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31.5.17

Cassi - Completamos 3 anos à frente da Diretoria de Saúde e Rede (própria) de Atendimento





Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos num ritmo alucinante de trabalho nas últimas semanas aqui na Cassi. Nestes primeiros 5 meses do ano, a Direção de nossa autogestão em saúde e nossas equipes de profissionais estiveram envolvidas em diversas ações estratégicas de governança que definirão os próximos anos de nossa Caixa de Assistência, a sustentabilidade das operações e a manutenção dos direitos em saúde dos associados.

Após a aprovação do Memorando de Entendimentos e o Acordo entre Banco do Brasil e Corpo Social (outubro e novembro de 2016), que encerrou uma etapa do processo de mobilização e lutas unitárias dos participantes e suas entidades representativas pela entrada de novos recursos das duas partes patrocinadoras da Cassi sem redução de direitos dos associados, iniciou-se nova etapa de lutas em defesa da Cassi, que nos próximos 3 anos tem o desafio de ampliar a cobertura do Modelo de Atenção Integral à Saúde, baseado na Estratégia Saúde da Família (ESF), serviços de saúde organizados a partir das unidades CliniCassi. E mantendo a Solidariedade no custeio como cláusula pétrea em nossa Caixa de Assistência.

Mesmo estando junto à minha equipe no dia a dia na Sede da Cassi, orientando e contribuindo no desenvolvimento das estratégias e táticas que planejamos para defender os direitos dos associados e ampliar o Modelo Assistencial, consegui manter a agenda de prestação de contas nas bases. Já estivemos nestes 5 meses de 2017 com conselheiros e conselheiras de usuários de SP, RJ, DF, RN, PE, SC. Já participamos de 3 Conferências de Saúde e já organizamos uma agenda complexa de fortalecimento da participação social até dezembro. Vocês que nos acompanham sabem que fizemos isso desde o início de nosso mandato eletivo, que hoje completa 3 anos.

Amanhã, 1º de junho, publicaremos o nosso 34º Boletim Prestando Contas Cassi, abordando as vantagens para os associados e para a sustentabilidade da Cassi em termos apostado na Atenção Primária à Saúde (APS) e na Estratégia Saúde da Família (ESF) como bases do Modelo de Atenção Integral, pois a promoção de saúde e prevenção de doenças, mapeando riscos, cuidando e acompanhando os participantes que já têm problemas de saúde, é a melhor forma de organizar um sistema de serviços de saúde.

Eu tentei finalizar meus estudos sobre os números de nosso mandato de representação nestes 3 anos, mas não estamos conseguindo parar para fazer análises estatísticas como gostaríamos. Todo o nosso trabalho em defesa dos direitos dos associados e da Cassi são públicos e estão publicados através deste Blog, de sites de entidades e em redes sociais. São números expressivos sob qualquer ótica que quisermos avaliar. Meu compromisso foi integral e tive uma fidelidade canina à Cassi, como diz o jornalista Mino Carta quando fala da obrigação de se basear na verdade factual.

O processo histórico que a Cassi e os associados viveram nos últimos 3 anos teve a nossa marca registrada. Contribuímos para que o debate sobre o déficit do Plano de Associados não tivesse um final injusto, porque o patrocinador BB tinha como certo que a conta seria arcada somente pelos associados e nunca concordei com isso. Nossa luta ajudou a construir uma saída mais justa, com as duas partes contribuindo para a busca da sustentabilidade. Ao mesmo tempo, aproximamos as lideranças dos associados da ativa e aposentados ao Modelo Assistencial da Cassi, que, na nossa leitura, vinha em segundo plano dentro da entidade e da comunidade BB.

Seguimos firmes em nosso propósito de fortalecer a Cassi, manter e aumentar os direitos em saúde dos associados, sermos éticos e transparentes na representação e colocarmos toda a experiência que adquirimos em mais de uma década de luta e organização da classe trabalhadora brasileira, a partir da categoria bancária.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014-18)

29.5.17

Conferência de Saúde do DF debate os desafios da Cassi


(reprodução de matéria)

Da esquerda para a direita, Fernando Carlos Pelisser,
William Mendes de Oliveira, Carlos Célio de Andrade Santos,
Humberto Santos Almeida e Denis Corrêa. Compuseram
também a mesa de abertura o gerente da Gepes Brasília,
Miguel Ângelo dos Reis e Arruda, o presidente da Anabb,
Reinaldo Fujimoto, o coordenador do Conselho de Usuários,
Cláudio Alberto do Nascimento, o presidente do Sindicato dos
 Bancários do DF, Eduardo Araújo, e o gerente da
Unidade CASSI DF, Alberto Alves Junior.

Publicado em: 26/05/2017 (site Cassi)


Os desafios da Caixa de Assistência foram apresentados e debatidos com participantes durante a VIII Conferência de Saúde da Cassi DF, realizada na quarta, 24, no auditório da Sede do Banco do Brasil em Brasília. Na ocasião, foram homologados os nomes dos integrantes do Conselho de Usuários do Distrito Federal para o Biênio 2017-2019. O evento também abriu espaço para reflexões sobre o protagonismo do paciente na busca da segurança do seu atendimento, sobre escolhas alimentares e sobre a saúde do trabalhador, temas abordados por especialistas nesses assuntos.


A Diretoria Executiva da Cassi participou da Conferência, junto a representantes do Banco do Brasil e de entidades ligadas aos funcionários da ativa e aposentados do BB, beneficiários e trabalhadores da Cassi. O Presidente da Caixa de Assistência, Carlos Célio de Andrade Santos, apresentou as ações para aumentar a proximidade com os participantes, como a criação de sites com informações relevantes sobre a Instituição – Prestação de Contas e Relatório Anual –, e anunciou ainda o lançamento, em breve, de novos canais que favorecerão a transparência e uma maior facilidade de acesso a serviços e notícias sobre os planos.


Carlos Célio mostrou também os resultados financeiros do primeiro bimestre de 2017, que já apontam os efeitos da contribuição extraordinária e do ressarcimento de despesas pelo Banco do Brasil, reflexo do Memorando de Entendimentos assinado em novembro, entre o BB e entidades representativas dos funcionários. “Precisamos, agora, de ações estruturantes voltadas à sustentabilidade da Cassi. Não será fácil, mas temos condições de fazer um bom trabalho”, afirmou o Presidente.


O Diretor de Administração e Finanças, Denis Corrêa, defendeu uma “mobilização para que os beneficiários participem do dia a dia da Instituição e acompanhem seus resultados”. Ele definiu a Conferência como ambiente importante para a reflexão sobre o papel de cada participante. “Temos um grande desafio pela frente, que é o de construirmos pontes sólidas que deem sustentabilidade e a perenidade para a nossa Cassi.”


O Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Santos Almeida, destacou a relevância do Conselho de Usuários para a Caixa de Assistência. “Neste espaço os participantes conhecem melhor o que é a Cassi, entendem quais os desafios e se comprometem com este legado.” Sobre sua Diretoria, falou da adequação do quadro de prestadores, com ajustes de contratos, da abertura do Plano Cassi Família para parentes até o quatro grau de funcionários do Banco e da meta de melhorias na Central Cassi. “Desejamos ter um salto de qualidade na rede credenciada, adequar as despesas à receita, buscando reduzir os desperdícios com materiais especiais e exames e também reduzir a judicialização.”


O Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes de Oliveira, defendeu a manutenção dos modelos de contribuição e de assistência, focado na atenção primária, adotados pela Cassi. “Temos o modelo mais abrangente entre as operadoras: fazemos promoção de saúde, prevenção e reabilitação.” William informou que a Cassi vai aprimorar a forma de cuidado implantando a rede referenciada: quando os participantes atendidos nas CliniCassi são encaminhados para a rede credenciada, esses prestadores dão retorno à Cassi sobre diagnóstico e tratamento para permitir melhor acompanhamento e coordenação de cuidados. O Diretor explicou também o foco de programas de saúde relacionados à sua área e a priorização do cuidado de pessoas com condições crônicas.


No final do evento, foram apresentados os nomes dos mais de 20 voluntários a fazer parte do Conselho de Usuários da Cassi DF. A composição deve ser formalizada nos próximos dias e os conselheiros farão curso de capacitação no próximo mês.


Veja o que disseram outros participantes da VIII Conferência:

- “A Cassi é ponta de lança no mercado de saúde. Pioneira no modelo de atenção no setor privado e que é um sucesso.” Coordenador do Conselho de Usuários da Cassi DF, Cláudio Alberto do Nascimento.

- “Temos responsabilidade de manter este plano e de discutir com o Banco do Brasil o modelo de assistência, e o Conselho de Usuários é um ponto de auxílio para essa discussão.” Presidente do Sindicato dos Bancários do DF, Eduardo Araújo.

- “O Conselho de Usuários é o fórum para buscar soluções e trazer os participantes para mais perto da Cassi, ajudá-los a entender o porquê das ações de regulação.” Gerente da Unidade Distrito Federal, Alberto Alves Júnior.

- “A Cassi tem o desafio de se comunicar com os mais jovens, que entram no Banco e ainda não estão preocupados com o futuro. O Conselho de Usuários tem esse papel de aproximar.” Gerente da Gepes, Miguel Ângelo dos Reis Arruda.

- “Temos o desafio de despertar a consciência nos mais jovens sobre a importância da saúde na nossa vida e de buscar caminhos para a perenidade da Cassi.” Fernando Carlos Pelisser, superintendente do Banco do Brasil no Distrito Federal.


Fonte: site da Cassi


Post Scriptum (11/9/17):

A presença de participantes na Conferência poderia ter sido maior. O evento foi feito dentro da maior concentração de bancários do BB no País, o Edifício Banco do Brasil, com mais de 4 mil funcionários. Participaram 149 pessoas.

26.5.17

Cassi - Contribuindo para fortalecer a comunicação em saúde



(atualizado às 19h40 de 26/5/17)


Boletins Prestando Contas Cassi disponibilizados
para o Conselho de Usuários da Cassi DF.
Na foto, o gestor da Cassi DF, Junior,
o Presidente do Sindicato, Araújo, e o Coordenador
do Conselho de Usuários do DF, Cláudio.

Olá prezad@s associados e participantes e companheir@s de lutas,

Neste mês de maio estamos completando três anos de trabalho à frente da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento (mandato eletivo) da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a maior autogestão do setor de saúde suplementar do País e que assiste a mais de 700 mil vidas, em complemento ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Desde o início de nosso mandato, fizemos um diagnóstico dos principais desafios que a Cassi e os associados enfrentam e entre eles a comunicação é de extrema importância. 

Para fortalecer a comunicação entre a Cassi e os associados e suas lideranças representativas traçamos algumas estratégias em nosso planejamento do mandato de 4 anos para perseguir e alcançar.

Uma delas era criar um boletim mensal do mandato que pudesse prestar contas do que estávamos fazendo como gestores de saúde (eleitos) e dar transparência ao ato de representar. Mais que isso, o boletim Prestando Contas Cassi é feito para compartilhar conhecimento na área da saúde suplementar e sobre o modelo assistencial de nossa entidade de autogestão. Apesar de evitar fazer embates políticos através do boletim - ele é bastante técnico -, politizamos o tema saúde de forma leve e comprometida.


Já são 33 boletins abordando diversos temas, com
prioridade ao Modelo de Atenção Integral à Saúde
e direitos em saúde dos associados da Cassi.

Nós encadernamos os boletins que já fizemos e estamos deixando os informativos para os Conselhos de Usuários da Cassi nos Estados e DF e os boletins abordam diversos temas relativos aos direitos em saúde dos associados e muito sobre o Modelo de Atenção Integral à Saúde, Estratégia Saúde da Família (ESF), CliniCassi, modelo de custeio solidário intergeracional, programas de saúde da Cassi etc.

Eu deixo meu agradecimento fraterno ao Sindicato dos Bancários de Brasília, na figura do companheiro e amigo Eduardo Araújo, presidente da entidade, por ter impresso para nós o material para que possamos disponibilizá-lo aos Conselhos de Usuários.

Os boletins podem ser acessados de forma virtual tanto neste Blog, através da tag "Boletim dos Eleitos da Cassi" (AQUI) ou no site da Contraf-CUT, na página das "Publicações" (AQUI).

Além deste material informativo e formativo, também fizemos um trabalho de comunicação diligente em postar mais de 500 textos neste Blog (desde junho de 2014) sobre a Cassi, os direitos em saúde dos associados e com as nossas opiniões sobre temas que achamos importantes disponibilizar aos nossos trabalhadores.


CASSI ESTÁ INVESTINDO EM AVANÇOS NA COMUNICAÇÃO

Em relação à comunicação institucional de nossa Caixa de Assistência, procuramos contribuir naquilo que está ao nosso alcance para a Cassi comunicar cada vez mais e melhor, pois a área é de responsabilidade da Presidência. 

Eu deixo um elogio público ao trabalho que vem sendo realizado neste momento pela área de Comunicação e Marketing da Cassi porque estamos no caminho certo para seguir avançando na relação com os associados através dos veículos de comunicação de nossa entidade. 

Vale a pena os associados navegarem pelo site da Cassi porque estamos com uma boa frequência de novas matérias tanto nacionais como locais. Saúde é uma área que pode avançar bastante com informação adequada tanto na área da promoção e prevenção, quanto na orientação de melhor uso do sistema Cassi e nossos recursos disponíveis.

