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28.2.18

Chapa 1 - Em Defesa da Cassi (Na Paraíba e Pernambuco defendendo a solidariedade)





Olá prezad@s associados e participantes da Caixa de Assistência e companheir@s de lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Nesta segunda 26 e terça 27 estivemos nos Estados da Paraíba e Pernambuco conversando com nossos colegas associados da Cassi e apresentando nossas propostas técnicas de avanços na área de saúde de nossa autogestão e também nossas estratégias para enfrentar as ameaças que estão colocadas pelo governo aos direitos em saúde dos trabalhadores das empresas públicas estatais federais, através das resoluções da CGPAR (editadas em 26/1/18 e já em vigor, em prejuízo dos trabalhadores).

Agradeço de coração a recepção que tivemos por parte dos bancários paraibanos e pernambucanos e também por contarmos com o importante apoio dos sindicatos e as lideranças dos trabalhadores. Os dois dias de debates foram de fortalecimento da democracia e da participação social.

SOLIDARIEDADE EM DEFESA DA CASSI

A solidariedade é questão central para a existência do Plano de Associados e para a manutenção da presença dos colegas da ativa e aposentados no sistema de custeio solidário mutualista intergeracional.

Durante os debates explicamos porque não podemos nos enganar com propostas que vendem facilidades em resolver o déficit do Plano de Associados quebrando a solidariedade e sugerindo onerar somente o lado dos associados isentando o patrocinador BB de assumir sua responsabilidade no custeio do Plano.

Em primeiro lugar, cobrar por dependentes não resolve o problema do déficit, só alivia a responsabilidade do Banco do Brasil no custeio do Plano. Os filhos até 24 anos dão despesas residuais no sistema Cassi e os demais dependentes são os cônjuges, e onerá-los seria uma forma de aumentar custeio do lado do associado e desonerar o Banco, que também tem responsabilidade no custeio da Cassi.

Em segundo lugar, cobrar por idade significa inviabilizar a permanência dos associados no momento em que eles mais precisariam de assistência médica e, de novo, desonerando o Banco.

Qualquer proposta que alivie para o Banco o custeio e encareça do lado do associado significa inviabilizar o Plano de Associado por seleção adversa. No início vão saindo participantes por dificuldades em pagar, vão ficando só aqueles que mais precisam (e usam) e em pouco tempo o custeio está impagável.

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Quebrar a solidariedade é inviabilizar o Plano de Associados. Somos contrários a isso! Seja vindo por parte da CGPAR, seja vindo por parte do Banco, seja vindo por parte da consultoria paga pelo Banco.
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OS DÉFICITS TÊM COMO PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS O PATROCINADOR BANCO DO BRASIL E O MERCADO DE VENDA DE SERVIÇOS DE SAÚDE

O déficit no Plano de Associados, recorrente desde 1999, tem como principais responsáveis mudanças no eixo das receitas da Cassi e o mercado de venda de serviços de saúde - hospitais, clínicas, cooperativas médicas, OPMEs, judicialização, indústria de medicamentos etc.

O patrão patrocinador é responsável porque logo após acordar com os associados o novo Estatuto aprovado pelos associados e por consenso com o Banco do Brasil em 1996, cuja receita operacional era baseada na remuneração de ativos e aposentados, congelou o salário por quase 8 anos. Além disso, alterou unilateralmente o PCS com interstícios de 12% e 16% entre as letras por antiguidade, o que destruiu a curva de receitas ao longo da vida laboral e após a aposentadoria. 

Como o BB quer se ver livre agora de sua responsabilidade por alterar a receita atuarial do Plano de Associados? Na nossa opinião da CHAPA 1 EM DEFESA DA CASSI é inadmissível que qualquer discussão de déficit não tenha o Banco assumindo a SUA parte da responsabilidade.

Quebrar a solidariedade cobrando por dependente, por idade, por uso do plano, por perfil de saúde etc é injusto e inadequado. Foi essa a postura que tivemos nos debates como gestores de saúde eleitos nesse período de negociações, e que fez o BB colocar recursos na Cassi (850 milhões) assim como os associados (1%), através de mesa nacional e do Memorando de Entendimentos

Aliás, mesa negocial que só existiu porque tivemos a leitura política de sair de dentro das discussões de governança e buscamos apoio das entidades sindicais e representativas.

Da mesma forma, querer vir cobrar franquia nas internações de R$ 1500, dobrar coparticipações, onerar os associados reduzindo ressarcimentos ou mexendo em programas de saúde não é bom nem para a Cassi nem para os associados.

AVANÇAR NA COBERTURA DO MODELO ASSISTENCIAL DE ATENÇÃO INTEGRAL, ATENÇÃO PRIMÁRIA E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA, ATRAVÉS DAS CLINICASSI

Nós mostramos por estudos técnicos e científicos durante nosso mandato na Diretoria de Saúde que vincular os participantes à ESF e às CliniCassi racionaliza o uso dos recursos e protege os participantes de eventuais excessos praticados pelo mercado de saúde onde a doença é a fonte de lucro das empresas. O negócio que rentabiliza o mercado de saúde é leito ocupado e quantidade de consultas e exames realizados.

Já ampliar CliniCassi, profissionais de saúde em nossas estruturas próprias e melhorar programas e políticas de saúde é barato, é investimento que pode racionalizar milhões de reais do orçamento da Cassi.

Já mostramos qual o caminho, agora é avançar. Qualquer recurso novo na Cassi, o Banco do Brasil tem que assumir a sua parte respeitando o Estatuto Social, assumindo 60% dos valores de custeio.

Esse é um dos pontos que temos explicado aos associados e pedimos o voto na CHAPA 1 EM DEFESA DA CASSI para avançar na sustentabilidade da Cassi e na perenidade de nossa autogestão sem perdas de direitos em saúde.

Abraços a tod@s.

William Mendes

26.2.18

Ameaças às autogestões e direitos em saúde de BB e Caixa em debate


Apresentação do blog

Segue abaixo matéria sobre a plenária que o Sindicato de Brasília realizou a respeito das ameaças e consequências das resoluções da CGPAR, que prejudicam os trabalhadores e suas autogestões em saúde e favorece as empresas e patrões.

Abraços, William


(reprodução de matéria do Sindicato de Brasília)





Plenária dos bancários do BB e da Caixa fortalece mobilização em defesa das autogestões

Os bancários do Banco do Brasil e da Caixa vão colocar toda a sua capacidade de mobilização e de luta na defesa da Cassi e do Saúde Caixa e buscarão organizar amplo movimento, em conjunto com os trabalhadores de todas as estatais, para o combate aos ataques do governo aos planos de saúde com autogestão. Esta iniciativa foi debatida e deliberada pela plenária, realizada na noite desta quinta-feira (22), na sede do Sindicato. O evento foi transmitido ao vivo pelo Facebook do Sindicato e pela TV Bancários Web.

A plenária contou com exposições de William Mendes, bancário do BB e representante dos funcionários na pasta de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi; de Plínio Pavão, assessor em saúde do trabalhador na Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae); e do advogado Paulo Roberto, do escritório LBS, que presta assessoria jurídica ao Sindicato.

Compuseram também a mesa do evento o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, o diretor da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), Wadson Boaventura, a diretora da Contraf-CUT, Fabiana Uehara, e a deputada federal pelo DF e empregada da Caixa, Érika Kokay.

Os expositores convidados resgataram os históricos da Cassi e do Saúde Caixa, com destaque para as lutas dos bancários do BB e da Caixa pela preservação e aperfeiçoamento dos modelos de autogestão dos seus planos de saúde, e abordaram as ameaças contidas na resolução CGPAR 23 do Ministério do Planejamento, que pode destruir a autogestão em saúde nas empresas estatais.

A resolução proíbe, entre outras coisas, custeio da empresa maior que o dos funcionários e autogestão por RH (caso do Saúde Caixa), limita investimento na saúde dos trabalhadores pelas empresas, estabelece o quantitativo mínimo de 20 mil funcionários para que a empresa patrocine plano de saúde e determina a cobrança por dependente e o fim do custeio para a fase pós laboral.

