinham cargo comissionado à época da cessão e a fórmula segue a regra do acordo dos demais funcionários. O BB era o único banco que pagava PLR menor para os dirigentes sindicais.

- Renovação do Acordo Coletivo (acordo marco) sobre CCV por 2 anos, sem cláusula de suspensão de ações judiciais por 180 dias.

- Prorrogação por mais três meses da possibilidade de realização de horas extras para os funcionários que aderiram a funções gratificadas, na forma prevista no plano de funções;

- Reclassificação das faltas de greve realizadas no primeiro semestre de 2013, por conta do plano de função;

- Realização de mesa temática sobre CABB.

(Atualizado dia 14/10, às 17h30) 

Fonte: Contraf-CUT

13.10.14

Contraf assina convenção coletiva e acordos com BB, Caixa, BNB e HSBC


Solenidade de assinatura da CCT com a Fenaban foi
realizada em SP. Crédito: Jailton Garcia - Contraf-CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com a Fenaban na tarde desta segunda-feira 13, em São Paulo, a 23ª Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), conquistada com a greve na Campanha Nacional 2014, que garante aumento real de salário pelo 11º ano consecutivo, além de avanços nas condições de trabalho, como os mecanismos de combate às metas abusivas e ao assédio moral. A solenidade foi realizada no hotel Macksoud Plaza, em São Paulo. 

Além da CCT, as entidades sindicais assinaram também no mesmo local os acordos aditivos específicos com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil (BNB), além do acordo de Participação nos Resultados (PR) com o HSBC.

A CCT e o acordo de PLR já estão disponíveis na seção de Convenções e Acordos no site da Contraf-CUT.

"Essa foi mais uma campanha com a força da unidade e da mobilização da categoria, que conseguiu, em um período mais curto de tempo que nos anos anteriores, após intensas negociações, conquistar aumento real de salário e valorização do piso, contribuindo para avançar na distribuição da renda no Brasil, que tem a sexta maior economia mas ainda é um dos 12 países mais desiguais do planeta", avalia o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.

Cordeiro destaca também outros avanços importantes. "Essa campanha não teve apenas vitórias econômicas. Tivemos importantes avanços na questão da saúde e condições de trabalho, combatendo o adoecimento e o afastamento de bancários. A proibição de cobrança de metas passa a abranger não somente SMS, mas qualquer outro meio eletrônico. Além disso, os bancos assumiram o compromisso para que o 'monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho' ". 

"A partir de agora, o bancário que se sentir pressionado por cumprimento de metas, colocando em risco sua saúde física e mental, terá mais um canal de denúncias, que é o sindicato, e os bancos terão prazo para dar uma resposta sobre o caso", enfatiza o dirigente sindical.

"Os bancários merecem os parabéns. Desde 2004, já acumulamos aumento real de 20,7% nos salários e de 42,1% nos pisos. Além disso, os bancários conquistaram avanços nas negociações específicas com os bancos públicos e uma conquista no HSBC", salienta.

Cordeiro também aponta a importância da continuidade da discussão dos resultados do II Censo da Diversidade para, a partir dos resultados, serem tomadas medidas para acabar com a exclusão e a discriminação dentro dos bancos. Ela ainda frisou a necessidade de fortalecer o processo de negociação permanente, através das mesas temáticas, buscando aprofundar os debates e construir novas conquistas para a categoria. 


As principais conquistas da Convenção Coletiva

Reajuste - 8,5% (2,02% de aumento real).

Piso portaria após 90 dias - 1.252,38 (9% ou 2,49% de aumento real).

Piso escritório após 90 dias - R$ 1.796,45 (9% ou 2,49% acima da inflação).

Piso caixa/tesouraria após 90 dias - R$ 2.426,76 (salário mais gratificação mais outras verbas de caixa), significando reajuste de 8,87% e 2,37% de aumento real).

PLR regra básica - 90% do salário mais R$ 1.837,99, limitado a R$ 9.859,93. Se o total ficar abaixo de 5% do lucro líquido, salta para 2,2 salários, com teto de R$ 21.691,82.