Abraços a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014-18)

23.5.17

1º Fórum de Saúde dos Bancários traz reflexões sobre os rumos do SUS


Comentário do Blog:

Olá prezad@s leitores,

Estive nesta segunda 22 à noite e nesta terça 23, após a reunião da Diretoria Executiva da Cassi, no excelente Fórum de Saúde dos Trabalhadores Bancários, promovido pelo Sindicato dos Bancários de Brasília. As apresentações temáticas nos painéis foram muito esclarecedoras e o evento compartilhou muito conhecimento.

Tive o privilégio de mediar a 3ª mesa do dia. O evento terminou por volta de 21h.

Nesta quarta 24 é o dia de nossa Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários DF.

Abraços, William


(reprodução de matéria)

Uma das excelentes mesas do evento. Foto: Guina.

A manhã desta terça-feira (23) foi marcada por reflexões e inquietações provocadas por especialistas em saúde pública que participaram do segundo dia do 1º Fórum de Saúde dos Trabalhadores Bancários realizado pelo Sindicato, em sua sede, numa parceria com a CUT Brasília, Fenae e Anabb.

“O objetivo deste Fórum não é só fazer a discussão, mas agir com a consciência do que queremos, quais caminhos trilhar e como dialogar com os outros para promover a saúde com mais propriedade”, afirmou o Presidente do Sindicato, Eduardo Araújo. Nesse sentido, ele destacou que será publicada uma cartilha com as discussões realizadas no evento e também será editado um vídeo com as falas para ser exibido na TV Comunitária, Canal 12 da NET, na próxima sexta-feira (26).

Também participando da mesa que abriu o primeiro painel, “Descaminhos da Saúde no Brasil - cenários e perspectivas”, a secretária de Formação do Sindicato, Teresa Cristina, destacou a necessidade de fortalecer a luta na defesa do SUS. “É muito importante que a categoria bancária enxergue o que esse sistema representa para o país. Queremos e precisamos participar juntos da luta de reconstrução não só do SUS, mas do Brasil. É um dever moral”, orientou.

Menos diferenças sociais

Com origem no movimento sindical, o radialista Arnaldo Marcolino falou com propriedade sobre a importância de se discutir e entender as diferenças existentes em uma sociedade, a fim de unir os diversos atores sociais em prol de um objetivo comum. Levantou, ainda, várias questões sobre as dimensões política, econômica e de proteção social da saúde no Brasil.

Sobre os bancários, penosidade foi o termo usado por Marcolino para caracterizar os problemas relacionados às condições de trabalho que afligem a categoria. “É penosa a situação do trabalhador que acaba levando as metas para casa, envolvendo todos os familiares. Isso destrói e adoece toda a família”, explicou. “Em contrapartida, qual a política de saúde mental que os bancos ou o governo promove para aliviar essa condição?”, questionou.

Sobre as questões que envolvem a política macro no Brasil, o radialista disse que a história pode ser recontada a partir do movimento dos trabalhadores. “Nós, trabalhadores, temos que ter uma grande ambição. Não de tomar o governo, mas de sê-lo. De ser governo a partir da educação, da cultura e de todas as travessuras, alegrias e tristezas que uma sociedade pode ter. Tem que ir além da máquina e recontar a história a partir da nossa própria história.”

Greve, uma ferramenta de luta

O professor Eduardo Azeredo Costa, membro da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, enfatizou a gravidade do momento atual por que passa a vida brasileira e que extrapola a matéria do seminário. “A saúde, na verdade, reflete as condições de vida e do trabalho das pessoas que, claramente, está em alto risco devido às medidas que esse governo espúrio, fruto de um golpe parlamentar, está tentando impor, apesar de sua total ilegitimidade”, apontou.

Segundo Azeredo, a greve é a única ferramenta capaz de impedir a aprovação das propostas de reformas trabalhista e previdenciária empurradas pelo governo. “Apesar de ter sido mal divulgado pela imprensa, o movimento grevista de um dia causou um grande impacto. Temos que pensar nisto. Os trabalhadores, na verdade, têm grande responsabilidade nas transformações e na conquista de uma democracia mais justa, capaz de trazer mais saúde para todos e conquistar uma democracia mais justa. Mais uma vez, a solução está depositada nas mãos dos trabalhadores”.

Para ele, o direito à saúde, mesmo previsto na Constituição, é uma quimera. “A gente luta pelo SUS, mas esse sistema ainda não é a solução definitiva devido a sua composição e gestão. Além disso, diferentemente do que fizeram outros países, o sistema não prioriza a atenção básica e a atenção aos mais doentes”, enfatizou.

Participação de todos

Para a médica sanitarista Ana Maria Costa, professora de Saúde Coletiva e diretora do Centro Brasileiro de Estudo da Saúde, a luta pelo direito à saúde exige a participação de todos e faz parte da concepção de um novo Estado que garanta mais proteção, bem-estar social e a primazia dos cidadãos sobre os valores do capitalismo.

“Os interesses do sistema financeiro, de fato, não são as pessoas. É o lucro, o rendimento e uma acumulação que, cada vez mais, aumenta as desigualdades. Esse sistema, que opera no capital não produtivo, não só acirra os mecanismos de produção de desigualdade como também prescinde da força de trabalho”, afirmou a médica.

Em função disso, segundo a especialista, a luta pela saúde deve se articular com a luta pelo fortalecimento das instituições democráticas e se vincular, especialmente, à instalação de um projeto político efetivo de democracia social. “A democracia econômica, que visa à distribuição da riqueza, é insuficiente. Temos que apostar nos nossos mecanismos de luta, na greve, na mobilização permanente para restabelecer a democracia e um projeto político para o País. O que está posto agora é destruidor, perverso, e não se importa com o ser humano. A luta pela saúde é a luta por um Brasil, de fato, melhor”, ressaltou.

A programação do Fórum seguiu durante a tarde.

Rosane Alves
Do Seeb Brasília

22.5.17

Entrevista - Os ganhos e os desafios da atenção à saúde na Cassi


(reprodução de matéria)


Os ganhos e os desafios da atenção à saúde na Cassi

A ampliação do número de participantes cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) está entre as prioridades da Cassi, segundo o diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes de Oliveira. Em entrevista ao Jornal Cassi, ele diz que os assistidos vinculados à ESF apresentam uma despesa per capita até 30% menor com o atendimento na rede credenciada, quando comparado aos beneficiários não cadastrados. Os números são resultado de estudo realizado pela Diretoria de Saúde, que analisou participantes por grau de complexidade. William anuncia ainda a criação da rede referenciada e as novidades do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) dos funcionários do Banco do Brasil.


Maio/2017


Cassi: Com a aprovação do Memorando de Entendimentos e considerando o contexto atual da Cassi, com a chegada da consultoria, quais as próximas ações da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento?