A CGPAR 23 estabelece 48 meses de prazo para as empresas adequarem seus planos de saúde e proíbe novas adesões, instituindo a figura de reembolso para novos funcionários. Assim, os novos trabalhadores que ingressarem nas empresas públicas poderão ser forçados a procurar planos de saúde privados.

Plínio Pavão explicou como as mudanças previstas na resolução CGPAR 23 atropelam as normas da empresa e o acordo coletivo de trabalho. O assessor da Fenae ressaltou que, se as alterações para autogestão em saúde são injustificáveis nas estatais em geral, na Caixa são completamente descabidas, já que a empresa sequer se enquadra entre as de economia mista, que são os alvos estabelecidos na resolução.

Mas o fato é que a resolução visa também o Saúde Caixa, com seu modelo de autogestão por RH. Para o assessor da Fenae, as alterações simplesmente “destroem uma das maiores conquistas dos empregados da Caixa”.

Lembrando que “a qualidade da informação é central para a organização e a luta contra o ataque aos planos de autogestão em saúde nas estatais”, o diretor da Cassi, William Mendes, se remeteu aos anos 1990, quando, segundo ele, os planos de saúde das estatais foram alvos de tentativa de desmonte exatamente nos mesmos termos da resolução do Ministério do Planejamento atual.

“Lá atrás a nossa resposta foi com mobilização para o debate, para a organização e para a luta. Fizemos com que a resolução de então se tornasse letra morta. Com os ataques sendo reeditados agora, vamos reeditar o nosso movimento, com conferências e encontros nacionais de saúde, com disseminação de informação nas bases e em articulação com os trabalhadores das demais estatais”, enfatizou.

William Mendes alertou para o risco de divisão entre os trabalhadores por conta de referências feitas pela resolução à garantia dos direitos adquiridos. Ele entende que se trata de artimanha para gerar confusão e facilitar a destruição dos planos de autogestão. “Temos que ir para o enfrentamento coesos, fortes e com muita gana”, arrematou.

A plenária indicou a necessidade de iniciativas que unifiquem os trabalhadores de todas as estatais em fóruns e mobilizações comuns. Será encaminhada a proposta de realização de Encontro Nacional de Saúde dos trabalhadores com planos de saúde de autogestão, entre outras deliberações.

A deputada Érika Kokay encaminhará na Câmara Federal a proposta de criação de Subcomissão de Planos de Saúde de Autogestão e de realização de audiências públicas.

Da Redação

23.2.18

Chapa 1 - Em Defesa da Cassi (Em Brasília)




Lutar contra as resoluções CGPAR, pela manutenção dos direitos em saúde dos associados, pela solidariedade na Cassi e pela manutenção do poder paritário na governança


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pelos direitos dos trabalhadores.

A agenda de campanha da Chapa 1 - Em Defesa da Cassi nesta quinta 22 e sexta 23 foi em Brasília (DF). Tanto eu, candidato a Diretor de Saúde, quanto o Amaral, candidato ao Conselho Deliberativo, estivemos conversando com os trabalhadores do Banco do Brasil em diversos prédios.

Já deixamos nossa gratidão aos diversos companheir@s do Sindicato e lideranças do movimento de saúde que nos acompanharam nesses dois dias. Também agradecemos a recepção que tivemos nos locais de trabalho. 

O exercício da solidariedade e da democracia, do espírito coletivo e da organização social têm na comunidade dos funcionários do BB uma pedra angular. É para resgatar e fortalecer esses princípios que estamos conclamando os colegas a se envolverem nas discussões sobre as eleições de nossa Caixa de Assistência.

Após apresentar os componentes da Chapa 1, destacamos eixos de propostas para a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi e compromissos políticos e estratégicos para atuar de forma unitária EM DEFESA DA CASSI.

Nossos materiais com as propostas estarão disponíveis nos próximos dias e devem chegar para os bancários de diferentes maneiras. As eleições ocorrem entre os dias 16 e 28 de março.

Nas reuniões com os trabalhadores fazemos também uma leitura de cenário com as principais ameaças e desafios a serem superados pelos associados de planos de saúde de autogestão no próximo período:

- Resoluções 22 e 23 do governo federal através da CGPAR que favorecem empresas e patrões em prejuízo dos trabalhadores, inviabilizam as autogestões e desrespeitam convenções e acordos firmados entre empresas públicas e seus trabalhadores, e que, na nossa opinião, são absurdas, ilegais e devem ser combatidas. Os gastos com saúde vão dobrar, triplicar e, em muitos casos, trabalhadores deixarão de ter acesso a assistência à saúde suplementar.

- Manutenção da solidariedade no sistema de saúde Cassi, defesa dos direitos em saúde dos trabalhadores e defesa intransigente dos direitos de governança dos associados na Caixa de Assistência. Tanto o patrocinador Banco do Brasil quanto o governo de plantão querem tirar os verdadeiros donos das autogestões, os trabalhadores, da gestão. Vamos lutar contra isso! E precisamos de todos juntos EM DEFESA DA CASSI, os associados, as entidades sindicais, associativas e as forças políticas que atuam no movimento bancário.

Uma coisa fantástica no contato com os associados é podermos interagir, tirar dúvidas, ouvir críticas, sugestões, levar informações que eles não conheciam. Eu faço isso desde que cheguei eleito a Cassi e essa parte - transparência e participação social - de nosso mandato que se encerra em maio é a que mais valeu a pena.

É isso! Não vou me alongar muito. Preciso dormir um pouco para repor as energias e seguir dialogando com os associados e levando nossas bandeiras de lutas EM DEFESA DA CASSI.

Na quinta 22 à noite, participamos de uma excelente plenária no Sindicato dos Bancários de Brasília sobre as resoluções da CGPAR que ferem de morte os planos de autogestão. Depois publicaremos a matéria sobre o encontro.

William Mendes

21.2.18

Chapa 1 - Em Defesa da Cassi (No Piauí)





Olá prezad@s associados de nossa Caixa de Assistência e companheir@s de lutas em defesa da saúde e dos direitos dos trabalhadores.

Nossa autogestão está em período de consulta ao Corpo Social para eleger seu representante para a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento (serviços próprios) e para eleger uma parte dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. É importante a participação de tod@s os associados para fortalecer o direito conquistado de fazer parte da gestão de forma paritária com o patrão patrocinador, o banco para o qual trabalhamos.

Hoje estivemos em Teresina (PI) para apresentar aos bancários e bancárias nossas propostas em defesa da Cassi e para avançar no modelo assistencial, que é fundamental para a sustentabilidade e perenidade da autogestão, sem perda de direitos em saúde.

Agradecemos o apoio dos companheir@s do Sindicato, que nos acompanhou nas visitas e reuniões nos locais de trabalho e fóruns de lideranças dos associados. Ao final do dia, tivemos a felicidade de nos reunir com os conselheiros e conselheiras de usuários da Cassi PI. Pudemos falar sobre as questões gerais como a mesa de prestação de contas, o Memorando de Entendimentos e a consultoria contratada pelo Banco do Brasil, o Plano de Ações aprovado pela governança da Cassi para 2018 e as questões entre Cassi e o órgão regulador. Depois, falamos de nossas propostas.

Destaco aqui um tema que abordamos hoje com os associados e que acaba virando bandeira de diversos programas e debates eleitorais:

Sobre capacidade, experiência e competência técnicas, autonomia e independência

Nossa Chapa 1 Em Defesa da Cassi congrega e deixa à disposição dos associados candidat@s que trazem grande experiência e capacidade técnica e política. Eu, Fabiano e Elisa acumulamos muito conhecimento na área de gestão de saúde, modelos assistenciais, direitos dos associados e negociações, setor saúde etc. Amaral, Ana Busato, Diusa e Mano também trazem experiências de gestão nos mais diversos espaços do Banco do Brasil e comunidade: gestão corporativa nas áreas do Banco, em áreas de relacionamento e representação sindical e associativa.