PLR parcela adicional - 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.675,98.

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Antecipação da PLR

Primeira parcela depositada até dez dias após assinatura da Convenção Coletiva e a segunda até 2 de março de 2015. 

Regra básica - 54% do salário mais fixo de R$ 1.102,79, limitado a R$ 5.915,95 e ao teto de 12,8% do lucro líquido - o que ocorrer primeiro.

Parcela adicional - 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2014, limitado a R$ 1.837,99.


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Outras verbas

Auxílio-refeição - R$ 26,00 (R$ 572,00 ao mês), reajuste de 12,2%, ou 5,5% de aumento real.

Auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta - R$ 431,16. (Somados, os auxílios refeição e cesta-alimentação resultam em R$ 1.003,13 por mês, o que representa reajuste de 10,76%).

Auxílio-creche/babá (filhos até 71 meses) - R$ 358,82.

Auxílio-creche/babá (filhos até 83 meses) - R$ 306,96.

Gratificação de compensador de cheques - R$ 139,44.

Requalificação profissional - R$ 1.227,00.

Auxílio-funeral - R$ 823,30.

Indenização por morte ou incapacidade decorrente de assalto - R$ 122.770,20.

Ajuda deslocamento noturno - R$ 85,94.


AS CONQUISTAS SOCIAIS

Combate às metas abusivas - Bancos incluirão na Convenção Coletiva o compromisso de que "o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho". Trata-se de mais um passo no combate às metas abusivas, que tem provocado adoecimento e afastamento de bancários. Além disso, a cobrança de metas passará a ser proibida não somente por SMS, mas também por qualquer outro tipo de aparelho ou plataforma digital.

Dias parados - A compensação dos dias parados durante a greve será de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha seis horas, e uma hora por dia no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha oito horas.

Certificação CPA 10 e CPA 20 - Quando exigido pelos bancos, os trabalhadores terão reembolso do custo da prova em caso de aprovação.

Adiantamento de 13º salário para os afastados - Quando o bancário estiver recebendo complementação salarial, terá também direito ao adiantamento do 13º salário, a exemplo dos demais empregados.

Reabilitação profissional - Cada banco fará a discussão sobre o programa de retorno ao trabalho com o movimento sindical. 

Gestantes - As bancárias demitidas que comprovarem estar grávidas no período do aviso prévio serão readmitidas automaticamente. 

Casais homoafetivos - Os bancos divulgarão a cláusula de extensão dos direitos aos casais homoafetivos, informando que a opção deve ser feita diretamente com a área de RH de cada banco, e não mais com o gestor imediato, para evitar constrangimentos e discriminações.

Novas tecnologias - Realização de seminários periódicos para discutir sobre tendências de novas tecnologias.

Campanha sobre assédio sexual - Os bancos assumiram o compromisso de realizar uma campanha junto com os bancários para combater o assédio sexual no trabalho.


Fonte: Contraf-CUT

9.10.14

Agenda de luta e gestão na Caixa de Assistência – Cassi



(Atualizado em 6/04/16)


Equipe da Unidade Cassi Alagoas. E o companheiro Jairo,
presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas.

Nesta quinta-feira 9, estivemos na VII Conferência Estadual de Saúde da Cassi em Maceió, Alagoas. Abordamos o tema “Saúde Preventiva: Estratégia para uma Vida Melhor”. Na conferência foi empossado o novo Conselho de Usuários da Cassi Alagoas. Abordei nossos projetos para a Cassi e tivemos uma excelente palestra de Henio Braga, gerente executivo da área da diretora eleita Mirian Fochi, momento em que aprendemos muito sobre os temas de gestão, modelos e sistemas de saúde.

O evento foi muito bom e queremos parabenizar e agradecer o grande trabalho realizado pela nossa equipe de funcionários da Cassi Alagoas, liderada pela nossa gerente Adriana, e a parceria realizada com as entidades do funcionalismo e com o Banco do Brasil, representado pela Superintendência e pela Gepes.