William: O objetivo é ampliar de forma gradativa o modelo de saúde da Cassi, elevando o número de cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF), que hoje totaliza 182 mil beneficiários. Estudamos a estrutura própria da Cassi, isto é, as 27 Unidades e as 65 CliniCassi, e sabemos onde é possível um crescimento mais rápido. O objetivo é dotar esses espaços de mais recursos humanos, com equipes nucleares de família e médicos de pronto atendimento. Isso pode nos dar capacidade de gerir melhor o uso da rede credenciada, onde se concentra a despesa assistencial. Realizamos, por ano, nas CliniCassi, mais de 1 milhão de atendimentos, sendo mais de 500 mil consultas. O número de inscritos na ESF vinha em declínio desde 2013. Na metade de 2014, tínhamos cerca de 155 mil cadastrados. Com a mesma estrutura, pedimos um esforço às nossas equipes e demos um salto para 182 mil vidas. Crescemos no que foi possível em relação à capacidade instalada.


Cassi: Qual será o foco do trabalho das CliniCassi neste ano?

William: Nossa intenção é ampliar as equipes nucleares de família. A proposta é focar em algumas Unidades com condições de aumentar o atendimento como, por exemplo, a CliniCassi Maceió. Este serviço próprio é bastante procurado e dispõe de excelente estrutura. Assim também, onde enfrentarmos dificuldade de atendimento primário na rede credenciada, entendo que poderíamos aumentar a dotação do quadro de médicos nas CliniCassi para cobrir essa carência. No ambiente desses serviços, por dispormos de uma estrutura fixa com custos já pagos, temos condições de acolher com mais qualidade e mais humanidade aqueles participantes que nem sempre recebem a devida atenção na rede credenciada.


Cassi: Quais ações deverão ser implementadas em 2017?

William: A Cassi mantém um convênio importante com o Banco, que é o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Por meio dele, são realizados anualmente mais de 100 mil Exames Periódicos de Saúde (EPS), incluindo o check-up dos primeiros gestores. Em 2014, após a gestão do PCMSO passar a ser feita na Cassi por meio da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, ocorreram avanços importantes no trabalho conjunto com o Banco do Brasil, através da Dipes/Dibem. Praticamente não usávamos a devolutiva dos resultados do EPS nos planejamentos de ações de saúde dos estados, porque levava um ano para a consolidação e a análise dos resultados. Hoje, com as melhorias implantadas, o processo ficou mais rápido e as Unidades Cassi têm resultados parciais à medida que os exames são digitalizados. Em 2016 visitamos as 27 superintendências do Banco e as Gepes reforçando as parcerias de saúde. Combinamos ações voltadas aos 100 mil trabalhadores da ativa do Banco, buscando ampliar o conhecimento sobre a Cassi. Isso para que eles saibam que somos a operadora de saúde dos bancários, que faz Atenção Primária à Saúde (APS), priorizando a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Organizamos, no mês de março, uma agenda com abertura formal do EPS/check-up 2017 (Cassi e BB/Dipes/Dibem), já com a devolutiva dos resultados do ano anterior. A tarefa ficou a cargo dos representantes das 27 Unidades Cassi, das Superintendências, Gepes e Sesmt. Conhecemos o mapa da população assistida, os problemas de saúde prevalentes e o potencial de direcionamento para a ESF. Essa parceria pela saúde ocupacional traz boas perspectivas de atuação para o ano de trabalho da Cassi e do Banco do Brasil.


Cassi: Como a ESF pode contribuir para um melhor controle dos custos de saúde na Cassi?

William: Por meio do Sistema Operacional Cassi (SOC), passamos os dois últimos anos analisando o comportamento da despesa assistencial da população assistida. Avaliamos a população cadastrada e vinculada à ESF e a não cadastrada, e começamos a fazer comparativos dos gastos realizados na rede credenciada de cada grupo. Para tanto, usamos um método científico e, em linhas gerais, chegamos à conclusão que a diferença de gasto per capita é 30% menor quando comparamos os pacientes com característica de maior volume de utilização na rede (e vinculados à ESF) com aqueles que não recebem assistência da Estratégia.


Cassi: Há indicadores mostrando que a ESF consegue melhorar a qualidade de vida dos participantes acompanhados?

William: Sim, os índices de cuidado na ESF são bem melhores em comparação com alguns dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), especialmente em relação aos pacientes com doenças crônicas que são acompanhados pela Estratégia. Quem está na ESF e adere à proposta de cuidado tem melhor controle de colesterol, de hipertensão, de diabetes, por exemplo. Estamos fazendo acompanhamento para que não cresça o número de crônicos como ocorre no mundo. Se identificarmos essas doenças no início e fizermos acompanhamento dos hábitos de vida de quem tem sobrepeso, obesidade, de quem é sedentário ou está com o estresse no limite, é possível influenciar na mudança de comportamento e evitar o aumento da incidência de pacientes crônicos. Vale lembrar que um crônico não cuidado compromete sua qualidade de vida, além das finanças do plano de saúde, devido às repetidas e demoradas internações hospitalares.


Cassi: Quais as ações da Cassi para a população idosa e para a assistência domiciliar?

William: A Cassi tem uma população acima de 60 anos que continua crescendo e que representou 20% do total de participantes em 2016. Acompanhamos os idosos com programas como o Plena Idade, o Gerenciamento de Crônicos e também o de Atenção Domiciliar (PAD), com foco na desinternação. Há participantes de todas as faixas etárias com internação longa e é possível pensarmos em alternativas de atendimento fora de hospitais. Além de ser mais humano, a despesa é melhor gerenciada do que quando o beneficiário fica dentro de grandes centros hospitalares. A proposta é ampliar o PAD já em 2017, fazendo a gestão nas Unidades Cassi. Se contarmos com equipes para fazer acompanhamento hospitalar, podemos avaliar e fazer a desospitalização, resultando em custo menor e uma melhor forma de cuidar. Há dois tipos de internação domiciliar: um com referência de diagnóstico e proposta de tratamento da Cassi e outro que é fruto de judicialização. Nessa parcela da judicialização são gastos milhões de reais com internação domiciliar para acompanhamento de idoso ou de paciente crônico, por determinação judicial. Se pudermos atuar no que não está judicializado ou até mesmo desfazer a judicialização, conseguiremos resultados importantes tanto na área assistencial quanto nos recursos financeiros gastos.


Cassi: Que outras ações estão previstas, pensando nos demais públicos atendidos?