Sobre às questões de autonomia, independência, vínculo e referência, nossa Chapa 1 tem autonomia em relação ao Banco, aos governos, ao setor de saúde e mercado. Mas nós temos lado, nós precisamos das entidades sindicais e representativas, dos conselhos de usuários, das forças políticas que atuam na comunidade BB, para juntos podermos enfrentar processos negociais que podem afetar diretamente os direitos dos trabalhadores.

Para enfrentar problemas complexos da área de saúde e ameaças aos direitos dos bancários é necessário ter capacidade e estratégias políticas e apoio de entidades representativas porque se depender somente de decisões "técnicas" as possibilidades de manutenção dos direitos se reduzem drasticamente.

É isso, a Chapa 1 Em defesa da Cassi tem lado, é o lado dos associados, e sempre que entender que é necessário buscar apoio das entidades dos associados da Caixa de Assistência fará isso porque não basta conhecimento técnico ou em gestão sem capacidade política e correlação de forças para defender direitos de trabalhadores.

Abraços e pedimos o voto e apoio à Chapa 1 Em defesa da Cassi.

William Mendes


Post Scriptum (vídeos):

Estamos fazendo pequenos vídeos sobre essas agendas diárias na campanha e sobre alguns temas que queremos destacar. Vejam e compartilhem. Obrigado!

Vídeo 1 sobre chegada a Fortaleza (CE) - clique AQUI

Vídeo 2 sobre o dia da campanha no Ceará - clique AQUI

Vídeo 3 sobre o dia da campanha no Piauí e "competências técnicas" - ver AQUI

20.2.18

Chapa 1 - Em Defesa da Cassi (Em Osasco e Ceará)





Olá prezad@s associados da Cassi e companheir@s de lutas pela saúde dos trabalhadores.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil está vivendo um momento especial em seu exercício de 2018: as eleições de parte da governança da autogestão. Um processo de participação social e gestão paritária que não existe com a mesma dimensão em outras operadoras de saúde suplementar e um dos fatores determinantes para a manutenção de direitos em saúde do conjunto de trabalhadores da ativa e aposentados de nosso banco público.

As eleições ocorrem entre os dias 16 e 28 de março e estão inscritas 4 chapas para avaliação e votação dos associad@s. A primeira mensagem que deixo a cada colega é que participe ativamente do processo porque ele é uma conquista histórica e nunca se abre mão de um direito. Recebam com carinho os candidatos e os materiais das 4 chapas porque isso fortalecerá a Caixa de Assistência e a unidade para que nossa autogestão esteja forte para enfrentar os desafios colocados no setor de saúde, no cenário político e social do Brasil e na gestão da entidade.

Nós disponibilizamos nosso nome para somar com mais 6 lideranças da comunidade BB que representam diversos segmentos de associados da ativa e aposentados e entidades representativas do funcionalismo e inscrevemos a Chapa 1 - Em Defesa da Cassi. Nossos componentes são: William Mendes, Fabiano Felix, Elisa Ferreira, Amaral, Ana Busato, Diusa e Mano (apelidos ou nomes mais conhecidos dos candidatos).

Começamos a campanha de nossa Chapa 1 nesta segunda-feira, 19, com uma reunião na agência Vila Iara, Osasco, de onde sou funcionário e saí eleito em 1/jun/14 para o mandato na Cassi que se encerra em maio. Eu agradeço a recepção dos colegas e amigos e a conversa que tivemos sobre saúde, sobre as eleições e diversos temas do mundo do trabalho. Desde que fui eleito pela primeira vez pelos trabalhadores, nunca deixei de visitar e manter nossa relação com o local de origem como bancário.

Nesta terça, 20, estivemos em Fortaleza (CE) e visitamos diversos locais de trabalho em companhia dos companheir@s do Sindicato e lideranças da ativa e aposentados. Eu agradeço muito a recepção e o apoio de tod@s. Apresentamos os componentes da Chapa 1 e nossas propostas e tiramos diversas dúvidas sobre o modelo assistencial e CliniCassi, déficit, sustentabilidade, ameaças a Cassi e autogestões por causa das resoluções CGPAR, custeio dos planos, relação com Banco, governo, órgãos reguladores e mercado de venda de serviços de saúde etc.

Defendemos a manutenção da Solidariedade na Cassi com custeio do Banco e associados para ativos, aposentados, dependentes e pensionistas, a ampliação e fortalecimento da Atenção Integral à Saúde, através da Atenção Primária (APS), Estratégia Saúde da Família (ESF), programas de saúde e CliniCassi. Manutenção do poder dos eleitos na governança da autogestão. Unidade na luta com forte participação social como fizemos neste mandato que se encerra. Transparência e prestação de contas permanente para os associad@s.

Um forte e fraterno abraço a tod@s e pedimos que vocês leiam os nossos materiais que estarão circulando durante esses dias, assim como a leitura das propostas das demais chapas, e nosso compromisso é manter um alto nível de debate, porque tod@s nós da comunidade merecemos respeito e debate de ideias, respeitando as diferenças e opiniões.

Devemos estar juntos EM DEFESA DA CASSI. Pedimos o voto e o apoio de cada associado e associada.

William Mendes
Chapa 1 - Em Defesa da Cassi

18.2.18

Balanço do mandato na Diretoria de Saúde da Cassi (texto conclusivo)





Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores.

Nas últimas semanas fizemos alguns estudos e balanços sobre o trabalho coletivo que empreendemos em defesa dos direitos dos associados e da própria Caixa de Assistência neste mandato eletivo na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento que se encerra em maio de 2018. Para ler os textos clique AQUI. Abrangemos diversos eixos de atuação em 11 estudos e sínteses. Deu muito trabalho, mas fizemos de coração estas matérias.

Chegamos eleitos à gestão da Cassi em junho de 2014 e esse período que vivemos juntos foi um dos mais complexos da história da nossa autogestão em saúde porque o próprio setor de saúde suplementar e o Brasil enfrentam crises sem precedência na história de nosso país.

Ao longo do mandato de quatro anos, nos orientamos pelos princípios que apresentamos aos associados e colocamos toda a experiência que havíamos acumulado ao longo de mais de uma década de representação e coordenação de lutas dos bancários e mesas de negociação com bancos, principalmente com o nosso banco patrocinador, o Banco do Brasil, pois coordenei as negociações nacionais nos anos anteriores a nossa eleição para a Cassi. Lembrei o tempo todo de uma frase que fez parte de minha formação política: "a prática como critério da verdade".

Apesar de toda a crise do déficit antigo na Caixa de Assistência e dos diversos problemas do setor de saúde, foi possível unir toda a comunidade dos participantes de nosso sistema de saúde Cassi para recolocar o modelo assistencial de Atenção Integral, APS, ESF e CliniCassi como fatores decisivos para qualquer solução de sustentabilidade e perenidade do plano de saúde dos funcionários da ativa e aposentados e familiares do Banco do Brasil. Neste eixo, entendo que fomos todos exitosos.

Ao mesmo tempo que fortalecemos o modelo assistencial, construindo estudos e resultados que mostram o caminho para o próximo período na Cassi, não permitimos "as tendências" vendidas como verdades "técnicas" absolutas em onerar mais somente os trabalhadores associados e restringir direitos em saúde deles sem a participação da outra metade da gestão na Caixa de Assistência, o patrocinador BB. Afirmamos o tempo todo desde a nossa chegada que o Banco também tinha que assumir a sua parte na solução de déficits e equilíbrio econômico-financeiro da entidade.

Felizmente, nossa estratégia política deu certo: saímos das amarras das "soluções técnicas" no âmbito interno da Cassi, procuramos apoio nas entidades sindicais e associativas, construímos mobilização e unidade nacional e com mesa de negociação entre patrão e trabalhadores, chegamos ao início de processos de solução para nossa entidade de saúde que ainda viverá momentos decisivos para se perpetuar por décadas, com novas ameaças e desafios como as resoluções CGPAR, custeio da saúde frente a cenários adversos etc.