Ainda em Alagoas, na quarta-feira 8, tivemos uma tarde de trabalho conversando com o nosso pessoal da Unidade Cassi. Também estive com o presidente de nosso Sindicato dos Bancários, o companheiro Jairo. Hoje, inclusive, estivemos com a companheira Arivoneide e o companheiro Nilson, que serão os representantes do Sindicato no Conselho de Usuários.

Agradeço a acolhida fraterna e solidária que tivemos em Alagoas e nos colocamos à disposição para o trabalho de fortalecer a relação entre a Cassi e o conjunto dos participantes e suas entidades representativas, aumentando o espírito de pertencimento à nossa Caixa de Assistência, a maior entidade de saúde no modelo de autogestão do país.


FORTALECENDO E AMPLIANDO OS PROGRAMAS DE SAÚDE DA CASSI

Nas últimas semanas, temos trabalhado intensamente para cumprir o nosso compromisso do programa eleito pelos participantes para ampliar os programas de saúde da Caixa de Assistência, melhorar as unidades Cassi nos estados e ampliar a Estratégia Saúde da Família (ESF), bases de nosso modelo de Atenção Integral à Saúde dos participantes.

Depois de muito esforço para construir consensos internos com o Banco, estamos para finalizar a ampliação do Programa de Atenção aos Crônicos (PAC), programa que visa acompanhar e intervir na condição de saúde de participantes que têm doenças crônicas que podem ter agravos recorrentes em seu quadro clínico, gerando internações constantes. O programa monitora e melhora a condição cotidiana destes participantes através de equipes especializadas.

Bom, é isso!

Apesar da extensa carga de trabalho necessária para avançar naquilo que nos propusemos na Caixa de Assistência, estamos muito focados porque nosso projeto é algo que vale a pena porque estamos lidando com a saúde de nossos colegas e familiares deste importante segmento social, os funcionários do Banco do Brasil.


ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS – PSDB X PT, O QUE É MELHOR PARA O BB?

Falando no seguimento de funcionários e familiares do Banco do Brasil, é muito importante que cada bancária e cada bancário do BB reflita junto a sua família e amigos sobre as duas candidaturas que estão em disputa da presidência do Brasil.

A história do funcionalismo do BB nos anos noventa, sob a administração do PSDB foi uma tragédia. A proposta do candidato Aécio Neves e de seu ministro escolhido, Armínio Fraga, é de dar um fim no papel dos bancos públicos, como já fizeram no passado.

É minha obrigação como representante dos funcionários do BB dizer que a candidatura de Dilma Rousseff (PT) é a que tem um programa e um compromisso com o fortalecimento dos bancos públicos, como ficou evidente após a crise mundial de 2008.

Conversem com toda a família e amigos sobre isso. Não basta votar na candidatura de Dilma Rousseff que defende as empresas públicas, é necessário falar com toda a sua família. É a vida de cada bancária e bancário que está em risco.

Abraços fraternos,

William Mendes
Diretor Eleito de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi.


Post Scriptum (06/04/16):



Resultado das eleições 2014 em Alagoas:

Eleitores (Brasil): Ativos = 102.209 / Aposentados = 68.590

Eleitores que votaram: Ativos = 80.268 / Aposentados = 25.374

Exterior: Ativos = 63 / Aposentados = 0

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Eleitores AL: Ativos = 975 / Aposentados = 703 (1.678)

Eleitores votaram AL = 825 (84,6%) / 243 (34,6%)

Total votos AL = 1.068 / válidos: 867 (81,2%)


Chapa 1 Todos pela Cassi =     425 / 082 =   507 / 58,48%

Chapa 2 Maturidade          =    054 / 008 =    062 / 07,15%

Chapa 3 Uma Nova Cassi  =    121 / 102 =    223 / 25,72%

Chapa 4 Renovação          =     039 / 036 =   075 /  08,65%

Votos Brancos                   =     075 / 006 =   081

Votos Nulos                       =     111 / 009 =   120

Total Votos apurados AL   =    825 / 243 = 1.068