William: O principal foco é ampliação dos programas já existentes. Há pessoas que perguntam por que existem as CliniCassi. É importante que saibam que esses espaços de atendimento próprios da Cassi dispõem de uma ou mais equipes de ESF, além do pronto atendimento. São organizadores dos serviços na região onde estão instalados, contemplando 1,2 mil pessoas cadastradas em cada equipe nuclear (médico e técnico de enfermagem), que são acompanhadas de acordo com suas condições de saúde. As CliniCassi têm média de 10 atendimentos por médico ao dia e as equipes multidisciplinares atendem de 11 a 14 pacientes diariamente. Assim, a pessoa pode ter como referência as CliniCassi antes de usar a rede credenciada.

A estrutura pesada de tecnologia e de hospital (pronto atendimento, emergência, cirurgias complexas e atendimento a vítimas de acidentes graves) sempre será necessária. Mas num modelo como o da Caixa de Assistência, cerca de 70% a 80% das demandas podem ser resolvidas pela Atenção Primária, isto é, no ambiente das CliniCassi. Então, para que usar quase R$ 1,5 bilhão na rede credenciada, só de exames e consultas, se pudermos gastar, por exemplo, R$ 1 bilhão? A Atenção Primária para os 400 mil participantes do Plano de Associados e para os 290 mil do Cassi Família seria o ideal. O fato é que o Cassi Família ainda tem a solução do reajuste atuarial por sinistralidade. O Plano de Associados, além de não ter essa possibilidade, apresenta receita fixa e estatutária. Por isso a solução para equalização das contas e sustentabilidade também passa pela Atenção Primária e acompanhamento dos crônicos.

Como novidade, teremos dois pilotos de rede referenciada em 2017. Em grandes linhas, o médico da CliniCassi indica, quando necessário, consultas e exames a serem realizados com especialistas dentro da rede credenciada. Com os resultados em mãos, o participante volta à Cassi, que passa a coordenar o cuidado com a ajuda dos profissionais de dentro e de fora das CliniCassi (Rede Referenciada), encontrando orientação séria e comprometida para solução de seus problemas de saúde. A governança da Cassi já autorizou o piloto para o referenciamento e, no momento, estamos escolhendo as áreas onde faremos essa nova lógica assistencial.



Fonte: site da Cassi

19.5.17

Cassi - Cuidado Periódico de Saúde (CPS)


(reprodução de matéria)



Protocolo de saúde da Cassi orienta cuidados para todas as fases da vida


A Caixa de Assistência desenvolveu um documento que auxilia os profissionais de saúde das CliniCassi a fazerem as melhores orientações para a saúde dos participantes de todas as faixas etárias e diversas fases da vida.

Chamado de Cuidado Periódico de Saúde (CPS), o documento reúne as melhores práticas de saúde e estabelece orientações adequadas voltadas para prevenção de doenças ou agravos e orientações na promoção da saúde. 


As ações preventivas caminham em uma linha de atenção ao paciente que se inicia antes mesmo do nascimento, por meio de medidas de aconselhamento à gestante, até a velhice. O objetivo é fornecer dados para que os pacientes tenham saúde adequada e qualidade de vida, produzindo bem-estar e não apenas tratando doenças.

Para a psicóloga da Unidade Cassi Goiás, Daniele Pereira e Silva Vilela, “o CPS é um guia completo em saúde que nos estimula a acompanhar as pessoas de forma integral. Particularmente me ajuda muito quando necessito buscar orientações sobre triagem dos transtornos mentais mais incidentes em nossa população”.

O documento aborda orientações englobando temas como: hábitos de vida, aconselhamento, rastreio de doenças, exames e vacinação.

“O material apresenta as melhores escolhas na hora de solicitar os exames, fazer rastreamento e prestar uma assistência voltada para a necessidade de cada paciente, de acordo com a idade e gênero”, avalia a enfermeira da CliniCassi Maringá, Ana Paula Trevizam Kerches Tiessi.

O participante Carlos Augusto Schirmer conta que foi atendido pela enfermeira na CliniCassi Santa Maria e recebeu orientações de como se cuidar. “Nós, os idosos, somos descuidados com os detalhes. Fui informado de alguns detalhes para melhorar o diabetes e colesterol e outras orientações que melhoraram muito a minha qualidade de vida”.

Atualização

O CPS foi criado pela Caixa de Assistência com base em evidências científicas. Isso permitirá que os profissionais da Cassi tenham acesso fácil aos melhores cuidados em saúde, visando contribuir para a qualidade do atendimento clínico e atualização dos profissionais.


Fonte: site da Cassi (10/5/17)


Post Scriptum:

São tantos os desafios que temos ao sermos um representante eleito pelos trabalhadores em entidade de saúde de autogestão, gerida no modelo de governança "paritária", com metade eleita e metade indicada pelo patrão (banco)...

Vou encerrar a semana de trabalho replicando uma matéria informativa de nossa Caixa de Assistência sobre nossos programas e linhas de cuidado, centrais em nosso modelo assistencial baseado na Atenção Integral à Saúde, que na Cassi se dá pela Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF), através das CliniCassi.

Nos últimos meses, temos conseguido publicar mais matérias de saúde no site de nossa autogestão Cassi. Isso é um avanço importante porque comunicação sobre saúde é fundamental. Nós sempre cobramos melhorias neste setor da Cassi e os associados também cobram. As melhorias estão acontecendo e eu fico feliz por isso e parabenizo a área de Marketing e Comunicação pelo trabalho que vem sendo realizado.

Estou cansado. Tivemos uma semana idêntica às outras. Trabalhamos em 3 turnos todos os dias - manhã, tarde e noite. Foi a semana de reunião do Conselho Deliberativo também. Vamos encerrar a semana de trabalho.

Abraços,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014-18)

17.5.17

Cassi realiza a IX Conferência de Saúde em PE


(reprodução de matéria)

Mesa e plenário da Conferência de Saúde em Pernambuco

A Cassi Pernambuco e o Conselho de Usuários realizaram a IX Conferência de Saúde, no último dia 12 de maio.

O evento, ocorrido no auditório da Gepes, reuniu 123 convidados, entre funcionários da ativa, aposentados e representantes de entidades ligadas ao funcionalismo. Estiveram presentes, também, o presidente da Cassi, Carlos Célio de Andrade Santos, o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Almeida, o Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes de Oliveira e o Presidente do Conselho Deliberativo, Fabiano Félix do Nascimento.

Na palestra “Cassi: O Desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde”, tema da Conferência, o Diretor de Saúde, William Mendes, falou sobre a relevância do fortalecimento da Estratégia Saúde da Família como parte essencial do projeto de reorganização do sistema de saúde da Cassi, apresentou dados relativos aos atendimentos em Pernambuco, e ressaltou a importância do convênio PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), parceria entre a Caixa de Assistência e o BB, que garante promoção da saúde e prevenção de doenças.