A solidariedade na Cassi foi mantida. Fortalecemos a participação social com um mandato republicano, sem diferenciação nenhuma de tratamento aos mais diversos segmentos da comunidade assistida pela Caixa de Assistência. Conjugamos um mandato técnico na administração diária com um mandato político e de prestação de contas junto às bases sociais. Nossos números mostram isso. Fizemos o bom caminho e o bom combate em defesa dos associados e da própria Cassi.

Seguem abaixo alguns números finais de nossa gestão. Percebam que ao mesmo tempo que estudamos profundamente a nossa Cassi, sua história e desafios, e que analisei milhares de notas técnicas e súmulas em anos de reuniões semanais, não descuidamos do trabalho político e estratégico que um eleito deve exercer em seu mandato. Temos a consciência do papel que desempenhamos nesses quatro anos.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

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CONFERÊNCIAS DE SAÚDE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL 

Participamos de 53 Conferências e buscamos soluções para a falta de recursos durante praticamente dois anos e meio. Aumentamos o número de participações nelas, considerando o histórico em muitos anos. Visitamos entidades representativas e fortalecemos a relação com lideranças da comunidade ao longo dos 4 anos.

CONSELHOS DE USUÁRIOS 

Me reuni com as lideranças dos Conselhos 64 vezes. Foram 18 no Nordeste, 13 no Sudeste, 13 no Sul, 11 no Norte e 9 no Centro Oeste. Conseguimos aprovar melhorias no Regimento Interno dos Conselhos. Tivemos 2 Encontros Nacionais. Incentivamos a criação onde não havia Conselhos e envidamos esforços para que alguns não fossem encerrados. Tivemos depoimentos gratificantes de diversas lideranças e coordenações sobre esse trabalho durante o último Encontro Nacional em 2017.

AGENDAS DE PARCERIA PELA SAÚDE E FORTALECIMENTO DA ESF 

Em 2016, realizamos uma agenda desafiadora, mas muito exitosa para a própria Cassi, para os órgãos do Banco do Brasil e para as Unidades Cassi e comunidades locais. Fizemos agendas de parcerias para dar maior conhecimento e pertencimento sobre a Cassi, o modelo assistencial, as CliniCassi, o PCMSO. Desfizemos mal-entendidos sobre a Cassi e lugares comuns que não condizem com a realidade da nossa autogestão e do setor. Buscamos explicar e adequar expectativas sobre o funcionamento da Cassi. O retorno que obtivemos também foi muito positivo.

MANDATO DA DIRETORIA DE SAÚDE E REDE DE ATENDIMENTO NAS BASES 

Ao longo da gestão, conjugamos uma agenda técnica e política no dia a dia da sede, com reuniões semanais de Diretoria Executiva (236 reuniões ordinárias e extraordinárias - minhas ausências foram nas férias. Uma ausência por abono). Além da Diretoria, tivemos reuniões mensais dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Mesmo com essa presença na sede, tivemos presença constante nas Unidades Federativas onde somos responsáveis pelas Unidades Cassi, CliniCassi e relação com os Conselhos de Usuários. Foram 154 agendas presenciais nesta gestão: 57 na região Sudeste, 33 no Nordeste, 22 no Sul, 21 no Norte e 21 no Centro Oeste.

PRESTAÇÃO DE CONTAS, TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÕES QUALIFICADAS 

A criação do boletim mensal Prestando Contas Cassi teve o objetivo de aproximar as lideranças da comunidade BB e entidades representativas dos temas diversos da Cassi e da saúde, bem como prestar contas do mandato. Até janeiro de 2018, produzimos 41 Boletins. Neles, é possível obter informações técnicas e políticas importantes para a Caixa de Assistência e para os participantes. Produzimos entre o dia 1/6/14 e 31/12/18 centenas de matérias sobre a Cassi, a saúde, os direitos dos trabalhadores e o mandato no blog Categoria Bancária (583 publicações).

GESTÃO DAS UNIDADES CASSI, CLINICASSI E RESPEITO AOS PROFISSIONAIS DA OPERADORA 

Além de estar em constante contato com as 27 Unidades Administrativas e equipes de profissionais, conseguimos visitar e conhecer 42 CliniCassi das 65 existentes. Fizemos capacitação das equipes tanto a distância quanto presencial ao longo do mandato. Valorizamos a opinião e a participação das equipes técnicas em nossa gestão.

Nós iniciamos o mandato em 2014 realizando processo seletivo para novos gestores das Unidades Cassi e estamos terminando o mandato com processo seletivo para novos gestores em andamento desde o ano de 2017. Utilizei ao longo dos 4 anos de mandato todas as possibilidades permitidas nos normativos para preencher quadros nas áreas em que sou o responsável: criamos oportunidades diversas para nomeações dentro das regras da empresa que incluem processo seletivo, ascensão interna e indicação.

Buscamos por em prática os processos de igualdade de oportunidades que tanto defendemos durante nossa vida de representação no movimento social. Não impusemos a nenhum gestor mudanças de base (Unidades Cassi) sem a concordância dos mesmos. Das 35 posições de gerência que estão sob nossa responsabilidade na estrutura organizacional da Cassi, temos a seguinte composição na questão de gênero: 16 homens, 15 mulheres e quatro vagas em aberto.

Ouvimos as representações dos funcionários da Cassi ainda no primeiro mês de mandato. E durante os quatro anos levamos para os debates da Direção algumas questões relevantes em termos de valorização dos trabalhadores na relação com a operadora: inclusão de um eleito no Comitê de Ética da Cassi; sugestões para que a Cassi implante um PCS moderno e que valorize a carreira dos profissionais; a revisão do plano de saúde e de previdência deles; os reajustes salariais respeitando no mínimo a inflação do período e melhorias nas bolsas de estágio, porta de entrada de futuros funcionários.

No Plano de Ações para 2018, além de melhorias nas negociações com rede prestadora, áreas e programas de saúde e tecnologia, aprovamos a revisão das políticas de gestão de pessoas, e ficou estabelecido o compromisso em ouvir os trabalhadores para as questões de PCS, saúde e previdência. Eu parabenizo a todos os membros da governança pelo consenso alcançado nas ações de curto prazo, porque elas focam em questões estruturantes importantes para a sustentabilidade.

COM PARTICIPAÇÃO SOCIAL, UNIDADE E PERTENCIMENTO, A CAIXA DE ASSISTÊNCIA TEM BOAS PERSPECTIVAS DE FUTURO 

Finalizamos este balanço de gestão na Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento afirmando a grandeza da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. 

Por conhecimento de causa, temos fé nas perspectivas de êxito da nossa autogestão em se perpetuar nas próximas décadas porque seu modelo assistencial é o que tem de mais promissor na organização de serviços de saúde; sua equipe profissional é competente e a democracia da participação social na gestão paritária e no dia a dia da Cassi com o Corpo Social permite a solução negociada das controvérsias e desafios colocados.

Conclamo a todos os participantes e intervenientes da Caixa de Assistência a se unirem em defesa da Cassi porque juntos somos mais fortes.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

17.2.18

Balanço do mandato na Diretoria de Saúde da Cassi (XI)


(atualizado em 18/2/18, às 10h21)



Apresentamos a seguir uma síntese das realizações nas áreas de responsabilidade da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi durante o mandato 2014/2018


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pelos direitos dos trabalhadores.


Quando avaliamos a gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento de junho de 2014 até o início de 2018 é possível destacar três grandes frentes de condução que pautaram e norteiam o mandato do Diretor William Mendes e conselheir@s eleitos e as respectivas equipes e áreas técnicas sob sua responsabilidade:

1) O trabalho paciente, imenso, mas silencioso do ajuste de processos, relacionamentos e propósitos, sem os quais o caminho não fica sedimentado e as grandes ações “palpáveis/visíveis” não se sustentam por muito tempo. Um trabalho comparável com o saneamento básico: poucos o percebem, mas ele é essencial para a comunidade, sua saúde e sua qualidade de vida. Estão sedimentados projetos contundentes na área da saúde que apontam garantia de futuro e foco na continuação da reorganização do sistema de saúde Cassi, mesmo tendo a operadora enfrentado longos períodos de crise orçamentária.