O Diretor de Planos de Saúde, Humberto Almeida, contextualizou o público sobre o ambiente do mercado de saúde ao qual a Cassi está inserida e convidou os jovens funcionários do Banco a contribuírem por meio de conhecimento e da compreensão do funcionamento da Instituição.

O Relatório Anual 2016 e o Memorando de Entendimentos foram os assuntos destacados na apresentação do Presidente da Cassi, Carlos Célio. O dirigente demonstrou como está a saúde financeira da Caixa de Assistência, destacou a importância do variado conteúdo das palestras ministradas no evento e relembrou a lógica de atuação da Cassi, que se diferencia dos demais modelos privados de assistência à saúde.

Ao final, o Presidente do Conselho Deliberativo, Fabiano Félix, destacou a importância da participação social como forma de pertencimento à Instituição e do comprometimento de todos para a retirada da Caixa de Assistência da situação financeira na qual se encontrava em 2014.



Fonte: site da Cassi (com inclusões do Blog)

16.5.17

Cassi realiza a IX Conferência de Saúde no RN


(reprodução de matéria)


Mesa e plenário da Conferência de Saúde
no Rio Grande do Norte.

A Cassi Rio Grande do Norte e o Conselho de Usuários do Estado promoveram, dia 11 de maio, a IX Conferência de Saúde.

O evento reuniu cerca de 70 participantes na AABB de Natal, entre funcionários da ativa e aposentados, representantes de entidades ligadas ao funcionalismo, Superintendência e Gepes. A Caixa de Assistência foi representada pelo Presidente Carlos Célio de Andrade, pelo Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Humberto Almeida e pelo Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes.

O tema da Conferência foi “Cassi: O desafio do modelo de atenção integral à saúde”, com palestra conduzida pelo Diretor William. Durante a sua apresentação, Mendes destacou as dificuldades enfrentadas pela Caixa de Assistência, especialmente nos anos de 2015 e 2016, e ressaltou a importância do trabalho desenvolvido por todos para o fortalecimento do modelo de atenção à saúde adotado pela Instituição.

O Diretor de Planos de Saúde, Humberto Almeida, apresentou em sua explanação, “Cassi e seus desafios”, um panorama da realidade atual dos sistemas de saúde e como a Instituição está inserida neste contexto, além de demonstrar quais ações tem procurado desenvolver para vencer os desafios da atualidade.

O Presidente da Cassi, Carlos Célio de Andrade, fez uma abordagem sobre o Relatório Anual 2016, os avanços obtidos pela Caixa de Assistência e as etapas do acordo feito com o Banco do Brasil, e como estão disponíveis todos esses dados no site da Cassi, com acesso simples e de fácil navegação. “Precisamos de uma Cassi cada dia mais forte”, salientou o Presidente.

Ao final do evento, os novos representantes do Conselho de Usuários para o biênio 2016-2018 foram empossados.


Fonte: site da Cassi


Post Scriptum:

Esta foi a minha 4ª visita ao Estado como Diretor de Saúde. Estive em maio de 2015 na VIII Conferência de Saúde, quando visitei o Sindicato dos Bancários, a Afabb e Anabb. Os gastos foram arcados por mim mesmo. 

Em outubro de 2016 estive em Natal cumprindo agenda de planejamento de nossa Diretoria. Fiz reunião com Super/Gepes e Sindicato, com o Conselho de Usuários e fiz reunião com os funcionários da Cassi. Os gastos também foram por minha conta. 

Em fevereiro de 2017 estive no Estado para dar posse à nova gerência da Cassi RN e também me reuni com o Conselho de Usuários. Na oportunidade, deixei como contribuição ao CUCA RN um caderno com os Boletins Prestando Contas Cassi.

13.5.17

Cassi - Fechando agenda do Diretor de Saúde (RN e PE)


Reunião de gestão com a nossa equipe de
trabalhadores da Cassi RN. Temos muito
respeito por esses profissionais!

"Solidariedade - Pautamos nossas ações por meio de uma relação de responsabilidade, interesse e apoio mútuos.

Ética e transparência - Trabalhamos com integridade, profissionalismo e transparência, apoiando nossas ações na honestidade.

Gestão participativa - Planejamos e executamos ações de forma participativa, integrada e competente para garantir a realização dos objetivos da Instituição.

Valorização dos trabalhadores - Contribuímos continuamente para um ambiente propício à motivação e desenvolvimento pessoal e profissional dos trabalhadores.


(Alguns dos princípios da Cassi)


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Chegamos a Brasília neste sábado, fechando a semana de trabalho após a agenda que cumprimos em Natal (RN) e Recife (PE). A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é a responsável pelas políticas assistenciais de saúde da nossa autogestão e pela gestão da rede de unidades próprias nos Estados e DF.

Também somos responsáveis por promover a realização das atividades dos Conselhos de Usuários e a Cassi realizou em parceria com os Conselhos de Usuários do Rio Grande do Norte e de Pernambuco as duas primeiras Conferências de Saúde de 2017. 

Depois farei matéria específica sobre as Conferências. Quero aqui deixar o nosso agradecimento sincero pelo envolvimento e eficiência de nossas equipes de funcionários da Cassi que garantiram o sucesso dos encontros. E quero agradecer mais uma vez o apoio das entidades representativas e dos conselheiros por darem todo o suporte para a realização dos eventos.

Temos perseguido com vigor os princípios que balizam a nossa Caixa de Assistência como alguns que citei acima. A valorização de nosso quadro de trabalhadores é uma questão central na nossa gestão, desde o primeiro dia como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento, lá em junho de 2014.

Realizamos uma excelente reunião com os funcionários da Cassi RN na tarde do dia 11/5/17. Ouvimos as questões colocadas pela equipe e esclarecemos dúvidas, assim como falamos do esforço que a Direção da Cassi tem feito para cumprir o princípio de valorização que baliza a Caixa de Assistência.

Reunião da Diretoria da Cassi com os trabalhadores da Unidade Cassi PE.
O Presidente, o Diretor de Planos de Saúde e o Diretor de Saúde
trataram de diversos temas com a equipe.
 

Da mesma forma, realizamos uma boa reunião com os funcionários da Cassi PE na manhã de sexta-feira 12/5/17. Nesta, pudemos contar com a presença de mais dois membros da Diretoria Executiva da Cassi, o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e o Presidente. Foi uma oportunidade interessante para os trabalhadores conversarem com a Governança da Cassi, falar das expectativas para o próximo período da instituição e também esclarecer diversas questões.

Foi uma semana bastante intensa com a nossa rotina de trabalho em três turnos - manhã, tarde e noite. Preciso dormir um pouco porque só dormi 3 horas nesta noite e na semana que vem falaremos um pouco das Conferências.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)


Post Scriptum:

Eu soube do falecimento do professor Antonio Candido (aos 98 anos) bem na hora que estava na Conferência de Saúde em Pernambuco. Fiquei muito triste. Acabei falando a respeito em minha saudação aos participantes do encontro. Figura adorável que tive o privilégio de vê-lo ministrando aula inaugural na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Aprendi muito com textos do professor sobre literatura, poesia, sociedade e política.