2) A Cassi é uma autogestão em saúde, é dos associados. A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento é responsável pelas políticas e programas de saúde e também pela gestão das unidades regionais, onde se dá a relação presencial e institucional com os participantes, entidades representativas, prestadores de serviços e Conselhos de Usuários. A gestão atuou no fortalecimento da participação social contribuindo para que hoje tenhamos 27 Conselhos de Usuários, com reconhecimento de sua importância inclusive pelo patrocinador Banco do Brasil. Atuamos no contato permanente com o conjunto das entidades representativas - sindicatos e associações - e com as unidades regionais do Banco – Super, Gepes e Sesmt. Colocamos a Cassi e a Saúde na pauta diária da comunidade BB.

3) No campo político e de representação dos associados, atuamos na manutenção da solidariedade na Cassi e dos direitos dos associados, em um período em que esteve em risco o modelo de custeio mutualista intergeracional e solidário no Plano de Associados, com ameaça de exclusão de patrocínio do BB para os aposentados e pensionistas e instituição de cobrança por tabela de idade, por dependentes e por uso do plano. Lutamos contra as propostas de aumento unilateral das mensalidades dos associados, aumento nas coparticipações, criação de franquia nas internações de R$ 1.500,00; lutamos também pela manutenção de programas de saúde e dos direitos dos associados na governança paritária da Cassi. Não permitimos o fim da política farmacêutica e o fechamento das Unidades Cassi e CliniCassi. Atuamos na valorização dos profissionais da operadora. A transparência nas informações e prestação de contas foi base do mandato eletivo.



FORTALECIMENTO DO MODELO ASSISTENCIAL E DEFESA DOS DIREITOS DOS ASSOCIADOS

Desde o começo do mandato, buscamos compreender o sentido da missão da Cassi, que poderíamos traduzir como prover Atenção Integral à Saúde para garantir qualidade de vida à sua população. E perceber o papel da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento dentro desse contexto foi fundamental para nossa atuação.

As atividades, os projetos, todos os movimentos das equipes desta Diretoria devem concorrer em favor da missão institucional, no foco relacionado ao que se espera desta instância/estrutura específica.

A formulação de políticas assistenciais, programas e estruturas próprias de serviço de saúde provém desta Diretoria. E quando aprovadas na governança, também os passos seguintes de implementação, registro, acompanhamento e avaliação.

Assim, ao estudar os desafios institucionais e compreender a importância da reorganização efetiva do sistema de saúde Cassi, entendemos a importância de atuar visualizando as três “frentes” mencionadas acima: Tínhamos vários aperfeiçoamentos/ajustes a fazer no que já existia e precisávamos sinalizar de forma contundente e fundamentada os caminhos a seguir, as expansões e as inovações a defender. 


Ao mesmo tempo, tivemos que defender como nunca os direitos dos associados durante a crise de déficit e sustentabilidade, construindo consensos sobre o modelo assistencial (APS/ESF/CliniCassi) e o custeio solidário, as responsabilidades de cada um no déficit, inclusive as do patrocinador BB - que reduziu custeio com medidas unilaterais em sua gestão de pessoas desde a reforma estatutária de 1996 como congelamentos salariais, mudanças em PCS etc -, e o que tínhamos que enfrentar juntos por se tratar de questões externas, do mercado de saúde.


CULTURA DA QUALIDADE DO CUIDADO E SEGURANÇA DOS PACIENTES FOI PRIORIDADE NAS UNIDADES CASSI


À luz dos avanços apresentados no panorama de saúde, foi identificada a importância de que a Cassi realizasse ajustes na organização de suas ações, adequando as mesmas com o cenário nacional de saúde.

A população Cassi apresentou mudanças em seus condicionantes e determinantes de saúde, o que corroborou para a revisão das estratégias de cuidado desenvolvidas, de modo a garantir o atendimento das necessidades de saúde dos participantes.

No período de 2014 a 2018, foram realizadas ações centradas no aprimoramento do modelo de atenção e no fortalecimento da Estratégia Saúde da Família (ESF), com a revisão dos Programas de Saúde, elaboração de Protocolos Clínicos, Cartilhas e Manuais para atender às necessidades específicas dos diversos grupos populacionais.

Além da constante revisão dos processos e protocolos com vistas a otimizar os recursos, foram propostas Iniciativas Estratégicas com o objetivo de fortalecimento do modelo assistencial, por meio dos seguintes projetos:

- Ampliação da Atenção Primária (APS) nos Serviços Próprios da Cassi, por meio do incremento de recursos humanos, de forma localizada, em relação ao quantitativo atual e com base nos princípios de Saúde da Família;

- Criação do Projeto do Núcleo de Atendimento Especializado (NAE), com objetivo de integrar os níveis do sistema de serviços de saúde da Cassi, com efetividade, qualidade e segurança contribuindo para o modelo de atenção integral à saúde;

- Aprimoramento do Programa de Atenção Domiciliar (PAD) a fim de promover, manter ou restabelecer a saúde do participante em seu ambiente domiciliar, com vistas a desinstitucionalizar o cuidado e otimizar a utilização dos recursos da Cassi.

Um dos pilares da gestão foi a melhoria da qualidade do cuidado e segurança do participante. Este investimento culminou na certificação internacional de duas CliniCassi (2014) no Distrito Federal e recertificação em janeiro de 2018. Diversas melhorias de processos no cuidado e segurança dos pacientes foram estendidas para as demais unidades CliniCassi no país.

As CliniCassi Brasília Norte e Brasília Sul foram acreditadas pela Joint Commission Internacional (JCI), que comprova a qualidade e a segurança para os usuários dos serviços de saúde.

A cultura da qualidade tem sido disseminada para os demais serviços próprios. Nesse contexto, foi implementada a Certificação Digital no Prontuário Eletrônico do Participante (PEP), com vistas a aumentar a segurança da informação, garantindo a confidencialidade e a privacidade do registro, além da redução de gastos. Sem a assinatura digital, os registros realizados no PEP da Cassi, instalado em todas as 65 CliniCassi, seriam impressos, carimbados e assinados, pelo profissional que realizou o atendimento e armazenados em arquivo físico, ou seja, o PEP não seria utilizado em sua eficiência completa.

Além da melhoria nos registros, a assinatura digital poderá contribuir para a otimização do espaço das Unidades na guarda de prontuários.

Apesar do contingenciamento orçamentário, investiu-se em ações de capacitação das equipes técnicas nas principais temáticas necessárias ao cuidado e segurança do participante, como: Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde, Cuidados Paliativos, Encontros de Gerentes de Atenção à Saúde, Encontro de Analistas de Informação, Congresso de Medicina de Família e Comunidade, além da realização de 2.700 atividades/ações de Educação Permanente em Saúde.


PARTICIPAÇÃO SOCIAL, REFERÊNCIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA E TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO


Durante este mandato da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento, a Cassi avançou na gestão participativa com a realização de 48 Pré-Conferências, 54 Conferências de Saúde e 2 Encontros Nacionais de Conselhos de Usuários, além da criação dos Conselhos de Usuários de Rondônia e Amapá, ampliando a participação social em todo o país. O objetivo dos encontros foi ampliar o debate sobre saúde, debater a sustentabilidade da Cassi e fortalecer o modelo assistencial, além de promover a integração dos conselheiros, permitindo maior participação na construção das políticas de saúde da Cassi. Destaca-se que, a proximidade com os Conselhos permitiu resgatar a cultura de pertencimento e sensibilização para o uso mais racional dos serviços de saúde.

Avançou-se também em uma nova metodologia de avaliação da população e divulgação de dados de qualidade, com a publicação do Boletim Epidemiológico 2016 – Este trabalho permitiu a observação dos fatores que determinam a frequência e a distribuição de agravos e eventos em saúde em grupos populacionais específicos, oferecendo fundamentos para a compreensão dos cenários epidemiológicos nas diversas Unidades Cassi. Trabalho desenvolvido pelos Analistas da Caixa de Assistência contando com parceria do Ministério da Saúde.