Professor Antonio Candido, PRESENTE!

9.5.17

Cassi - Opinião e agenda do Diretor de Saúde (DF, RN, PE)





Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Mantendo nosso compromisso regular de prestar contas do nosso trabalho de representação dos associados na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, estamos aqui trazendo a agenda desta semana.

A reunião semanal da Diretoria Executiva terminou nesta terça-feira por volta das dez horas da noite. Ao longo de um ano de trabalho, os diretores eleitos e indicados estudam, debatem e deliberam centenas e centenas de súmulas sobre os mais diversos temas da Caixa de Assistência. É uma tarefa técnica e política nossa que exige muitas horas de leitura, confecção de textos e que tais.

Nesta semana começam as Conferências de Saúde do ano de 2017. Serão 17 até novembro. Elas são fóruns de participação social muito relevantes para nós porque os conselheiros e conselheiras exercem um trabalho voluntário que fortalece a Caixa de Assistência, a relação entre os associados e sua autogestão e exercem controle social. 

Estaremos em Natal, Rio Grande do Norte, e em Recife, Pernambuco.

As entidades representativas e os conselheir@s de usuários de todos os Estados e DF sabem de meu apoio a eles e das lutas que empreendemos para realizarmos as Conferências de Saúde nos dois anos que não tivemos recursos para os eventos. Com força de vontade e acreditando na solidariedade, pedimos apoio às entidades sindicais e associativas e utilizamos recursos próprios para fazermos as 27 Conferências acontecerem em 2015 e 2016. Valeu a pena! Eu já participei de 36 Conferências e vou para mais 17 neste ano.

Vamos levar informações aos participantes sobre os desafios do Modelo Assistencial de Atenção Integral à Saúde. Assim como fizemos com o tema "Sustentabilidade da Cassi" nos anos anteriores, nossa intenção é compartilhar as informações técnicas e políticas com o conjunto de associados e lideranças sobre a nossa visão de representante eleito sobre o que é necessário para que a Cassi possa atingir seus objetivos estratégicos, estatutários e históricos como uma autogestão baseada na Atenção Primária e na Saúde da Família, com acompanhamento de sua população ao longo da vida.

Os desafios de uma representação eleita numa gestão como a da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil são muito grandes e são permanentes. A gente nem conta sobre o dia a dia nos bastidores, mas acreditem que colocamos toda a nossa energia, inteligência e princípios na defesa do conjunto de direitos históricos dos associados.

Abraços a tod@s,

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

6.5.17

Cassi - Opinião e agenda de gestão do Diretor de Saúde



Agenda de gestão com equipe gestora da Unidade Cassi SP.

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas,

Estamos fechando a nossa semana de trabalho pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a maior autogestão em saúde do País, no modelo de gestão compartilhada entre patrão e trabalhadores, cujo Modelo Assistencial é baseado na Atenção Integral à Saúde, com Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF).

Nesta quinta e sexta-feira, estivemos em São Paulo, cumprindo agenda de gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, Diretoria à cargo de um eleito pelos associados e responsável pela coordenação da aplicação das Políticas e Estratégias Assistenciais e pela Organização dos Serviços Próprios da Cassi (Art. 45, §2º, Inciso III do Estatuto Social), as 27 Unidades Administrativas nos Estados e DF e as Unidades de Atendimento à Saúde, as 65 CliniCassi hoje existentes (defendemos a instalação de novas unidades).

Nos reunimos por dois dias com a equipe gestora da Unidade Cassi SP, responsável pelo cuidado de mais de 100 mil participantes e que conta com 14 CliniCassi, e encerramos o encontro de trabalho muito satisfeitos com a avaliação técnica do planejamento estratégico da Unidade e expressamos aqui nosso sentimento de gratidão pelo comprometimento dos trabalhadores da Cassi, um dos maiores patrimônios dos associados da nossa Caixa de Assistência. Eu tenho um grande respeito pelos funcionários da Cassi e sou testemunha do valoroso quadro de profissionais que temos.

Ainda tivemos nesta semana, na Sede da entidade em Brasília, a reunião mensal do Conselho Fiscal da Cassi, composto por representantes eleitos pelos associados e indicados pelo patrocinador Banco do Brasil. E também tivemos uma reunião entre a Cassi, o Banco do Brasil e as entidades representativas dos associados signatárias do Memorando de Entendimentos para prestar contas sobre o Convênio de Cooperação Técnica Cassi e BB. (leia AQUI)


CONFERÊNCIAS DE SAÚDE 2017

A partir da semana que vem começam as Conferências de Saúde da Cassi e Conselhos de Usuários previstas para o ano de 2017. Serão 17 encontros neste ano.

Estaremos no Rio Grande do Norte e em Pernambuco para falar sobre o tema "Cassi: O desafio do Modelo de Atenção Integral à Saúde". Contamos com a participação das comunidades locais nos eventos, que também vão renovar os Conselhos de Usuários para o biênio 2017/19. 

Nós temos demonstrado ao longo de nosso mandato de representação (2014-2018) o quanto somos defensores dos Conselhos de Usuários e apostamos muito no fortalecimento da Participação Social na Cassi. 

Como a Diretoria de Saúde é responsável por promover a realização das atividades dos Conselhos de Usuários, como previsto nas normas da Cassi, traçamos em 2015 e 2016 estratégias solidárias e pedimos apoios das entidades representativas do funcionalismo para realizar as 27 Conferências sem recursos da própria Cassi, que me foram negados à época. Realizamos todas as Conferências num dos períodos mais difíceis da história da Cassi, ou seja, não só nos Estados maiores e com maior visibilidade, mas em TODOS os Estados, e temos isso guardado em nosso coração.

Vamos começar as Conferências de 2017 e o momento é de todos os associados e lideranças acompanharem os debates sobre a Cassi, o Modelo Assistencial e os direitos dos associados. Precisamos dos participantes atentos aos encaminhamentos oriundos do Memorando de Entendimentos, acordo feito com o Banco do Brasil após quase dois anos de lutas unitárias em defesa da Solidariedade e dos direitos em saúde na Cassi. 

Como eleito e como um dos artífices do processo de sair das discussões internas da operadora de autogestão em saúde sobre o déficit em 2014 e buscar os associados e suas entidades representativas para mudar as propostas do patrão, que só oneravam os trabalhadores, e chegarmos a uma proposta que partilhou responsabilidades pela sustentabilidade do Plano de Associados com recursos extraordinários das duas partes - patrão e associados -, AFIRMO a vocês que os direitos históricos conquistados por nós em relação ao modelo assistencial e de custeio, de gestão e cobertura estarão em jogo neste ano de 2017 e sem vocês, associados e participantes, mobilizados e bem informados por nós, que representamos os interesses do Corpo Social, os riscos de perdas serão maiores no processo entre 2017 e 2019, período de definição do futuro da Cassi.

Abraços e bom fim de semana a tod@s!

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

4.5.17

Apresentação do Convênio Cassi/BB reúne entidades da mesa de negociação


(reprodução de matéria da Contraf-CUT, uma das entidades da mesa de negociação Cassi e BB)

Reunião entre A Cassi, o Banco do Brasil e as entidades
representativas dos associados da Cassi. Foto: Guina Ferraz.

Reunião foi oportunidade para prestar esclarecimentos sobre o Convênio de Cooperação Técnica

04/05/2017


Foi realizada, pela Cassi, nesta quarta-feira (03/05), a segunda reunião de prestação de informações relativas ao andamento dos trabalhos e à implementação das propostas e projetos acordados, de acordo com o item 4 do Memorando de Entendimentos, firmado em 21/10/2016, entre o Banco do Brasil e as entidades representativas do funcionalismo do BB.

O acordo, firmado entre a Cassi e BB, foi apresentado na íntegra do Convênio de Cooperação Técnica, n° 007/7088, de 07/12/2016, e formaliza os repasses dos valores previstos no Memorando via ressarcimento de serviços. A apresentação do inteiro teor do Convênio de Cooperação Técnica foi demanda das Entidades na primeira mesa de prestação de contas, realizada em 08 de março.

O Convênio de Cooperação Técnica BB e Cassi especificou os prazos e condições previstas no acordo bem como os programas que serão ressarcidos, tais como: Despesas de Programas vigentes como Atenção Domiciliar (PAD); Assistência Farmacêutica (PAF); Coberturas especiais e estrutura própria (CliniCassi), vinculadas ao Plano Associados para ativos, aposentados, pensionistas e dependentes.

A reunião foi uma oportunidade para solicitar esclarecimentos sobre o Convênio de Cooperação Técnica e também sobre o andamento do cronograma de execução das demais ações contempladas no Memorando, negociado entre as Entidades e o Banco do Brasil. (acesse AQUI o memorando)

O encontro contou com a presença da Diretoria Executiva da Cassi, membros do Conselho Deliberativo, representantes do Banco do Brasil e técnicos da Cassi.

Após conhecimento da integralidade do Convênio de Cooperação Técnica, as Entidades Signatárias do Memorando de Entendimentos, que participaram da Mesa de Negociações da Cassi, certificaram que o seu conteúdo está de acordo com o Memorando assinado e o acompanhamento da execução tem sido feito pela Governança da Cassi, com as prestações de contas às entidades, ao Corpo Social, ou a qualquer tempo com solicitação de reuniões extraordinárias das entidades se necessário.

Para maior transparência, a Cassi informou que criou um hot site no seu portal na web para informações sobre o cronograma, andamento das execuções previstas no Memorando, incluindo as prestações de contas para as entidades.

O hot site pode acessado no endereço:



Fonte: Contraf-CUT


Post Scriptum:

Olá prezados associados da Cassi, participantes e lideranças dos associados, a reunião no dia de ontem (03/5/17) na sede da Cassi foi muito positiva. Tiramos as dúvidas das entidades representativas dos trabalhadores e associados signatários do Memorando de Entendimentos.
Eu reforcei a minha opinião de que uma das questões mais importantes nestes próximos anos, durante o período de vigência do Acordo (dez/2016 a dez/2019), construído após quase dois anos de lutas pelos direitos em saúde entre nós associados e o patrocinador-patrão Banco do Brasil, foi manter de forma permanente a mesa negocial entre as entidades Contraf-CUT, Contec, Aafbb, Anabb e Faabb, com apoio dos dirigentes eleitos pelos associados na Cassi.
Temos que fortalecer a democracia na Cassi e demais entidades dos trabalhadores do Banco do Brasil e uma das formas de fazermos isso é fortalecer a representação das entidades dos trabalhadores. Quando saímos de dentro da governança da Cassi em novembro de 2014 e fomos procurar as entidades sindicais da Contraf-CUT para pedir apoio para construir calendário de mobilização, unidade e mesa de negociação sobre a Cassi, tínhamos convicção que a melhor forma de discutir em pé de igualdade o déficit do Plano de Associados da Cassi com o patrão era através das entidades dos trabalhadores. Fomos exitosos! Saímos de duas propostas do patrão sem nenhum recurso dele e fechamos acordo com o Banco do Brasil colocando quase 1 bilhão de recurso extra na Cassi.
Neste período de vigência do Memorando de Entendimentos temos que apostar e confiar na Unidade das entidades para cobrarmos qualquer questão que acharmos relevante quando o tema for Cassi e os direitos em saúde dos associados e participantes. Eu acredito nisso como diretor eleito pelos associados. Por isso busquei apoio nas entidades e nos associados para chegar a outra proposta que não fosse semelhante às duas primeiras que o Banco fez (em 2014 e 2015). Os direitos dos associados seguem em risco entre 2017 e 2019, mas devo apostar na unidade das entidades dos associados. para ampliar o modelo de saúde da Cassi e não abrirmos mão de nenhum direito dos associados.
William Mendes

2.5.17

Cassi - Relatório Anual é aprovado pelos associados


(reprodução de matéria do site da Cassi)
Relatório Anual Cassi é aprovado pelos associados

Publicado em: 28/04/2017


A consulta ao corpo social encerrada às 18h de sexta-feira, 28 de abril, resultou na aprovação do Relatório Anual Cassi 2016.


O Relatório Anual reúne informações sobre as principais ações da Instituição, as demonstrações contábeis e respectivas notas explicativas, e a análise econômico-financeira, referentes ao exercício de 2016. A consulta aos associados sobre as atividades e resultados da Cassi está prevista no Estatuto Social da Cassi. Antes de ser divulgado e colocado em votação, o documento é aprovado pelo Conselho Deliberativo e os dados contábeis recebem parecer de auditoria independente e do Conselho Fiscal.


Além das informações exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Estatuto Social da Cassi, o Relatório traz o capítulo Análise econômico-financeira: o desempenho da Instituição apresentado em tabelas, gráficos e textos em linguagem mais acessível, para facilitar o acompanhamento por parte dos associados.


Resultado da votação
VOTOSSISBBTAATOTAL
SIM24.2359.742 33.977
NÃO9.1914.913 14.104 
BRANCO13.3541.047 14.401 
NULO21.373584 21.957 
TOTAL68.15316.286 84.439

Para ver o resultado da votação, com votos por público (ativos e aposentados) e por UF clique aqui.