Outro aspecto importante da gestão foi o resgate da Cassi na vanguarda do sistema de saúde brasileiro, tanto no âmbito da saúde suplementar como dos órgãos reguladores. A trajetória e o trabalho das Unidades Cassi, bem como os resultados em saúde e sustentabilidade obtidos com a evolução da ESF, foram divulgados no 14º Congresso de Medicina de Família e Comunidade, com a apresentação de 8 trabalhos científicos.

Além disso, buscamos a reaproximação com as instâncias que discutem e avaliam as ações de Promoção e Prevenção em Saúde junto à Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS), visando uma maior divulgação das ações realizadas pela Cassi para cuidar dos mais de 700 mil participantes, bem como aprofundando o conhecimento daquele órgão quanto ao estágio de evolução em resultados e práticas assistenciais das CliniCassi através da ESF.

E neste exercício de reaproximação com o órgão regulador, tivemos importantes conquistas:

1) A escolha da Cassi pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como experiência exitosa no Laboratório de Inovação em Atenção Primária na Saúde Suplementar Brasileira. Por esta eleição a Cassi receberá em 2018 o certificado de reconhecimento e terá seu trabalho publicado como uma experiência de qualidade e sucesso na Série Técnica NavegadorSUS, como uma das empresas de saúde que priorizam o cuidado centrado no paciente e na qualidade da assistência.

2) A Estratégia Saúde da Família (ESF) obteve registro e reconhecimento junto à ANS como Programa de Saúde, o que permitirá futuramente à Cassi algumas vantagens na avaliação daquele órgão regulador, inclusive redução nos valores exigidos de margem de solvência em relação ao Patrimônio Líquido ajustado da operadora.


ESTUDOS DESENVOLVIDOS PELA DIRETORIA DE SAÚDE NO MANDATO APONTAM BENEFÍCIOS DO MODELO ASSISTENCIAL APS/ESF/CLINICASSI

E por falar em avaliação, este mandato foi marcado pelo desenvolvimento de estudos e réguas de avaliação da efetividade da ESF, confirmando que a estratégia adotada pela Cassi, além de contribuir para a qualidade de vida e longevidade de nossa população, também faz sua parte pela sustentabilidade do sistema ao produzir números de despesas assistenciais per capita de seus assistidos vinculados ao modelo bem mais racionais do que aqueles observados na população que não frequenta o serviço próprio.

Essa constatação, agora com evidências numéricas e científicas, estimulou a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento a defender o avanço da estratégia assistencial, com o incremento, a otimização e a expansão das CliniCassi, o aprimoramento e o alinhamento dos programas de saúde, a retomada do Referenciamento da rede prestadora e a criação de serviços de atendimento especializado (nível secundário da atenção à saúde).

As evidências numéricas e científicas dos resultados positivos oriundos do modelo assistencial, baseado em estrutura própria (vertical) de Atenção Primária, medicina de família e programas de saúde somados ao constante trabalho liderado pelo Diretor de Saúde de levar essas informações para os participantes e suas representações e gestores da comunidade Banco do Brasil melhorou a compreensão da importância do investimento nas estruturas próprias de atendimento e quadro de funcionários da Cassi, profissionais que merecem políticas de PCS e retenção de talentos. 


As despesas administrativas da Cassi são pequenas comparadas ao setor em que ela opera e são eficientes (mas podemos avançar muito na eficiência do modelo assistencial). Nosso foco deve ser investir na própria Cassi para reduzir as despesas assistenciais geradas na rede prestadora orientando melhor o uso a partir das CliniCassi e seus profissionais.


Em resumo, nestes quase quatro anos:

a) Resgatamos o senso de pertencimento e de associativismo em nossa comunidade;

b) Revisamos e superamos problemas de completude e de funcionalidade em programas e serviços próprios;

c) Melhoramos o convênio de PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) com o BB. Passamos a fazer a gestão do Convênio, além da execução. Em parceria com o Banco, realizamos avanços técnicos em diversos processos: centralização dos atestados médicos, permitindo melhor gerenciamento epidemiológico de população, disponibilização das guias de Exames Periódicos de Saúde (EPS) na Intranet, consolidação e entrega de resultados ao Banco ao longo do ano, permitindo acompanhamento em tempo real e possibilidade de ações individuais e coletivas em saúde;

d) Aprimoramos e ampliamos o PAD (Programa de Assistência Domiciliar), agora com profissional exclusivamente voltado para este programa em 15 unidades;

e) Revisamos e retomamos o projeto de expansão da ESF e de reorganização do sistema de saúde, inclusive resgatando o Referenciamento e outras estratégias de inclusão da atenção secundária à saúde no sistema ESF como, por exemplo, nosso projeto apresentado de Núcleos de Atendimento Especializados (NAE);

f) Recolocamos a Cassi no patamar de influenciadora do processo de reorganização do sistema de saúde no setor suplementar, sobretudo no que se refere a Atenção Primária à Saúde e medidas de Prevenção, Promoção e Proteção à Saúde;

g) Estendemos as operações de acesso a medicamentos cobertos pelo PAF a todo o território nacional (em processo de contratação de operador logístico onde não havia);

h) Obtivemos a aprovação de projetos para ampliação de equipes de saúde da família (ESF), bem como da ampliação das CliniCassi (já para 2018);

i) Retomamos a Educação Permanente em Saúde;

j) Desenvolvemos metodologias para avaliação das CliniCassi e apresentamos números bastante significativos quanto a indicadores de saúde e despesa assistencial per capita de vinculados à ESF, confirmando que o caminho é reorganizar o sistema com base na Atenção Primária à Saúde;

k) Evoluímos no conhecimento sobre o quadro de nossa população, o que permitiu a geração dos Boletins Epidemiológicos;

l) Realizamos processos seletivos para Gerentes de Unidades tanto no início do mandato em 2014 quanto encontra-se em andamento realização de novo processo 2017/2018;

m) Realizamos encontros e treinamentos de Gestores de Unidades para alinhamento da gestão local com a Governança da Cassi;

n) Aprovamos a implantação de nova CliniCassi no novo Edifício Banco do Brasil em Brasília. Estão em andamento as tratativas finais para a inauguração do novo serviço que estenderá assistência a mais de 4 mil trabalhadores;

o) Aprimoramos a gestão da rede de Unidades, buscando recursos humanos e materiais para subsidiar o seu funcionamento;

p) Aprimoramos a gestão do convênio PCMSO para melhor acompanhamento da saúde dos trabalhadores do Banco do Brasil, com avanços na integração junto à Estratégia Saúde da Família (ESF), facilitando o processo de Atenção Integral com promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos participantes Cassi do Plano de Associados;


q) Criamos um boletim mensal do mandato, o Prestando Contas Cassi (ler AQUI), que aborda de forma simples as questões relativas ao modelo assistencial da Caixa de Assistências e demais temas de interesse dos associados e participantes da comunidade Banco do Brasil.


AGRADECIMENTOS

Finalizamos este texto de balanço do mandato nas áreas sobre nossa responsabilidade na gestão agradecendo de coração o trabalho diligente do conjunto de funcionários da Cassi. Também agradeço ao conjunto das entidades e lideranças representativas porque fizemos um trabalho unitário, participativo e na busca de consensos, sempre com o objetivo de alcançar o melhor para a Cassi e para a comunidade Banco do Brasil.

Agradeço a paciência e compreensão de minha família, que foi quem mais sentiu com a minha ausência por causa da dedicação que tivemos à missão que nos foi designada em defender os direitos dos associados da Cassi e gerir a área de saúde da nossa autogestão.

Abraços a tod@s.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

15.2.18

Balanço do mandato na Diretoria de Saúde da Cassi (X)



Região Sudeste - Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Caixa de Assistência atuou na região de forma parceira, buscando fortalecer a participação social, a Estratégia Saúde da Família (ESF), que cresceu 11,2% em cobertura, e levou informações constantes sobre o sistema de saúde Cassi aos trabalhadores e suas entidades representativas


Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pelos direitos dos trabalhadores.

Conforme nos comprometemos, apresento o balanço de nossa atuação na gestão da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento (própria) da Cassi na região Sudeste do país. Deu um trabalho imenso fazer essa compilação de nossa agenda nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo durante os anos de 2014 a 2017.

Iniciamos no final de dezembro uma série de textos de prestação de contas do mandato na Cassi e já abordamos a gestão da área que somos responsáveis nas regiões Norte (ver AQUI), Sul (AQUI), Centro Oeste (AQUI), Nordeste (AQUI) e agora apresentamos o Sudeste.

A nossa querida Caixa de Assistência está inserida em uma grave crise sistêmica do setor de saúde e é uma autogestão diferente de todas as outras que existem no país, principalmente quando a referência é o seu modelo de governança. Temos gestão paritária entre patrão e trabalhador. É graças a essa conquista histórica dos associados que começamos a viver o processo eleitoral na entidade com campanha das 4 chapas inscritas a partir de hoje, dia 15 de fevereiro. 

Antes de tratar do processo de participação social em nossa Caixa de Assistência aqui no blog, quero concluir os textos de balanço. Com a publicação deste hoje, vai faltar um ou dois textos.


Crise do período não impediu o crescimento da ESF na região Sudeste, que ampliou em mais de 6 mil os cadastrados e acompanhados pelas CliniCassi

A região Sudeste é gigante em todos os sentidos quando olhamos para os dados da Caixa de Assistência. Temos quase meio milhão de usuários do sistema Cassi, considerando os convênios de reciprocidade (Relatório Anual 2016). Em termos de participantes dos planos Cassi Família e Associados são 259 mil assistidos, segundo dados do Visão Cassi.

Temos 26 unidades de atendimento em saúde, as CliniCassi, nos 4 Estados. Quem acompanhou o nosso mandato sabe que fiz um esforço tremendo para conciliar o dia a dia na sede da Direção em Brasília com uma atuação constante nas unidades Cassi, pois a Diretoria de Saúde é a responsável pela gestão da estrutura própria de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde da Família (ESF). 

Consegui conhecer 14 CliniCassi das 26 da região. Participei de 8 Conferências de Saúde e de 13 reuniões com os Conselhos de Usuários do Sudeste. Ao longo de quase 4 anos, foram 57 agendas de prestação de contas, de gestão nas unidades e de fortalecimento da participação social em nossa Caixa de Assistência.

Saímos de 53.696 cadastrados na ESF em maio de 2014 para 59.708 em dezembro de 2017, mesmo sem ampliar profissionais de saúde, estrutura e com orçamento contingenciado. O feito em cadastrar 6 mil participantes a mais é de todos os funcionários da Cassi, equipes abnegadas em cuidar de nossos participantes com promoção, prevenção, reabilitação e recuperação, monitorando doentes crônicos e fazendo educação em saúde com mudança de hábitos de vida. Todo o sistema ganha quando ampliamos a cobertura da Atenção Primária.

Enfim, segue abaixo uma síntese de nossas agendas permanentes nas unidades Cassi ao longo de nosso trabalho como representante dos colegas associados. Toda a pesquisa foi feita neste blog, pois prestei contas e dei informações ao longo de nosso mandato. Era um compromisso nosso estar presente nas bases informando, ouvindo, mobilizando e fortalecendo a participação social em nossa Cassi.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/18)

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Cassi ES - 3 agendas de gestão

2015 - Estivemos em junho em Vitória para participar da VIII Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários do Espírito Santo. Na oportunidade pudemos visitar o Sindicato dos Bancários e nos reunimos com as lideranças. Fizemos reunião de gestão com os funcionários da Unidade Cassi e CliniCassi Vitória.

2016 - No final de julho, cumprimos agenda do Planejamento Estratégico da Diretoria de Saúde, que havia definido para aquele ano visitar todos os Estados e DF em busca de parcerias em prol da saúde dos trabalhadores da ativa, fortalecendo o convênio PCMSO entre a Cassi e o BB, e as visitas também levaram mais conhecimento sobre a Cassi aos gestores do Banco. Nos reunimos com Super, Gepes, Sesmt e Sindicato. Participamos de reunião do Conselho de Usuários. Também apresentamos a nova gerência para a comunidade e fizemos reunião de gestão com funcionários da Unidade.

2017 - Participamos em junho da IX Conferência de Saúde. Na agenda pudemos realizar reunião com os funcionários da Unidade Cassi e CliniCassi.


Cassi MG - 7 agendas de gestão

2014 - Em novembro, fomos convidados a falar a respeito da Caixa de Assistência para os bancários delegad@s sindicais de Belo Horizonte e região e para a diretoria da entidade.

2015 - Em fevereiro, estivemos na CliniCassi Uberlândia conhecendo a unidade de atendimento em saúde e conversando com os funcionários.

2015 - Participamos em junho da VIII Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários de Minas Gerais. Fizemos reunião de gestão com os funcionários da Caixa de Assistência. Visitamos o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e região e percorremos a base em reuniões com os trabalhadores associados.

2015 - Estivemos em dezembro na Unidade Cassi MG para evento de posse da nova gerência e nos reunimos com lideranças da comunidade. Fizemos reunião de gestão com os funcionários e com as gerências.

2016 - Cumprimos em março a agenda de parcerias em prol da saúde e fortalecimento da ESF junto aos órgãos do Banco do Brasil. Reunião com Super, Gepes, Sesmt e Sindicato. Participamos de reunião com o Conselho de Usuários dos mineiros. Foi possível percorrer a base realizando reuniões de prestação de contas e também fizemos reunião de gestão com os funcionários da Cassi.

2016 - Em agosto, visitamos a CliniCassi Uberaba. Na oportunidade, pudemos fazer reunião de gestão com os funcionários e conversamos com as lideranças da comunidade local.

2017 - Participamos da IX Conferência de Saúde. Nos reunimos com o Conselho de Usuários e também realizamos reuniões de gestão com os funcionários da Cassi.


Cassi RJ - 12 agendas de gestão

2014 - Em agosto, estivemos no Rio de Janeiro para reunião com o Conselho de Usuários. Também visitamos a Aafbb e fizemos reuniões de base no Edifício Sedan do BB. Essa agenda foi nas minhas férias.

2014 - Cumpri agenda de gestão na Unidade Cassi RJ em setembro e estive com a direção nacional da Aafbb.

2015 - Em março, estivemos na sede da Aafbb em Xerém para debate sobre a Cassi com dezenas de lideranças dos aposentados da entidade.

2015 - Participamos em agosto de duas plenária sobre Cassi com os trabalhadores associados, uma no Edifício Sedan e outra na sede do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

2015 - Visitamos os bancários do Sul Fluminense. Estivemos no Sindicato dos Bancários e fizemos plenária na base no fim do dia.

2015 - Em dezembro, participamos da IX Conferência de Saúde da Cassi e do Conselho de Usuários do RJ.

2016 - Em março, cumprimos a agenda de parcerias em prol da saúde dos trabalhadores da ativa e por mais conhecimento sobre a ESF e a Cassi. Nos reunimos com Super, Gepes, Sesmt e Sindicato. Participamos de reunião do Conselho de Usuários. Visitamos duas CliniCassi - Centro e Tijuca -, com reuniões de funcionários e de gestão.

2016 - Estivemos no Rio de Janeiro em junho para agendas diversas. Fui à posse da Direção da Previ. Tive agenda sobre Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), conhecendo experiências de outras instituições. Visitamos a Aafbb e tivemos reunião com sua direção. E fizemos reunião de gestão na Cassi RJ.

2016 - Abordamos o tema Cassi em reunião da Aafbb em Xerém em setembro. Também estivemos na Unidade Cassi RJ.

2017 - Em março nos reunimos com o Conselho de Usuários da Cassi RJ. Nossa agenda no Estado contou também com a posse da nova gerência da Unidade.

2017 - Participamos em junho de seminário sobre o Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) na CliniCassi Copacabana e nos reunimos com o Conselho de Usuários.

2017 - Estivemos na X Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuários, em novembro.


Cassi SP - 35 agendas de gestão

2014 - Cumprimos agendas de gestão no Estado em 8 oportunidades. Já como Diretor de Saúde eleito nos reunimos com o Conselho de Usuário em maio. Participação em debates com o tema Cassi na Fetec CUT (maio) e na Afabb SP (novembro). Distribuição de boletins Prestando Contas Cassi em prédios do Banco do Brasil em 3 datas diferentes. Palestra sobre Cassi em reunião de delegados sindicais (novembro). Visita ao Sindicato de Jundiaí e plenária sobre Cassi (dezembro).

2015 - Estivemos por 11 vezes cumprindo agendas de gestão no Estado. Neste ano a agenda com entidades sindicais foi intensa porque estávamos na construção da mesa nacional sobre o déficit da Cassi. Nos reunimos com direções de entidades da ativa e aposentados várias vezes. Fizemos muitas reuniões com associados na base também. Fomos a Campinas para plenária com participantes e estivemos no Sindicato com lideranças. Fizemos diversas reuniões de gestão com funcionários da Cassi naquele ano. Participamos da VIII Conferência de Saúde da Cassi e Conselho de Usuário SP. Realizamos um encontro nacional sobre a Cassi na Afabb SP em março.

2016 - Também atuamos no Estado por 11 vezes. Fizemos a agenda de parcerias pela saúde dos trabalhadores e pelo fortalecimento da ESF e CliniCassi. Nas reuniões com órgãos do Banco, Super e Gepes, Disap. Por várias vezes fizemos reuniões de base nas concentrações paulistanas de bancários do BB. Fizemos palestras para delegados sindicais e para aposentados na Afabb SP. Visitamos unidades CliniCassi na capital - Norte, Oeste e Centro - e no interior - Ribeirão Preto. Nos reunimos com lideranças dos Conselhos de Usuários, tanto da capital quanto do interior. 

2017 - Foram 5 visitas ao Estado. Iniciamos o ano participando de reunião do Conselho de Usuários em fevereiro. Tive reuniões com direções das entidades sindicais e almocei com gestores da Cassi na mesma agenda. Em setembro cumprimos agenda em Santos, conhecendo a CliniCassi, nos reunindo com funcionários e lideranças locais e visitando o Sindicato, com reunião sobre Cassi e Saúde. Em outubro voltamos a São Paulo para reuniões com dirigentes sindicais e com bancários nas bases. Estivemos na IX Conferência de Saúde em novembro, com quase 500 participantes. E, por fim, fomos a Ribeirão Preto em 27/11 para participar de uma plenária sobre Cassi e Previ a convite das associações paulistas.

9.2.18

Cassi recebe selo de reacreditação internacional em atenção primária


Comentário do Blog:

Olá prezad@s associados e participantes da Cassi e companheir@s de lutas pela saúde e direitos dos trabalhadores.

É com alegria que reproduzimos abaixo a informação sobre a manutenção do selo de Acreditação de nossas unidades de atendimento em saúde da Cassi no DF, as CliniCassi.

A estrutura própria de Atenção Primária da Caixa de Assistência, a maior e mais antiga autogestão do país, atua com equipes profissionais de altíssima qualidade e merece ter o reconhecimento da qualidade de nosso trabalho de acolhimento e cuidado dos participantes.

Ao longo do mandato como gestor responsável pelas unidades próprias da Cassi, fiz um grande esforço em estar em permanente contato com as equipes de atendimento das 65 CliniCassi que temos nas capitais e interiores de alguns Estados. Fiz um esforço tremendo em visitar as nossas estruturas e já conheço 42 unidades CliniCassi.

Nosso desejo e nossa convicção é que a comunidade Banco do Brasil tenha a oportunidade de estar toda ela acompanhada, monitorada e orientada no uso do sistema de saúde da Cassi através da Estratégia Saúde da Família (ESF) e unidades CliniCassi como já explicamos que esse objetivo consta nos documentos e nos relatórios anuais da Cassi desde 2004.

Nossas equipes desenvolveram estudos ao longo do mandato que comprovam a eficiência tanto nos resultados em saúde para aqueles vinculados à ESF quanto no uso melhor dos recursos econômico-financeiros da Cassi na utilização dos serviços da rede credenciada. Estamos falando em sustentabilidade do modelo assistencial. Leiam os boletins Prestando Contas Cassi (AQUI) que abordam esses resultados e estudos.

Ao longo dos anos após a Acreditação das unidades do Distrito Federal (2014), apropriamos e integramos às dezenas de unidades de atendimento CliniCassi processos novos conquistados durante a certificação. Porém, nós temos diversas melhorias a serem feitas em Unidades que precisam de investimentos apropriados. O custo benefício é pequeno em relação ao que trará de qualidade para o atendimento dos participantes.

O caminho é esse do foco na promoção de saúde, prevenção de doenças e coordenação de cuidados a partir das unidades próprias e equipes ESF. Parabéns aos nossos profissionais e aos associados e participantes da Caixa de Assistência.

William Mendes
Diretor de Saúde e Rede de Atendimento (mandato 2014/2018)

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(Reprodução de matéria do site da Cassi)

Equipes das CliniCassi e Unidade Cassi DF.

Duas Unidades da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, as CliniCassi Brasília Norte e Sul, ambas no Distrito Federal, foram recertificadas pela segurança e qualidade no atendimento prestado aos participantes. O selo é concedido pela Joint Commission International (JCI) - órgão que atesta a qualidade das instituições de saúde no mundo. Na prática, significa que o público dessas unidades pode contar com segurança, controle de infecções e atendimento clínico em padrões de excelência internacional. Ambas, Brasília Norte e Sul, já tinham sido certificadas em 2014.

O relatório final da avaliação, com o resultado do processo de recertificação, foi apresentado no dia 6 de fevereiro, em Brasília, para a Diretoria Executiva da Cassi. Na ocasião, o presidente Luis Aniceto, parabenizou o empenho da Unidade DF e das CliniCassi Norte e Sul na busca pela excelência. “A experiência influencia também outras áreas da Cassi e as demais CliniCassi existentes no Brasil a buscar ainda mais o aprimoramento de seus processos”, reforçou ele.

A JCI avaliou em média 500 elementos de mensuração, do manual de Acreditação de Atenção Primária, dentre eles, a identificação correta do paciente, efetividade da comunicação, risco de quedas e redução dos riscos de contaminação associados aos cuidados em saúde. “Dos itens avaliados, somente 12 tiveram sugestões de melhorias, o que é considerado muito pouco dentro do universo estudado”, explicou a Gerente da CliniCassi Brasília Norte, Thatiana Carrijo.

O Gerente Executivo de Saúde da Cassi, Sandro Sedrez dos Reis, frisou a importância deste selo para a Caixa de Assistência, reiterando o compromisso da Instituição com os associados. “Realizada a cada três anos, a acreditação da JCI estimula a melhoria contínua e sistemática de toda a CliniCassi, no processo de atendimento e no cuidado com o paciente”, complementou.

Para o gerente da Unidade DF, Alberto Alves Júnior, “essa é uma conquista que atribui altíssimo valor para a Cassi. A acreditação, concedida pela JCI, além de uma conquista pelo que representa na área da saúde, revela o esforço e a competência dos profissionais do quadro da Caixa de Assistência naquilo que se propõem a fazer”.

“As CliniCassi Brasília Norte e Sul são os únicos centros de atenção primária acreditados no Brasil pela JCI, o que reflete a dedicação e o comprometimento da Cassi com o participante”, disse a Gerente da CliniCassi Brasília Norte, Thatiana Carrijo.

“Os ganhos com o processo são percebidos na qualidade do cuidado prestado aos participantes, na qualificação dos profissionais envolvidos e no fortalecimento da imagem da Cassi”, acrescentou a Gerente da CliniCassi Brasília Sul, Larissa Picarelli.

Para a Gerente de Atenção à Saúde da Unidade DF, Lucineide Barbosa, o processo que levou a recertificação propiciou a implementação de uma cultura de qualidade e segurança nas duas CliniCassi, impactando na melhoria dos processos assistenciais, garantindo maior eficiência e credibilidade nos serviços próprios.


Fonte: Cassi